Cidades

Supersalário

Alvo da PF, desembargador aposentado recebeu R$ 112 mil em setembro

Com a aposentadoria, o valor recebido pelo magistrado deve se aproximar de R$ 81 mil líquido

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O desembargador Sideni Soncini Pimentel, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul - (TJMS), que teve a aposentadoria publicada no Diário de Justiça de Mato Grosso do Sul nesta quarta-feira (15), e é um dos alvos da Operação Ultima Ratio, da Policia Federal, recebeu no último mês nada mais, nada menos do que R$ 112 mil.

O valor total especificamente para o mês citado é a soma do salário base do desembargador (R$ 41.845,49), com vantagens eventuais que não foram especificadas, mas constam no detalhamento da folha de pagamento de pessoal de verbas retroativas/temporárias do mês de setembro (R$ 46 mil), além de vantagens pessoais (R$ 20.300,28) e indenizações (R$ 4.184,55) entre outros benefícios da magistratura.

Cabe ressaltar que, conforme divulgado na Transparência do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, o total de descontos de chegou a R$ 31.753,97, sendo mais de R$ 11 mil apenas de imposto de renda, fazendo com que o salário de setembro somasse aproximadamente R$ 81 mil, valor que deve ser mantido mesmo com a aposentadoria.

Isso porque  a decisão publicada nesta quarta-feira (15), afirma que a aposentadoria será integral, com paridade e extensão, o que significa que o magistrado continuará recebendo o mesmo valor de remuneração que tinha enquanto estava em atividade, com direito aos mesmos reajustes concedidos à categoria. Veja:

Leia na íntegra

O valor é parecido com o que é recebido por outros desembargadores do Poder Judiciário sul-mato-grossense já aposentados como Divoncir Schreiner Maran, que já foi presidente da Corte e também é investigado pela Polícia Federal, e o recente magistrado aposentado do TJMS  Fernando Mauro Moreira Marinho.

Alvo da PF

Sideni Soncini é um dos investigados da Operação Ultima Ratio da Polícia Federal que investiga crimes de corrupção em vendas de decisões judiciais, lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas no Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul, e por isso, estava afastado do cargo desde outubro de 2024.

Além disso, no ano passado, antes de ser afastado do cargo, o Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) elegeu os novos gestores administrativos do Poder Judiciário do Estado, no qual Sideni Soncini Pimentel foi eleito como presidente da instituição, mas não chegou a assumir o cargo, devido ao afastamento. Em agosto deste ano, o corregedor nacional de Justiça, Mauro Campbell Marques, renovou o afastamento por mais seis meses.

Também são investigados na Operação Ultima Ratio os magistrados Alexandre Aguiar Bastos, Marcos José de Brito Rodrigues, e Vladimir Abreu da Silva. Eles são proibidos pela Justiça Nacional de acessar as dependências do TJMS, utilizar o sistema interno e manter contato com servidores da Corte.

Conheça a trajetória

Sideni ingressou na magistratura como juiz substituto, na Comarca de Porto Murtinho, em 1981. Foi removido para a Comarca de Coxim no mesmo ano. Em 1983, foi promovido por merecimento, como Juiz de Direito, para a 2ª Vara Cível da Comarca de Aquidauana, segunda entrância.

Em 1985 foi removido, a pedido, para a 2ª Vara da Comarca de Cassilândia, segunda entrância. Depois foi promovido, por merecimento, como Juiz de Direito, para a 7ª Vara Criminal da Comarca de Campo Grande, entrância especial, em 1987.

Três anos depois, em 1990, foi removido a pedido, para a 12ª Vara Cível da Comarca de Campo Grande. Posteriormente foi promovido, por antiguidade, ao cargo de Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul em julho de 2008.

Exerceu o cargo de Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul no biênio 2021/2022.

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operação

Funcionárias são flagradas lavando garrafas em fábrica clandestina de bebidas alcoólicas

Durante vistoria na manhã desta quinta-feira (6), o estabelecimento localizado em Terenos não comprovou a origem do álcool e foi flagrado rotulando garrafas recicladas

06/11/2025 18h00

Divulgação Polícia Civil

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Durante ação em uma fábrica clandestina, a polícia flagrou quatro funcionárias lavando garrafas de bebidas recicladas e colocando nova rotulagem no local, que fica na Estrada Colônia Nova, em Terenos. O local foi interditado.

