Cidades

FERIADO

Delegacia da PF em shopping fecha na segunda-feira por conta de feriado

Local é procurado, principalmente, para a emissão de passaportes; expediente volta ao normal na terça-feira

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A Delegacias de Imigração, Segurança Privada e de Armas e Produtos Químicos da Polícia Federal, que está localizada no Shopping Campo Grande, não abrirá as portas na próxima segunda-feira (28) em comemoração ao dia do servidor público.

O local é procurado principalmente para a emissão de passaporte. De acordo com nota da Polícia Federal, o trabalho será retomado normalmente na terça-feira (29), com expediente a partir das 8h.

Confira a relação de documentos obrigatórios para obtenção do Passaporte:

DOCUMENTO DE IDENTIDADE: a partir de 12 anos de idade; A criança menor de 12 anos pode apresentar a Certidão de Nascimento em substituição ao documento de identidade;
CPF;

CERTIDÃO DE CASAMENTO: A pessoa que já teve o nome alterado a qualquer tempo, em razão de casamento, separação ou divórcio, deve apresentar além do documento de identidade, certidão de casamento atualizada com as devidas averbações/anotações, para a comprovação de nome(s) anterior(es);

TÍTULO DE ELEITOR + comprovantes de votação da última eleição ou Certidão de Quitação Eleitoral, no site www.tse.jus.br;

CERTIFICADO DE RESERVISTA: para homens até 45 anos;

BRASILEIRO NATURALIZADO: deve apresentar certificado de naturalização;

PASSAPORTE ANTERIOR;
GRU + comprovante de pagamento;
Para crianças até 3 anos, trazer foto 5x7, fundo branco, sem data.

PROCEDIMENTOS NA INTERNET / Site: www.dpf.gov.br

Clique em Requerer Passaporte, Verifique a Documentação Obrigatória, solicite a Emissão do Passaporte – preencha os dados, imprima o Protocolo de Solicitação e pague a Guia de Recolhimento da União – GRU, que será gerada automaticamente, junto com o protocolo.
Agendar data e horário para atendimento (também via internet) e comparecer no local, data e horário escolhidos, com os documentos originais.

Valor: R$ 156,07 – 1ª via ou novo passaporte (com a apresentação do anterior).
Valor: R$ 312,14 – caso o passaporte anterior tenha sido roubado ou extraviado.

Observações:
Após 90 (noventa) dias contados da entrevista, os passaportes não retirados serão automaticamente cancelados.

DATA PROVÁVEL DE ENTREGA: seis dias úteis.

- Menor de 18 anos – será exigida autorização do pai e da mãe, ou do juiz competente (JUIZADO DA INFÂNCIA E JUVENTUDE) – Rua da Paz, nº 14, Jd. Dos Estados, próximo a Prefeitura Municipal, fone (067) 3317-3428.

- Informações referentes a Vistos, entrar em contato com Consulado ou Embaixada do país desejado, ou no site: www.mre.gov.br.

Cidades

Polícia indicia "falsa biomédica" que deformou paciente em Campo Grande

A suspeita, que não possui nível superior, foi investigada após quatro mulheres que passaram por procedimentos estéticos irem parar no hospital, e uma delas ficar com deformidades

20/03/2025 15h33

Crédito: Freepik

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Uma mulher de 27 anos, que atendia pacientes se passando por biomédica e esteticista e levou pacientes a diversas internações após o atendimento, foi indiciada pela Polícia Civil de Campo Grande.

A investigação teve início quando quatro mulheres que foram atendidas pela suspeita, que atuava em um espaço de coworking, apresentaram sintomas graves após um tratamento estético de preenchimento labial em setembro de 2024.

A suspeita sequer possui formação superior e, ainda assim, se apresentava para as clientes como biomédica e esteticista.

Para se ter ideia, depois de realizar o procedimento, as vítimas foram parar no hospital, passaram por atendimento médico e, em um dos casos, uma paciente precisou ser submetida a uma traqueostomia.

Os laudos do Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol) indicaram que, ocorreram lesões de natureza gravíssima, já que uma vítima acabou com deformidade permanente na região da mandíbula em decorrência de fibrose.

Investigação

Policiais da Segunda Delegacia de Polícia (2ª DP) apreenderam, na residência da investigada, medicamentos de uso estético que só podem ser utilizados por profissionais formados em medicina, odontologia e biomedicina.

Além disso, a medicação não estava armazenada da maneira indicada. Outro ponto é que os produtos não possuíam registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e foram importados ilegalmente.

Na casa da “falsa biomédica”, a equipe localizou um diploma de estética falsificado em nome de uma faculdade de Campo Grande, o que, segundo a investigação, foi utilizado para induzir os pacientes ao erro, já que confiavam na suposta formação técnica da profissional.

Ao analisarem o certificado, os peritos constataram que o documento era falso.

