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Denúncias contra direitos humanos podem ser realizadas através do WhatsApp

Denúncias de violações de direitos humanos e de violência contra a mulher, poderão ser realizadas agora pelo aplicativo

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Denúncias de violações de direitos humanos e de violência contra a mulher, feitas, especialmente, por meio do Disque 100 e o do Ligue 180, agora também poderão ser feitas via WhatsApp. Para receber atendimento ou fazer uma denúncia, o cidadão deve enviar uma mensagem para o número 61 99656-5008. Após resposta automática, ele será atendido pela equipe da central única dos serviços. A denúncia recebida será analisada e encaminhada aos órgãos de proteção, defesa e responsabilização em direitos humanos.

No lançamento oficial da plataforma na rede de proteção, coordenada pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, nesta quinta-feira (29), a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, destacou a importância de denúncias poderem ser enviadas já por meio de fotos e até vídeos via WhatsApp.  

“Isso nos antecipa muita coisa. Não é uma prova, mas é antecipação de prova inclusive para que o delegado na hora de ver o vídeo já analisar o tamanho da gravidade para já buscar medidas protetivas e restritivas”, disse.

A promotora de Justiça do Ministério Público de São Paulo Gabriela Mansur lembrou que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) já confirmou a validade probatória de prints, vídeos e fotografias com marcas das agressões. “Para nós, que somos os destinatários [da denúncia], como promotores de Justiça é muito importante esse convencimento e esses instrumentos para que nós possamos de fato trazer justiça proporcional à gravidade dos fatos”, afirmou.

Ao destacar o que Brasil é o quinto país do mundo no ranking de violência contra a mulher, Gabriela Mansur alertou que mulheres brasileiras que sofrem violência no exterior também podem denunciar pelo WhatsApp ou pelo número 180.  

“Nós estamos também montando fluxos para atender essa mulher no país em que ela sofre violência muitas vezes sozinha, sem falar a língua, sem conhecer a Justiça daquele país. E nós, como princípio da nacionalidade, temos o dever de proteger essas mulheres também no estrangeiro.

Ainda sobre mulheres brasileiras vítimas de violência fora do país, Damares Alves acrescentou que elas viajam com o número para denúncias, salvo nos contatos do de seus telefones celulares. A ministra lembrou casos de meninas que saem do país em busca de emprego e quando chegam ao destino são exploradas. Damares Alves também destacou que são frequentes casos de mulheres que se casam com estrangeiros e ficam cativas por, segundo ela, terem sido enganadas “por falsos príncipes”.

Canais

Além do WhatsApp, os canais de atendimento do Disque 100 e do Ligue 180 podem ser acessados pelo site da Ouvidoria e por outros aplicativos como o Direitos Humanos Brasil. Em todas as plataformas, as denúncias são anônimas e recebem um número de protocolo para que o denunciante possa acompanhar o andamento. Qualquer pessoa pode acionar o serviço, que funciona diariamente, 24 horas, incluindo sábados, domingos e feriados.

O serviço cadastra e encaminha os casos aos órgãos competentes. Além de denúncias, os canais disponíveis também podem ser acionados para esclarecer dúvidas e registrar reclamações e sugestões sobre o serviço.

Reivindicação

Policiais penais pedem transporte para deslocamento a trabalho em presídios afastados

Em uma ação coletiva, policiais penais da Agepen/MS também denunciam o transporte inadequado de presos em seus veículos particulares, sendo essa uma responsabilidade do Estado

16/04/2024 17h00

Os policiais penais também denunciam o uso inadequado de veículos particulares para realizar escoltas e deslocamentos oficiais. Foto: Agepen/MS

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Os policiais penais da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul (Agepen/MS) buscam na justiça o transporte diário para o trabalho em presídios afastados e de difícil acesso, em zonas rurais de Campo Grande. Sem meios de locomoção adequados, eles se veem obrigados a usarem seus veículos particulares ou de aplicativos, inclusive para o transporte de presos.

Foto arquivo/Processo

Diante disso, o Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária do Estado de Mato Grosso do Sul (Sinsap/MS) entrou com uma ação coletiva junto à Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande (MS), para obrigar a Agepen/MS e o Estado de Mato Grosso do Sul a fornecerem escolta adequada para o deslocamento dos policiais penais até os presídios localizados em áreas distantes da zona urbana, bem como o transporte para os custodiados do sistema prisional em casos de necessidade de atendimento médico hospitalar.

O sindicato destaca que alguns policiais penais realizam suas atividades em presídios estaduais que não são atendidos por transporte público regular, como é o caso das Penitenciárias da Gameleira e Jair Ferreira de Carvalho em Campo Grande, a Penitenciária Estadual de Dourados e o Presídio de Segurança Média de Naviraí.

Cabe destacar que até o ano passado, o serviço de transporte era fornecido aos policiais pela Agepen. No entanto, neste ano houve a suspensão repentina do transporte e sem a previsão de retorno.

