Cidades

Tony Royster em CG

Depois de 6 anos, músicos da Capital se unem por baterista do rapper Jay Z

Nascido em Berlim, Tony Royster foi criado nos EUA e atualmente é baterista do Jay Z

Danielle Valentim

17/10/2015 - 07h10
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Depois de cinco anos do primeiro som coletivo de bateristas feito a céu aberto em Campo Grande, em 2014 o grupo retomou as atividades, ganhou o nome de MS Drum e novos integrantes. Neste ano, a oportunidade de aprender novas técnicas e tomar dicas, cara-a-cara com o alemão Tony Royster Jr, fez cerca de 100 bateristas do movimento MS Drum e do Jam Session "Unidos por um só propósito", se unirem e custearem a vinda do fenômeno dos tambores à Capital. O workshop está programado para novembro e coincidiu com a passagem do músico pelo Brasil, que também se apresentará em outras 12 cidades do País.

Os bateristas do MS Drum reiniciaram os encontros, que haviam sido paralisados desde 2009, no dia 15 de setembro de 2014 e desde então passaram a realizar o 'MS Drum Day', nos altos da Afonso Pena. Nos encontros, cada músico monta seu instrumento e toca no mesmo ritmo, temas sugeridos pelos próprios músicos, com a oportunidade de realizar solos em determinados momentos.

O 'MS Drum' não tem idealizador, mas é baseado em movimentos já existentes no país. O baterista Maykon Scudeller, disse ao Portal Correio do Estado, que o grupo ganhou força no ano passado, graças a facilidade de comunicação entre os músicos. "Quem estava presente, no primeiro encontro realizado na Praça do Peixe em 2009, com certeza foi avisado por ligação telefônica. Não existia a facilidade de um grupo no WhatsApp, como agora. Hoje organizamos tudo via internet, no grupo 'Bateras CG'", diz Maykon.

Já o evento Jam Session "Unidos por um só propósito", surgiu da necessidade de união entre os músicos evangélicos em Campo Grande. Jomar Fontes, o idealizador do projeto, reúne músicos, de diversas denominações evangélicas para tocar músicas de forma totalmente improvisada.

O projeto teve início, em 2012, incorporado ao Congresso de Arte, que já acontece há 10 anos na Primeira Igreja Batista de Campo Grande, porém, nesse ano tornou-se totalmente independente, acontecendo bimestralmente, no calçadão em frente à igreja, normalmente aos sábados, na Rua 13 de maio, Centro, às 10 horas da manhã.

OPORTUNIDADE

Maykon Scudeller e Jomar Fontes são os bateristas que estão a frente da organização do workshop de Tony Royster Jr. Segundo eles a ideia de trazê-lo foi meio mirabolante. Tudo começou quando os dois bateristas entraram em contato com o produtor Guilmor Ramos, responsável pela vinda de Tony Royster Jr. ao Brasil. Além de Tony, o produtor trouxe em agosto o baterista Aaron Spears.

"Fiquei sabendo do workshop do Tony e entrei em contato com o produtor Guilmor, que explicou como poderia trazê-lo a Campo Grande", disse Jomar.

Maykon que também é microempresário no ramo de acessórios para bateria recebeu a ligação do organizador de eventos, solicitando brindes para o evento.

"Ele ligou pedindo alguns brindes da loja, me contando que estava trazendo o Tony Royster ao Brasil. Depois ele me perguntou se eu não teria interesse em trazer Tony para Campo Grande. Eu e o Jomar Fontes colocamos no papel e vimos que ficava fora de cogitação, mas também vimos, que se o custo fosse rateado com mais músicos seria possível", conta Maykon.

UNIÃO DE FORÇAS

Os bateristas optaram pelo ''financiamento coletivo'', termo muitas vezes usado para descrever especificamente ações na Internet com o objetivo de arrecadar dinheiro para artistas, pequenos negócios, filantropia e até ajuda a regiões atingidas por desastres, e convocou todos os bateristas do MS Drum. "A galera aceitou muito bem a proposta e está sendo bacana. Todos estão cumprindo o que foi proposto", diz Maykon.

Tony Royster Jr ficou conhecido por ganhar o Guitar Center National Drum-Off em Hollywood e em seguida o Festival Modern Drummer, aos 11 anos. Além do talento de berço, Tony domina a 'Técnica Moeller', onde as mãos do baterista trabalham como se fossem um chicote, assim gerando muita força na batida. 

