Cidades

PESQUISA DE PREÇOS

Cursos superiores aumentam 11,7%

Cursos superiores aumentam 11,7%

BRUNA LUCIANER, COM INFORMAÇÕES DO NOTÍCIAS MS

10/01/2011 - 07h49
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Pesquisa realizada pelo Procon/MS apontou aumento de 11,74%, em relação a 2009, nos valores cobrados pelas instituições de ensino superior de Campo Grande. O mesmo levantamento identificou redução de 1,74% no interior do Estado.

O levantamento considerou 37 cursos de graduação em oito municípios. A pesquisa foi realizada em cinco estabelecimentos de ensino da Capital e oito do interior.

Em Campo Grande a menor mensalidade é dos cursos de Secretariado Executivo Bilingue e Biblioteconomia da Funlec, enquanto a mais cara é do curso de fisioterapia na faculdade FCG. No interior a mensalidade mais baixa, no valor de R$ 295,00, é para o ano inicial dos cursos de Geografia, História e Letras da Faculdade de Ponta Porã (FAP), já o mais caro é Medicina Veterinária na faculdade Anhanguera de Dourados. Os cursos de Medicina e Odontologia não foram avaliados em nenhuma das cidades.

Também foram levantados os valores dos cursos de Ensino a Distância de Análise de Desenvolvimento de Sistemas e Tecnologia em Gestão Ambiental na faculdade Estácio de Sá, que custam R$ 417,96 e R$ 275,00 respectivamente.

A pesquisa serve de referência para as definições de valores para o programa de incentivo educacional do governo do Estado Vale-Universidade, coordenado pela Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas), mas também pode ser utilizada como base de custo para outros estudantes. “A intenção é estabelecer um parâmetro de comparação para os universitários”, destaca o superintendente do Procon, Lamartine Ribeiro.

Cidades

Clínica Veterinária é condenada por tratamento errado e morte de cachorra

A Justiça condenou a clínica a indenizar a tutora, após tratar leishmaniose como doença do carrapato e submeter o animal a duas cirurgias

18/06/2025 17h23

Crédito: Freepik

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Após contratar um plano de saúde para a cachorra, que recebeu um diagnóstico errado dado por uma clínica veterinária, a Justiça determinou que a tutora receba mais de 13 mil reais.

O caso ocorreu no município de Paranaíba, que fica a 406 km de Campo Grande.

Conforme a ação, a mulher contratou, em setembro de 2020, o plano de saúde na clínica. Exames iniciais descartaram a possibilidade de que a cachorra estivesse com leishmaniose.

No ano seguinte, o animal apresentou dificuldade para andar e perdeu o apetite. Uma série de exames foi realizada, assim como diversos tratamentos.

O médico veterinário descartou a hipótese de leishmaniose e iniciou tratamento para doença do carrapato.

Como a cachorra não melhorava, foi submetida a uma cirurgia nas patas traseiras para a colocação de placas metálicas. Algum tempo depois, a tutora procurou outro local para obter uma segunda opinião.

Os exames apontaram que a cachorra testou positivo para leishmaniose. Embora o novo tratamento tenha melhorado um pouco o quadro, devido à condição da cadela, as lesões não cicatrizavam.

Outra cirurgia acabou sendo realizada para a retirada das placas, mas o animal sofreu uma parada cardiorrespiratória e veio a óbito.

A defesa da clínica alegou ter utilizado os melhores equipamentos disponíveis e responsabilizou a tutora, afirmando que a recuperação não ocorreu adequadamente devido às condições em que a cachorra vivia em sua residência.

Sobre o óbito, justificou que ele ocorreu por complicações pós-cirúrgicas somadas à condição clínica do animal.

O laudo foi crucial para o desfecho do caso, ao demonstrar falha no diagnóstico precoce, uso de placas metálicas de tamanho inadequado e ausência de cuidados adequados no pós-operatório, tanto por parte da clínica quanto da tutora.

O juiz Plácido de Souza Neto, da Vara Cível de Paranaíba, reconheceu que as duas partes envolvidas tiveram culpa nos cuidados posteriores a cirurgia, conforme o artigo 945 do Código Civil.

“O dano moral é evidente, haja vista a angústia, o desespero e o sofrimento decorrentes da falha na prestação de serviço da clínica veterinária ao animal, que necessitava de tratamento adequado para minimizar o seu sofrimento”, analisou o magistrado.

Dessa forma, a clínica foi condenada a pagar R$ 8.796,81 pelos danos materiais (metade do valor total solicitado) e R$ 5.000,00 por danos morais, ambos com correção monetária e juros.

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Saúde

Pressão do "mais louco do Brasil" faz governo transferir pacientes de Ivinhema

Prefeito Juliano Ferro foi às redes sociais denunciar superlotação e falta de vagas; em menos de um dia, Estado de MS autorizou transferências para outras cidades

18/06/2025 17h12

Prefeito de Ivinhema, Juliano Ferro

Prefeito de Ivinhema, Juliano Ferro Reprodução

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Menos de 24 horas depois de o prefeito de Ivinhema, Juliano Ferro (PSDB), ir às suas redes sociais queixar-se da superlotação do hospital municipal da cidade que administra e da falta de vagas em hospitais de referência, regulados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), os pacientes do hospital de Ivinhema conseguiram vaga em outras cidades, como Dourados, Campo Grande e Nova Andradina. Eles chegaram a esperar mais de 10 dias por um leito.

“Depois da live que eu fiz (no Instagram), eles atenderam o meu pedido”, afirmou Juliano Ferro ao Correio do Estado. 

O prefeito se autodeclara “o prefeito mais louco do Brasil” em suas redes sociais. Só no Instagram, por exemplo, ele tem quase 1 milhão de seguidores e já chegou a atingir, em apenas um mês, mais de 20 milhões de impressões com seu conteúdo.

Na live em que mostrou pacientes de sua cidade aguardando há dias por cirurgias ortopédicas e cardíacas, por exemplo, Juliano Ferro queixava-se do atraso de um repasse de R$ 4,5 milhões, que, segundo ele, teria sido prometido pelo governo de MS.

“Já saiu do mundo, mas eu temo que o problema se repita lá na frente”, afirmou. “Em fevereiro prometeram R$ 4,5 milhões, agora já estão falando em R$ 3 milhões”, disse.

A SES emitiu nota após a reclamação de Juliano Ferro. Afirmou que a regulação das vagas no município de Ivinhema cabe ao polo do município de Dourados. “Todavia, estamos apurando a situação real junto à macrorregião para adequação à necessidade do caso específico”, informou.

Na mesma nota, o órgão do governo de Mato Grosso do Sul informou que está em andamento o repasse de R$ 3 milhões, por meio de um convênio, para o município, e que, desde o início da gestão de Riedel, Ivinhema já havia recebido aproximadamente R$ 15 milhões para o hospital.

A live

Na terça-feira (19), Juliano Ferro, o “mais louco do Brasil”, gravou um vídeo dentro e fora do hospital e não poupou palavras para criticar a SES, culpando-a pelo caos na saúde do município.

“Chegou a um ponto que não tem como eu não falar mais”, declarou o prefeito, afirmando que sua atitude reflete a realidade de diversas outras cidades do Estado. Eu recebi ligação de mais de 20 prefeitos dizendo que estão com a mesma situação que Ivinhema. É que as pessoas às vezes não querem levar a sua cara e não querem se expor, mas eu não vou ficar apanhando da população por uma atribuição que não é do município”, afirmou.

 

 

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