A ação ocorreu por intermédio da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (Decon), com apoio de fiscais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Segundo informações dos fiscais do Mapa, a fábrica estava com a atividade de produção suspensa desde março de 2023, sendo proibida qualquer tipo de fabricação de bebidas no local.

No entanto, a equipe policial flagrou, além do proprietário, quatro funcionárias, e o local foi novamente interditado nesta quinta-feira (6).

Segundo informações da equipe que esteve no local, as funcionárias estavam lavando garrafas e colocando novos rótulos, como “Vodka Shirlof – 900 ml – sh – 36% vol.”.

Além disso, a fábrica apresentava vestígios de que estaria produzindo e envasando bebidas, já que foram encontrados vários rolos de rotulagem de produtos referentes às seguintes bebidas:

  • Vodka Shirlof;
  • Coquetel Alcoólico Shirlof Blueberry;
  • Gin Shirlof.

A equipe verificou que as garrafas eram lavadas apenas com detergente e estocadas sem condições adequadas de higiene, muitas delas já rotuladas.

O local não possui autorização para a fabricação de bebidas e também não conta com um técnico responsável pela produção. A origem do álcool utilizado na fabricação da bebida não foi comprovada.

Divulgação Polícia Civil

Apreensão

Durante a batida, foram apreendidas oito garrafas de bebidas prontas para consumo em cima do “forno”, uma máquina usada para embalar o fardo com seis unidades cada.

Segundo o informe da fiscalização, a produção anterior havia sido encaminhada para venda.

Por não possuir autorização e pelo descumprimento das práticas previstas em lei, assim como pela ausência de comprovação da origem do álcool utilizado, o responsável pela fábrica foi autuado em flagrante por crime contra as relações de consumo, que prevê:

  • II – vender ou expor à venda mercadoria cuja embalagem, tipo, especificação, peso ou composição esteja em desacordo com as prescrições legais, ou que não corresponda à respectiva classificação oficial;
  • IX – vender, ter em depósito para vender ou expor à venda ou, de qualquer forma, entregar matéria-prima ou mercadoria em condições impróprias ao consumo.

A pena prevista varia de dois a cinco anos de prisão.

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Que pena, amor

Raça Negra tem show cancelado em Campo Grande

Em nota, a assessoria da banda afirmou que houve descumprimento de cláusulas contratuais

06/11/2025 17h47

Show do Raça Negra é cancelado em Campo Grande por quebra de contrato

Show do Raça Negra é cancelado em Campo Grande por quebra de contrato Divulgação

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O show do grupo musical Raça Negra, que estava marcado para acontecer no dia 23 de novembro no Shopping Bosque dos Ipês em Campo Grande, foi cancelado nesta quinta-feira (6). 

A informação foi divulgada em nota oficial pela assessoria da banda. 

Segundo o informe, a decisão acontece devido ao descumprimento de cláusulas contratuais. 

A banda lamentou o ocorrido e reforçou o desejo de voltar a Campo Grande para reencontrar o público. 

Veja na íntegra:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

A banda Raça Negra, em respeito ao público e aos fãs, comunica o cancelamento do show que seria realizado no dia 23 de novembro, em Campo Grande/MS, devido ao descumprimento de cláusulas contratuais por parte da contratante. A banda lamenta o ocorrido e reafirma o desejo de retornar em breve a Campo Grande/MS para reencontrar seu público e seus fãs.

O evento teria a participação de outros artistas, como Vai Quem Quer, Juci Ibanez, Sandro Bacelar, Daran JR e Niny de Castro.

Ingressos

O valor dos ingresso eram variados: na Área VIP, a inteira custava R$ 200 e a meia-entrada, R$ 100. Lançado em outubro, ainda havia a opção VIP Solidária por R$ 105 a partir da doação de um brinquedo.

Já os bistrôs, com serviço open bar, as mesas de quatro lugares estavam no valor de R$ 1.600. Para quem escolheu o setor de mesas, também com open bar, os preços para oito lugares variavam conforme a localização. No Setor A, cada mesa custava R$ 4.600; no Setor B, R$ 4.300; e no Setor C, R$ 3.900. 

A organização responsável pelo evento, ABP Eventos e Prod. LTDA, afirmou que o cancelamento do show se deu por "quebra de contrato e desacordo comercial".

O devolvimento do valor dos ingressos a quem já comprou começará a partir do dia 14 de novembro nos próprios cartões e nas contas onde foram feitas as compras pelo PIX. 

Em caso de dúvidas, o telefone disponibilizado pela agência é o 67 99921-0099. 

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