Tony também tem acordos de patrocínio com a DW Drums, Sabian Cymbals, Vic Firth paus, peles Evans, LP percussão, Drumframe, microfones Shure, e a Warner Bros Publications. Algumas de suas influências são Dennis Chambers, Jim Chapin e Billy Cobham.

BANDA JAY-Z

Dois de seus solos de bateria no You Tube já ultrapassam a marca de 3 milhões de visualizações. Atuamente, Tony viaja em turnê com o rapper Jay-Z como baterista da banda. Filho de Tony Royster Sr. e Royster Gayle, tem um irmão chamado Calvin Royster.

Empolgado com sua apresentação na Capital, sul-mato-grossossense, Tony já gravou até vídeo falando sobre a ansiedade da visita ao Brasil.

COMO COMPRAR

Os ingressos já estão sendo vendidos no valor antecipado por R$ 150. O workshop acontecerá no dia 24 de novembro, no Espaço Tempo de Deus, na Rua Rui Barbosa, 4055, esquina com a Rua São Paulo, em Campo Grande. O evento é patrocinado pela D'Groove Acessórios, RB Audio Tecnilogia em Eventos, LDC Transportes, QG Drums, Betel Center e Estudio Degrau. Outras informações pelos telefones (067) 9268-8478 - Jomar Fontes ou (067) 9232-3084 - Maykon Scudeller.

EDUCAÇÃO

Proibidos em salas de aula de MS, celulares deverão ficar nas mochilas

Estudantes que descumprirem a nova determinação poderão sofrer punições, como suspensão ou até mesmo ter o aparelho confiscado pelo professor

17/01/2025 09h30

Alunos do Estado deverão manter os celulares dentro das mochilas enquanto estiverem na escola

Alunos do Estado deverão manter os celulares dentro das mochilas enquanto estiverem na escola Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Com os celulares restritos em todas as salas de aula de Mato Grosso do Sul já a partir do início de fevereiro, o novo “lar” dos aparelhos será, ao máximo, a mochila dos próprios alunos. É o que aponta a resolução a ser anunciada pela Secretaria de Estado de Educação (SED) na primeira semana do mês que vem.

Quem tentar burlar a medida, a qual abrange todas as etapas da Educação Básica, poderá ter o aparelho pessoal confiscado pela direção da própria instituição de ensino.

A medida se estenderá durante as aulas, os intervalos e o período de recreio, sob a justificativa de “salvaguardar a saúde mental, física e psíquica de crianças e adolescentes”.

“Os alunos que não cumprirem podem sofrer as punições já previstas no próprio regimento das escolas – não criaremos nenhuma regra nova. Advertências, suspensão e, em último caso, a escola poderá recolher esse bem, o que é um problema, pois é um bem privado”, afirmou ao Correio do Estado o titular da SED, Hélio Daher.

O secretário destacou que a medida vai alterar uma cultura vigente, visto que o uso do aparelho celular se tornou cada vez mais proeminente, sobretudo entre os mais jovens.

O líder da Pasta disse que a manutenção do aparelho celular por parte do aluno é uma questão de segurança para os jovens, uma vez que, segundo ele, as orientações terão cunho pedagógico, “sobretudo no sentido de orientar os professores e as famílias dos alunos”.

Além do caráter pedagógico, os alunos poderão recorrer ao uso dos aparelhos celulares somente em casos de aviso prévio e sob o aval dos professores em sala de aula. Com a mudança, os contatos de urgência deverão, de acordo com Daher, ocorrer à moda antiga.

“Com a mudança, é claro que vamos gerar atrito entre os alunos, temos problemas com 
o vício de tela, mas antigamente os comunicados eram realizados diretamente com a escola, então não será uma coisa nova”, frisou.

Atualmente, a lei passa pela sua regulamentação, que deve acontecer no Conselho Nacional de Educação (CNE) e no Conselho Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul (CEE-MS).

Sancionado na terça-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Projeto de Lei nº 4.932/2024 deverá ser aderido pelas 27 unidades da Federação, medida que abarca estudantes da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.

A Pasta espera concluir essa regulamentação até o fim deste mês, uma vez que no dia 3 de fevereiro tem início a formação dos professores da Rede Estadual de Ensino (REE), momento em que eles deverão ser orientados sobre cada ponto da nova lei e de como cumpri-la.

