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Contra paralisação na Solurb, prefeito aciona Justiça e Ministério Público do Trabalho

Contra paralisação na Solurb, prefeito aciona Justiça e Ministério Público do Trabalho

VÂNYA SANTOS

09/09/2015 - 11h25
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O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), informou nesta quarta-feira (9) por meio de nota de esclarecimento, que acionou o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Poder Judiciário para apurar o fato de a concessionária de lixo, Solurb, não pagar seus funcionários.

O atraso de um dia no pagamento dos salários fez com que 1.080 trabalhadores cruzassem os braços no início da noite desta terça-feira (8), deixando a cidade sem os serviços de coleta de lixo e limpeza urbana.

A empresa, por sua vez, alega que não efetuou o pagamento por culpa da prefeitura, que não fez os repasses dos últimos três meses. Já a prefeitura nega o atraso. Confira o documento na íntegra:

 

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Em 2013, quando assumimos a administração municipal, enfrentamos as mesmas dificuldades, criadas pelos mesmos personagens, que estamos enfrentando hoje. Ao reassumirmos a prefeitura, encontramos o cofre sem recursos, a despensa vazia, a farmácia desabastecida e muitas dívidas a serem pagas. O dinheiro sumiu e as contas ficaram.

A Solurb, empresa responsável pela coleta de lixo, já recebeu em 2015, o valor de R$ 56 milhões, sendo que o último pagamento ocorreu no dia 24 de agosto. Não existem pagamentos em aberto com a Solurb, pois as despesas dos serviços dos meses de junho e julho ainda não foram liquidadas. O processo está em andamento para ser atestada a prestação de serviço e somente após a medição e conferência minuciosa é que novo pagamento será feito. Lembrando que pela legislação, a prefeitura tem até 90 dias para realizar o pagamento, prazo também previsto no contrato firmado entre a empresa e a administração.

É fundamental relembrar que os proprietários desta empresa estão envolvidos na Lama Asfáltica e no Coffe Break, operações da Polícia Federal e Gaeco, acusados de diversos crimes, inclusive o de tramar a cassação do nosso mandato.

E da mesma forma que em 2013, novamente a Solurb deixa de pagar seus funcionários para pressionar a administração municipal. Não aceitaremos que esta situação se repita.

Já estamos tomando todas providências legais, acionando o Ministério Público do Trabalho e a Justiça e não iremos permitir que os interesses individuais e escusos de quem quer que seja penalizem a nossa população.

visita técnica

Adriane Lopes visita São Paulo em busca de soluções para a saúde de Campo Grande

Prefeita se reuniu com secretário de Saúde da capital paulista para trocar experiências e levantar modelos que possam ser adaptados na capital de MS

22/05/2025 17h31

Prefeita fez visita técnica à Secretaria de Saúde de São Paulo

Prefeita fez visita técnica à Secretaria de Saúde de São Paulo Foto: Divulgação

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A prefeita Adriane Lopes (PP) se reuniu, nesta quinta-feira (22), com o secretário municipal de Saúde de São Paulo, Luiz Carlos Zamarco, com objetivo de buscar modelos que possam ser adaptados para fortalecer a saúde públlica de Campo Grande.

De acordo com o Executivo Municipal, entre os temas debatidos no encontro estão o financiamento do setor, modelos de gestão, ampliação de leitos e vagas, fortalecimento da atenção primária, aquisição de equipamentos, uso de tecnologia e inovação na saúde pública.

“Nossa reunião teve o objetivo de conhecer de perto programas e ações bem-sucedidas na área da Saúde. Estamos em busca de soluções que possam ser implementadas em Campo Grande, sempre pensando na melhoria do atendimento à nossa população", disse a prefeita.

"Vimos projetos como o uso de tecnologia, prontuário eletrônico, modernização das unidades com foco na humanização e também um programa específico para a saúde mental dos servidores. Cada ação reforça nosso compromisso em buscar soluções que melhorem a vida das pessoas”, acrescentou Adriane Lopes.

O motivo da visita técnica ter sido feita em São Paulo é o fato da cidade ser uma referência nacional em saúde.

