Cidades

Economia

Deficientes visuais poderão ter desconto de 20% na conta de luz

De acordo com IBGE, apenas 0,3% dos brasileiros com deficiência visual estão empregados

Da redação

19/08/2015 - 08h35
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Um projeto de lei que implica desconto de no mínimo 20% na tarifa de consumo de energia elétrica às pessoas com deficiência visual, foi apresentado ontem (18) pelo deputado Marcio Fernandes (PTdoB). Eles representam 16,72% da população de Mato Grosso do Sul, segundo pesquisa do IBGE realizada em 2012.

Para o autor do projeto de lei, o objetivo é desonerar os consumidores com deficiência visual de um serviço que para eles não faz diferença. “A nossa intenção não é a isenção da conta, até porque ele utiliza outros aparelhos em função da energia elétrica, mas sim amenizar com o desconto de 20% para os chefes de família que possuem deficiência visual”, explica Marcio Fernandes.

Ser um deficiente visual no Brasil é lidar todos os dias com novos desafios, um dos maiores é encontrar um emprego, os números não deixam dúvida. Segundo a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) pelo Ministério do Emprego e Trabalho (MET), apenas 0,3% dos brasileiros com deficiência visual estão empregados, na maioria das vezes com salários baixos em contrapartida com os altos custos das despesas essenciais, que em muitos casos são mais caras por exigirem características diferentes.

Na última quinta-feira (13), o deputado esteve na Associação dos Deficientes Visuais de Mato Grosso do Sul, em conversa com o presidente Silvan Cardoso e demais membros, eles explanaram suas dificuldades, e a conta de energia foi uma delas. Afinal, este tem ocupado o principal gasto no orçamento das famílias, e para àqueles que já enfrentam tantas limitações, tem sido uma batalha a mais.
 

Cidades

Tecnologia: empresa do MS ganha R$ 160 milhões com plataforma digital

'Fintech' foi fundada dentro de garagem em 2012, inspirada no sucesso das 'big techs', Google e Facebook

22/01/2025 16h15

Renato Fairbanks, presidente da Iugu

Renato Fairbanks, presidente da Iugu Divulgação, Iugu

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Uma empresa de Dourados, a 220 quilômetros da capital Campo Grande, faturou R$ 160 milhões com plataforma digital, classificada como uma empresa "fintech".

Conhecida como Iugu, a companhia começou na garagem da mãe do fundador, Patrick Negri, em 2012, inspirada no sucesso das big techs Google e Facebook na época.

Após 11 anos, em 2023, a receita da empresa aumentou em 73%, subindo seu faturamento de 93 milhões para 161 milhões de reais.

Esse desempenho assegurou o 8° lugar no ranking Exame Negócios em Expansão, na categoria de empresas com faturamento entre 150 e 300 milhões de reais.

Planejamento e trajetória

Negri teve o objetivo de simplificar processos financeiros e melhorar a eficiência. Com uma carteira de 700 clientes, o foco inicial da empresa foi a automação de cobranças recorrentes das empresas, conforme o site Exame.

No primeiro ano, Negri conheceu Renato Fairbanks, primeiro executivo a investir na empresa. Fairbanks tornou-se presidente em 2020 e Negri ficou como diretor de tecnologia, setor na qual atua até hoje.

Atualmente, conta com diversas empresas como clientes, como Conta Azul, Isaac, Contabilizei, Alice e Pier Seguradora.

A trajetória da Iugu começa com uma demanda do mercado: muitas empresas enfrentavam dificuldades para administrar processos financeiros de maneira eficaz, desperdiçando tempo e recursos.

"Empresas queriam crescer, mas lidavam com obstáculos operacionais devido a processos ineficientes. Nossa missão foi automatizar essas operações e liberar o potencial dos nossos clientes", afirma Renato Fairbanks, presidente da Iugu.

"Estar no centro onde os investimentos aconteciam foi essencial para o nosso crescimento. O Brasil estava vivenciando uma recuperação no setor de tecnologia, especialmente com o crescimento das soluções baseadas na nuvem", comenta o executivo após mudar-se para São Paulo em menos de um ano de fundação.

