O desembargador Carlos Eduardo Contar vai suceder o desembargador Paschoal Carmello Leandro na presidência do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. A escolha dos gestores para a corte no biênio 2021-2022 ocorreu em sessão do Tribunal Pleno, nesta quarta-feira (21).
A vice-presidência do TJ ficará a cargo do desembargador Sideni Soncini Pimentel, e a Corregedoria-Geral de Justiça será assumida pelo desembargador Luiz Tadeu Barbosa Silva.
A eleição, segundo informou o tribunal, ocorreu por aclamação. Contar agradeceu a confiança dos pares na ocasião. “Quero pedir que, independente de vícios e paixões cujas imperfeições devemos sempre afastar de nós, todos estejam ao meu lado no propósito de renovar, criar e inovar os valores creditáveis à Justiça. (…) O meu propósito é com a valorização da magistratura, cujo objetivo não é apenas o de enaltecer os juízes e desembargadores, mas o de entregar uma justiça rápida e facilitada, com acertos e erros naturais, porém, com a certeza de que o melhor terá sido feito”, disse ele.
Nascido em Campo Grande, Carlos Eduardo Contar está em sua segunda passagem pelo Tribunal de Justiça. A primeira foi no início da carreira, quando ingressou como auxíliar e técnico judiciário. Em 1986, ingressou no Ministério Público de Mato Grosso do Sul, ao ser aprovado no concurso para promotor de Justiça.
Em julho de 2001, foi promovido a procurador de Justiça, e em agosto de 2007, ingressou na magistratura como desembargador na vaga correspondente ao quinto constitucional reservada ao Ministério Público.
É integrante vitalício do Órgão Especial e já presidiu a 2ª Câmara Criminal, a Seção Criminal, a 2ª Seção Criminal, além de atuar como integrante do TRE/MS, nos biênios 2015/2017 e 2017/2019.
Em junho de 2018, conquistou o primeiro ISO 9001 entre todos os órgãos públicos de Mato Grosso do Sul. A mais importante certificação de Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ) no mundo foi concedida após auditoria realizada pela Quality Management System Certification Services, empresa de origem australiana, organismo acreditador habilitado pela International Standardization Organization (ISO), como coroamento de um trabalho sistêmico e eficiente que reduziu substancialmente os processos do gabinete para um acervo mínimo.