Além da questão do transporte, os policiais penais também denunciam o uso inadequado de veículos particulares para realizar escoltas e deslocamentos oficiais, o que é considerado inaceitável, principalmente por se tratar da segurança pública.

Foto arquivo/Processo

Em um desses casos de abuso, uma servidora teve que usar seu carro particular de passeio, um Gol 1.0, para realizar o transporte (escolta/custódia hospitalar) de um preso da "Máxima" até o Hospital São Julião. No trajeto, seu veículo estragou, gerando prejuízos financeiros e também colocando em risco a vida da servidora.

Segundo a ação, a falta de transporte institucional ou indenização correspondente para esses deslocamentos é considerada desumana e inconstitucional, violando direitos sociais fundamentais previstos na Constituição Federal.

Por fim, o Sinsap/MS justifica que legalmente tanto a prática da Administração Pública quanto a legislação estadual preveem o fornecimento de transporte ou indenização (reembolso) para funcionários que precisam se deslocar para executar serviços externos, especialmente em locais de difícil acesso.

Agepen diz que escolta já está em processo de licitação

Em nota ao Correio do Estado, a Agepen/MS informou que a empresa responsável pelo transporte até o ano anterior suspendeu o contrato, e atualmente está em processo de licitação para a contratação de um novo serviço.

Confira a nota na íntegra:

“A Secretaria de Estado de Administração (SAD), por intermédio da Secretaria Executiva de Licitação (SEL), está realizando o levantamento de interesse dos órgãos em realizar a Contratação de transporte coletivo terrestre de passageiros, com condutor e combustível, para verificar a viabilidade de abertura de processo licitatório. A Agepen apresentou justificativa e estimativa de consumo, bem como manifestou interesse em participar do Sistema de Registro de Preços para Contratação de transporte coletivo terrestre de passageiros, com condutor e combustível, em atendimento ao Ofício Circular n. 312/SUCC/SAD/2023 e ao Decreto Estadual n. 16.122/2023. Desta forma, diante da missão de administrar o sistema penitenciário estadual, assegurar a custódia das pessoas privadas de liberdade e/ou monitoradas eletronicamente; executar as penas nos diversos regimes e promover condições para a harmônica integração social do condenado e do internado, tendo em conta a Visão em ser referência no correto cumprimento da Execução Penal e das políticas de reinserção social das pessoas privadas de liberdade que integram o sistema penitenciário estadual, a Agepen almeja suprir a demanda do transporte dos servidores, para Unidades que se localizam no entorno da Cidade de Campo Grande-MS.”

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CHUVAS

Em quatro dias, choveu o esperado para todo o mês de abril em Campo Grande

Desde o início do mês, foram registrados 130,8 mm na Capital, quantidade de precipitação 46,3% superior à média histórica

16/04/2024 16h21

Gerson Oliveira/Correio do Estado

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Nas últimas 24 horas, o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (CEMTEC), registrou chuva acumulada de 44,6 milímetros em Campo Grande. Se somado aos três dias anteriores, a quantidade de chuva na Capital já atingiu 89,4 mm - número equivalente à média histórica esperada para o todo mês de abril na Capital.

Desde o primeiro dia do mês, a estação meteorológica do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) já registrou 130,8 mm, número 46,3% superior à média histórica.

A Capital foi a 5º cidade de MS a registrar o maior acumulado de precipitação nas últimas 24h. A tabela divulgada pelo Cemtec coloca em evidência Nova Alvorada do Sul, onde choveu 63,2 mm no período; Miranda (48 mm); Maracaju (46,4 mm); e Dois Irmãos do Buriti (45,4 mm).

Confira o levantamento completo:

Previsão do tempo para MS

Entre quarta e quinta-feira (17 e 18), chega ao Estado uma frente fria, que indica tempo com variação de nebulosidade, principalmente na região sul de MS. O Cemtec não descarta a possibilidade de pancadas de chuvas e tempestades nas demais regiões do Estado, principalmente nesta quarta-feira.

Estão previstas temperaturas mínimas entre 13-17°C e máximas entre 25-29°C para as regiões sul e sudeste. Pontualmente, podem ocorrer temperaturas abaixo dos 13°C, com destaque na região sul do estado. Nas regiões sudoeste e pantaneira esperam-se mínimas entre 19-23°C e máximas entre 27-31°C. Para as regiões norte e bolsão esperam-se mínimas entre 22-24°C e máximas de
até 30-32°C. Em Campo Grande, são esperadas mínimas entre 17-22°C e máximas entre 27-29°C. Os ventos atuam do quadrante sul com valores entre 30-50 km/h e, pontualmente, podem ocorrer rajadas de vento acima de 50 km/h.

Alerta

O Inmet publicou um alerta para chuvas intensas, apontando risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas, e divulgou algumas recomendações:

  • Em caso de rajadas de vento: não se abrigue debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda
  • Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia.

Mais informações podem ser obtidas com a Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

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