A plataforma de gestão para clínicas odontológicas Clinicorp, por exemplo, conseguiu aumentar em 45% o volume total de transações processadas entre 2023 e 2024, graças à API da Iugu, que automatizou a jornada de venda e cobrança dos clientes da empresa.

A plataforma de conteúdo educacional, Eduzz, é um outro exemplo. Ela necessitava de uma instituição de pagamento regulamentada pelo BC para agilizar a distribuição de pagamentos aos profissionais que geravam conteúdo na plataforma. Após encontrar a Iugu em 2020, manteve parceria com a fintech até atualmente.

O que são fintechs?

Conforme o Banco Central (BC), as empresas fintechs são companhias que introduzem inovações nos mercados financeiros por meio do uso intenso de tecnologia, com potencial para criar novos modelos de negócios. Atuam por meio de plataformas online e oferecem serviços digitais inovadores relacionados ao setor.

No Brasil, há várias categorias de fintechs: de crédito, de pagamento, gestão financeira, empréstimo, investimento, financiamento, seguro, negociação de dívidas, câmbio, e multisserviços.

Podem ser autorizadas a funcionar no país dois tipos de fintechs de crédito – para intermediação entre credores e devedores por meio de negociações realizadas em meio eletrônico: a Sociedade de Crédito Direto (SCD) e a Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP), cujas operações constarão do Sistema de Informações de Créditos (SCR).

Resultado Final

MPMS divulga classificação do processo seletivo para estágio e residência

O edital publicado nesta quarta-feira (22) no Diário Oficial do Ministério Público apresenta o resultado final e os resultados dos recursos

22/01/2025 16h00

Imagem Divulgação

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O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) divulgou o resultado final do 2º Processo Seletivo de Estagiários e Residentes, publicado na quarta-feira (22) no Diário Oficial (DOMP).

A aplicação da prova ocorreu no dia 15 de dezembro de 2024, em 54 municípios de Mato Grosso do Sul. Prestaram o exame 1.983 candidatos, dos quais 1.889 foram aprovados, 87 reprovados, 8 eliminados e 705 não compareceram.

Também estão disponíveis o resultado dos recursos, a classificação geral detalhada nos anexos do edital, bem como a classificação das pessoas com deficiência, dos candidatos negros e indígenas.

Além disso, há a classificação geral para os cursos de Direito (nível superior e residência jurídica) e para a residência na área de Tecnologia da Informação. O Edital Nº 11/2025 do processo seletivo apresenta o resultado dos recursos contra o resultado preliminar.

Como bem acompanhou o Correio do Estado, o MPMS abriu o processo seletivo para vagas de estágio e residência com  bolsa de até R$ 2,1 mil.

Nível Médio

O programa de estágio de nível médio será oferecido para os estudantes que se encontrem matriculados no 1º e 2º anos do ensino médio e possuam a idade mínima de 16 (dezesseis) anos completos na data da assinatura do Termo de Compromisso de Estágio.

A carga horária será de 20 (vinte) horas semanais, divididas em 4 (quatro) horas diárias, de segunda a sexta-feira, preferencialmente dentro do horário de expediente do MPMS, das 12h às 19h, com bolsa-auxílio no valor de R$ 782,73 (setecentos e oitenta e dois reais e setenta e três centavos).

Nível Superior

Já no caso dos estágios de nível superior/graduação, a carga horária será de 25 (vinte e cinco) horas semanais, divididas em 5 (cinco) horas diárias, de segunda a sexta-feira, preferencialmente dentro do horário de expediente do MPMS, das 12h às 19h, com bolsa-auxílio no valor de R$ 1.035,16 (mil e trinta e cinco reais e dezesseis centavos).

Em nenhuma hipótese será contratado ou mantido na função de estagiário o candidato aprovado que esteja
cursando somente dependência e/ou reprovação, bem como somente disciplina em razão de adaptação de grade.

Confira o resultado
 

 

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