A contagem dos votos da eleição para conselheiro tutelar de Campo Grande começou por volta das 8h desta segunda-feira (7) e até o final da manhã não havia nem a primeira parcial dos votos. A apuração acontece no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) e até o final da manhã ainda contabilizava os votos depositados nas primeiras três urnas.
A reportagem do Correio do Estado esteve no TRE-MS na manhã desta segunda-feira, entretanto foi impedida de fazer imagens do local onde é feita a apuração dos votos porque, segundo o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Celso José Santos, essa seria uma determinação do promotor da infância e juventude Paulo Iunes, que acompanha o processo seletivo.
No local, candidatos acompanham a apuração, mas com os celulares desligados. Não há previsão de quando a apuração deva terminar. A concorrência elegerá 25 conselheiros que serão destinados aos cinco Conselhos Tutelares de Campo Grande.
Na Capital, mais de 90 candidatos participaram da disputa, sendo que desse número, 77 foram homologados pela comissão de seleção, os outros entraram com um mandado de segurança na Justiça e concorreram à vaga sob judice.
A votação foi realizada em todas as cidades do país neste domingo (6). Na Capital, o processo foi marcado por muita desorganização, com falta de cédulas de papel e pessoas impedidas de votar por não estarem com o nome na lista dos eleitores aptos.
Em algumas escolas, por conta da falta de cédulas, a fila de espera chegou a durar duas horas. Na manhã desta segunda-feira, o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) chegou a falar sobre o processo de seleção, durante agenda pública.
“Não sei se atrapalhou, mas em razão da desorganização, te aconselho a acompanhar quem era o responsável por essa organização, Tribunal Regional Eleitoral e para o conselho, que é um órgão autônomo. Nada é da prefeitura”, afirmou.
A apuração, que não foi feita logo após o fim da votação, às 17h de domingo, terá pausa para o almoço e recomeça à tarde. Do lado de fora do TRE-MS muitos candidatos que acompanhavam a apuração se mostravam indignados com os problemas relatados por eles que teria sido apresentados ao longo do processo, desde a prova escrita até as eleições.
Motivo pelo qual os candidatos afirmam ter tido um número elevado de candidatos que recorreram à Justiça para participar do processo seletivo.