São Paulo conta com a maior rede de saúde da América Latina, sendo exemplo em tecnologia aplicada à gestão pública de saúde.

A prefeitrua reforça que os principais destaques, que serão discutidos para adaptação na saúde pública local, são o prontuário eletrônico integrado, agendamento online de consultas e exames, além de telemedicina e plataformas de telediagnóstico, que ampliam e agilizam o acesso da população aos serviços.

Além da prefeita, participaram do encontro a secretária de Planejamento Estratégico, Catiana Sabadin; o secretário de Licitações, André Brandão, e o diretor-presidente da Agência Municipal de Habitação, Cláudio Marques.

A secretária de Saúde, Rosana Leite, não participou da comitiva.

Outro compromisso

A agenda da prefeita em São Paulo também compreendeu uma reunião com executivos do Banco Safra.

Na instituição, foram discutidas possíveis soluções financeiras e linhas de crédito para investimentos no desenvolvimento de Campo Grande.

A prefeitura não detalhou quais são os investimentos e valores pleiteados.

CÂMARA

Vereadores derrubam veto da Prefeitura sobre repasse de R$8,7 mi a entidades sociais

Os vereadores garantiram, em votação, a destinação dos repasses às instituições

22/05/2025 16h15

Vereadores criticaram o veto a Projeto de Lei

Vereadores criticaram o veto a Projeto de Lei Divulgação/CMCG

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Os vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande derrubaram o veto da do Poder Executivo ao Projeto de Lei nº 11.736/25, garantindo a destinação de R$8,7 milhões a entidades assistenciais e de saúde. O Projeto de Lei institui o Plano de Aplicação de Recursos do Fundo de Investimentos Sociais e o veto foi derrubado por unanimidade durante a sessão ordinária desta quinta-feira (22). 

Os vereadores mostraram indignação com o indeferimento do Projeto e ressaltaram a importância do trabalho das pessoas do Terceiro Setor, além de defenderem o aumento nos valores que precisam ser repassados às instituições. 

Os recursos auxiliam os trabalhos desenvolvidos por instituições que atendem crianças e adolescentes, pessoas com deficiência, famílias que estão em situação de vulnerabilidade, hospitais, unidades de saúde e de tratamentos. 

O presidente da Câmara, o vereador Epaminondas Neto, o Papy, ressaltou que “a Câmara tem um compromisso com o Terceiro Setor, que presta um serviço para a população que o município não consegue atender. Então, não tem como esse prejuízo ficar para as instituições e a Câmara defende esse interesse”. 

Para ele, a derrubada do veto não é uma forma de ‘bater de frente’ com o Executivo, mas uma forma de defender a posição da casa de leis, para que haja uma solução para esse pagamento. 

O projeto de lei aprovado na Câmara garante que cada vereador possa destinar R$300 mil para instituições, sendo R$150 mil para entidades da área de assistência social e outros R$150 mil para a área da saúde, recursos estes que estão previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA).

Com a derrubada do veto, a proposta com as emendas será expedida pelo presidente Papy e se torna lei. 

Instituições

Representantes de várias instituições sociais estiveram presentes para acompanhar a votação. Para a presidente da Associação Sul-Mato-Grossense de Amparo à Criança e ao Adolescente, Meire Pasquini, as emendas têm um valor fundamental para a entidade, pois elas garantem que o trabalho continue. 

“A expectativa quanto ao trabalho dos vereadores foi atendida, especialmente no que diz respeito à importância das emendas destinadas à nossa instituição. Estou muito feliz, pois foi essencial a derrubada do veto para que a gente possa dar continuidade ao nosso trabalho. Nós que estamos na ponta, lidando diretamente com a população, muitas vezes não conseguimos contar com o apoio do Poder Público Municipal. Por isso, essas emendas têm um valor fundamental — são elas que nos permitem manter nossas atividades funcionando”, ressaltou. A entidade atende 70 crianças.

Veto

De acordo com a prefeitura, a justificativa foi de que “o veto é medida que se impõe e tem como diretriz o ajuste fiscal, com objetivo de promover o equilíbrio entre receita e despesa, priorizando obras e serviços em andamento em detrimento de novos investimentos”. 
 

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