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Consultoria de obras consumiu R$ 1,5 milhão

Consultoria de obras consumiu R$ 1,5 milhão

Redação

18/03/2010 - 08h15
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A Prefeitura pagou R$ 1,5 milhão ao consórcio de empresas RES – Planejamento em Drenagem Urbana para elaborar os projetos do conjunto de obras de contenção de enchentes executadas na bacia do Prosa e Sóter que se mostraram ineficazes depois dos estragos provocados pelo temporal do último dia 27 de fevereiro. Participaram do grupo as empresas Rhama Consultora Ambiental Ltda., Ecoprime Engenharia em Meio Ambiente Ltda. e Schettini Engenharia Ltda., que ainda tiveram a responsabilidade de elaborar um programa municipal de drenagem, um manual de drenagem urbana e um banco de dados georreferenciado. As empresas responsáveis pela consultoria, até aqui, têm sido poupadas de críticas e questionamentos. As intervenções realizadas nas bacias dos córregos Prosa e Sóter custaram aos cofres públicos R$ 19,9 milhões. Pelo menos R$ 32 milhões devem ser gastos para consertar os estragos. Por enquanto, a única certeza, além de que todo esse dinheiro escoou junto com a enxurrada, é de que a conta vai ser paga pelo contribuinte. A verba foi obtida pela Prefeitura por meio de um empréstimo contratado junto à Caixa Econômica Federal em 2006. O financiamento tem como garantia parcelas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de Campo Grande, com autorização de bloqueio automático em caso de atraso no pagamento de qualquer parcela. Fica evidenciado que não se trata de verba federal, mas de recursos do município, o que não deixa dúvida sobre a competência do Ministério Público Estadual para investigar, se neste caso, houve desperdício de dinheiro público. A Secretaria Municipal de Infraestrutura até agora não mostrou disposição de apurar se houve erro de projeto, na sua elaboração ou execução, assumindo antecipadamente a defesa das empresas e dos consultores contratados. “O projeto foi tecnicamente bem elaborado. Sem estas obras, os estragos seriam ainda maiores”, sustenta o secretário João Antonio De Marco. Ele está convencido de que faltaram investimentos. Seria preciso gastar mais R$ 42 milhões com a construção de mais seis barragens de contenção (foram feitas três no Córrego Sóter, ao custo de R$ 700 mil cada uma), pelo menos outro piscinão nas avenidas Ceará e Mato Grosso, além do redimensionamento da drenagem de alguns bairros localizados nas bacias do Prosa e Sóter. Contrato de R$ 24 milhões O contrato original firmado entre Prefeitura e Caixa prevê financiamento de R$ 24,8 milhões. O dinheiro financiado era do Programa Saneamento Para Todos, com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Seriam realizadas obras de contenção de enchente nos fundos de vale dos córregos Prosa, Imbirussu, Sóter, Vendas, Anhanduí, Cascudo e Cabaça. Também serão beneficiados os bairros Jardim Noroeste, Panorama, Vila Célia, Chácara Cachoeira, Jardim dos Estados e Recanto dos Pássaros, com obras como implantação de galerias de águas pluviais e contenção de inundações. Segundo a Caixa Econômica Federal, até agora, foram liberados R$ 19 milhões (dos R$ 24,5 milhões previstos), porque as obras no Rio Anhanduí foram paralisadas para que o projeto fosse refeito. Também ficou de fora a drenagem nos bairros Noroeste e Jardim Panorama.

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PRF flagra veículo trafegando a 200 km/h na BR-163 em Campo Grande

Flagrante aconteceu neste domingo e motorista foi multado e deve ter a CNH suspensa, segundo a Polícia Rodoviária Federal

20/01/2025 18h45

Motorista foi flagrado dirigindo a 200 km/h em rodovia de Campo Grande

Motorista foi flagrado dirigindo a 200 km/h em rodovia de Campo Grande Foto: Divulgação / PRF

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) flagrou um veículo trafegando a 200 km/h no fim da manhã desse domingo (19), na BR-163, em Campo Grande.