Com isso, a Polícia Civil acionou a Justiça, que proibiu a mulher de continuar atuando como esteticista. A suspeita foi indiciada por lesão corporal de natureza gravíssima, uso de produto medicinal sem registro na Anvisa, indução do consumidor a erro e uso de documento falso.

O próximo passo fica a cargo do Ministério Público, que definirá por quais crimes ela será denunciada. Para se ter ideia, somando apenas as penas mínimas dos delitos cometidos, a reclusão ultrapassa dez anos e pode chegar a mais de 25 anos no máximo.

“São, em geral, métodos invasivos, com injeção de medicação além da derme”, explica a delegada que atuou no caso, Bárbara Alves. “São procedimentos caros, então o interessado deve sempre desconfiar de preços muito promocionais e pesquisar antes se o profissional possui registro no conselho de sua categoria”, alertou a Polícia Civil.

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Feminicídio

Caso Vanessa: Corregedoria da polícia aponta falhas, mas não pune ninguém

Para Corregedoria, todas medidas que estavam ao alcance das policiais foram concedidas; burocracia e lentidão de comunicação entre as instituições, porém, impediu a efetivação delas

20/03/2025 15h29

Vanessa Ricarte foi assassinada em 12 de fevereiro, horas depois de deixar a Casa da Mulher Brasileira

Vanessa Ricarte foi assassinada em 12 de fevereiro, horas depois de deixar a Casa da Mulher Brasileira Fotomontagem

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A investigação da Corregedoria da Polícia Civil sobre o atendimento que a jornalista Vanessa Ricarte, 42 anos, recebeu na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) horas antes de ser assassinada foi concluída, apontando algumas falhas no sistema de proteção às vítimas de violência doméstica. No entanto, não foram identificados culpados pelo não cumprimento de protocolos.

O procedimento da Corregedoria da Polícia Civil era a última investigação pendente sobre o feminicídio da jornalista. No início deste mês, o inquérito que apurou o assassinato de Vanessa pelo ex-noivo Caio Nascimento, 35 anos, foi encerrado, e ele acabou enquadrado pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul nos crimes de feminicídio (homicídio em que a condição de mulher da vítima é determinante para o crime), violência psicológica e tentativa de homicídio do amigo da jornalista.

As circunstâncias que levaram Vanessa Ricarte a desabafar com amigos horas antes de ser morta, queixando-se do mau atendimento na Casa da Mulher Brasileira, ainda não haviam sido devidamente apuradas, mas agora foram concluídas pela Polícia Civil.

Nenhuma delegada ou agente de polícia que atendeu Vanessa foi responsabilizada por alguma falha no atendimento. 

A Corregedoria da Polícia Civil fez a cronologia dos fatos: 

  • - Na madrugada, Vanessa procurou a Casa da Mulher Brasileira, foi devidamente atendida pelas policiais e assistentes sociais do local. 
  • - Pela manhã, às 7h, a solicitação para uma medida protetiva para Vanessa chegou no Poder Judiciário.
  • - A medida protetiva foi concedida pouco depois das 11h. 
  • - Às 16h44 do mesmo dia, a Patrulha Maria da Penha, serviço operado pela Guarda Municipal, foi acionada. Simultaneamente, Vanessa voltava para casa acompanhada de um amigo. 
  • - Entre 17h e 18h Vanessa teve forte discussão com o ex-noivo Caio, testemunhada por Joilson, e acabou ferida no peito e na barrica com facadas. 
  • - Vanessa foi atendida na Santa Casa no período noturno, e não resistiu aos ferimentos e morreu pouco antes da meia-noite daquele dia 12 de fevereiro. 
  • Fontes ligadas à Polícia Civil explicaram ao Correio do Estado, que o desabafo de Vanessa quanto ao mau atendimento foi um dos elementos centrais da investigação paralela à investigação do feminicídio, entretanto, todos os protocolos que estavam ao alcance da Polícia Civil foram cumpridos. 

Segundo a fonte, que pediu para sua identidade fosse preservada, ainda que o atendimento das delegadas da Deam não fosse cheio de empatia, e o acolhimento tenha ficado a desejar, as medidas que o protocolo de atendimento oferecia e estavam ao alcance das delegadas de polícia foram executadas, como por exemplo, o deferimento da medida protetiva e abertura da investigação.

A falha ocorreu na aplicação da medida protetiva que o poder público poderia dar. Vanessa morreu no intervalo entre a concessão da medida protetiva e a efetivação dela. 

A Polícia Civil não investigou responsabilidades no tocante ao Poder Judiciário, cujo oficial de Justiça foi notificar Caio da medida protetiva no dia seguinte ao assassinato, quando ela já estava morta e ele estava preso, ou mesmo quanto ao seguimento que a Guarda Municipal deu à notificação para dar proteção à Vanessa, enviada pela magistrada do caso minutos antes de ela ter sido esfaqueada.

 

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