No caso das escolas municipais de Mato Grosso do Sul e das instituições de ensino particulares, a regulamentação necessária será realizada pelo CEE-MS.

A LEI

Formulada em 2015, a lei é de autoria do deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS) e define como sala de aula todos os espaços escolares nos quais são desenvolvidas atividades pedagógicas sob a orientação de profissionais de educação.

Apesar da proibição, a lei terá exceção em casos em que os alunos necessitem da tecnologia para o desenvolvimento, a inclusão e a evolução pedagógica.

“Será permitido o uso de aparelhos eletrônicos portáteis por estudantes da Educação Básica, dentro ou fora da sala de aula, quando se destine a garantir a acessibilidade, a inclusão e os direitos fundamentais, bem como para atender às condições de saúde dos estudantes”, diz trecho da lei.

Em contrapartida, caberá às instituições de ensino e às escolas elaborarem estratégias para tratar ao que o texto do projeto classificou como “sofrimento psíquico e da saúde mental dos estudantes” e oferecer treinamentos periódicos para a detecção, a prevenção e a abordagem de sinais sugestivos de sofrimento psíquico e mental e de efeitos do uso dos aparelhos celulares de forma indiscriminada por parte dos alunos.

No mesmo sentido, o ambiente escolar será responsável por disponibilizar espaços de escuta e acolhimento para receberem estudantes ou funcionários que estejam em sofrimento psíquico e mental 

“decorrente principalmente do uso imoderado de telas” e em função da nomofobia – termo utilizado para designar aqueles que sofrem de ansiedade ou medo pela falta do uso dos celulares.

O projeto frisa que o uso desregulado de celulares e aparelhos eletrônicos pode estar relacionado a distúrbios de ansiedade, transtornos alimentares e depressão, “especialmente com o uso de redes sociais”.

Conforme o projeto de lei, as restrições devem estimular a produção humana, a criatividade e o pensamento crítico, valorizar a prática esportiva presencial, incentivar a fruição e a participação nas manifestações artísticas e culturais e, sobretudo, abrir oportunidades de convívio e de interação olho no olho, essenciais para o desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais.

“É uma medida necessária. O uso do celular da forma que estava era descontrolado, tira a atenção do aluno e prejudica uma das principais funções da escola: a socialização com colegas e com um grupo heterogêneo”, classificou Daher.

SAIBA

Os alunos que não cumprirem as orientações previstas em lei poderão ter seus celulares apreendidos, sofrer advertências ou até mesmo ser suspenso da unidade de ensino.

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São Paulo

Dono de empresa de apostas e mulher morrem em queda de helicóptero

Filha de 11 anos e o piloto da aeronave foram resgatados com vida

17/01/2025 09h08

Reprodução

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O empresário André Feldman, 50, e sua mulher, Juliana Feldman, 49, morreram na queda do helicóptero em Caieiras, na Grande São Paulo, na manhã desta sexta (17).

André é dono da Big Brazil, empresa de apostas online com sede em Americana, na região de Campinas, interior de São Paulo.

O empresário, a mulher e a filha, de 11 anos, saíram na noite desta quinta (16) de São Paulo e seguiam para a cidade de Americana.

O casal morava na cidade de Nova Odessa, vizinha a Americana, de acordo com a assessoria do empresário.

Após a queda, a menina e o piloto foram resgatados com vida e conscientes. Eles foram levados ao Hospital das Clínicas.

O helicóptero pertencia ao empresário e o piloto prestava serviços particulares ao casal.

O ACIDENTE

Um helicóptero caiu em área de mata fechada na Grande São Paulo, Chovia muito na hora do acidente.

O piloto da aeronave foi encontrado consciente e resgatado pouco antes das 7h, desta sexta-feira. A filha do casal foi localizada pelas equipes de resgate por volta das 7h15. Ela também está bem. Os dois estavam na mata, longe do helicóptero.

Eles receberam os primeiros socorros e foram encaminhados para hospitais da região.

As equipes conseguiram acessar os destroços da aeronave e encontraram André e Juliana já sem vida, de acordo com a concessionária Autoban, que também participa das equipes de resgate.

Segundo o Corpo de Bombeiros, a aeronave caiu por volta das 23h28 desta quinta-feira (16), porém só foi encontrada às 6h15 desta sexta, pelo helicóptero Águia da Polícia Militar. A aeronave teria perdido o sinal de GPS por volta das 20h.

Com informações Folhapress.

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