A BR-163 é conhecida como rodovia da morte devido ao alto número de acidentes com óbitos registrados e, em postagem nas redes sociais, a PRF salientou os riscos de dirigir em alta velocidade.

"O excesso de velocidade só te deixa mais perto de uma tragédia", diz a publicação.

"Além de agravar lesões em casos de acidente, o excesso de velocidade prejudica o tempo de reação do motorista a um imprevisto na pista, como um animal que invade a pista ou um pedestre atravessando", acrescenta a PRF.

Por fim, a Polícia Rodoviária Federal informou que dirigir acima de 50% da velocidade máxima é considerado infração gravíssima, com multa de R$ 880,41 e suspensão da carteira nacional de habilitação (CNH).,

O limite de velocidade na BR-163 varia de acordo com o trecho da rodovia e a sinalização presente, mas varia entre 80 km/h a 100 km/h, dependendo do tipo de pista (simples ou duplicada).

O que diz a lei

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB), no artigo 218, dispõe que é infração "transitar em velocidade superior à máxima permitida para o local, medida por instrumento ou equipamento hábil, em rodovias, vias de trânsito rápido, vias arteriais e demais vias".

Quando a velocidade for superior à máxima em até 20% a infração é média, com pena de multa de R$ 130,16.e 4 pontos na CNH.

Quando for acima de 50%, é infração gravíssima, com multa de R$ 880,41 e suspensão do direito de dirigir, conforme informou a PRF.

Já no artigo 61, o CTB dispõe que velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de sinalização, obedecidas suas características técnicas e as condições de trânsito.

Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será de:

nas rodovias de pista dupla:

  • 110 km/h (cento e dez quilômetros por hora) para automóveis, camionetas, caminhonetes e motocicletas
  • 2. 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os demais veículos

nas rodovias de pista simples:

  • 100 km/h (cem quilômetros por hora) para automóveis, camionetas, caminhonetes e motocicletas
  • 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os demais veículos

nas estradas:

  • 60 km/h (sessenta quilômetros por hora)

Lembrando que esses limites são para os locais onde não houver sinalização. Nos casos onde há a sinalização, vale o que está indicado.

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Idoso é preso em MS após estuprar amiga da neta de 7 anos

Crime teria acontecido em 2021; criminoso foi localizado em assentamento próximo ao município de Nova Alvorada do Sul

20/01/2025 18h10

Delegacia de Nova Alvorada do Sul, onde o suspeito foi levado

Delegacia de Nova Alvorada do Sul, onde o suspeito foi levado Reprodução, PC

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Um idoso de 71 anos acabou preso na manhã desta segunda-feira (20), após estuprar a amiga de sua neta de apenas 7 anos.

O crime teria acontecido no ano de 2021, no monicípio de Rondonópolis, interior do Mato Grosso. De acordo com a investigação, o suspeito teria abusado sexualmente a vítima ao longo de vários meses.

A criança costumava frequentar a sua residência do criminoso para brincar com sua neta. Conforme a Polícia Civil, o criminoso estava foragido desde a data do crime.

Durante o cumprimento do mandado de prisão, os agentes localizaram o idoso próximo ao assentamento Pana em Nova Alvorada do Sul, município a cerca de 120 quilômetros da capital Campo Grandede.

Os agentes sul-mato-grossenses contaram om o apoio da delegacia de Rondonópolis, no Mato Grosso. Após detido e preso, o criminoso agora está à disposição da Justiça.

Estupro de vulnerável

Neste ano, já foram registrado 55 casos de estupro em Mato Grosso do Sul, conforme dados da Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), o que dá uma média de três vítimas por dia.

A maioria dos casos foram registrados em Campo Grande, que já tem 16 casos neste ano.

Dos registros em Mato Grosso do Sul, 27 vítimas eram crianças e 15 adolescentes, totalizando 42 vítimas menores de 18 anos.

Do total de vítimas, 40 são do sexo feminino, 12 do sexo masculino e três não foi informado.

No ano passado, durante todo o mês de janeiro, foram registrados 234 estupros no Estado. Durante todo o ano, 2.353 casos, sendo 1.085 vítimas crianças e 819 adolescentes.

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