Cidades

PISTOLAGEM

Desembargador nega habeas corpus a Jamil Name e filho

Dois policiais civis também tiveram pedido de liberdade negado

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Desembargador plantonista substituto do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, Eduardo Machado Rosa, negou, na tarde de hoje (28), habeas corpus aos empresários Jamil Name, Jamil Name Filho e aos policiais civis Vladenilson Daniel Olmedo e Márcio Cavalcanti da Silva, presos em operação  que combate milícia armada especializada em crimes de pistolagem, em Campo Grande.

Advogado que representa os acusados, Renê Siufi, entrou com o pedido de liberdade e, na manhã de hoje, desembargador Sideni Soncini Pimentel se declarou como impedido para julgar o habeas corpus, que foi redistribuído para o plantonista substituto e foi negado no início da tarde. Jamil Name e Jamil Name Filho estão presos no Centro de Triagem Anísio Lima.

O habeas corpus foi ingressado pela defesa no final da tarde de sexta-feira (27), após a prisão deles durante a Operação Omertá, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial na Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) e Grupo Armado de Repressão a Assaltos e Sequestros (Garras), além do Batalhão de Choque e da Polícia Federal.

Renê Siufi disse ao Correio do Estado que com a negativa, a defesa irá aguardar os trâmites. “O habeas corpus vai ser distribuído para as seções criminais, mas só na segunda-feira e agora é esperar”, disse, descartando a possibilidade de novo recurso ou dos empresários e policiais serem soltos durante o plantão judicial, no fim de semana.

OPERAÇÃO OMERTÁ

Conforme o Gaeco, Operação Omertá foi deflagrada com a finalidade de cumprir 13 mandados de prisão preventiva, 10 de prisão temporária e 21 de busca e apreensão, tendo como foco desarticular organização criminosa voltada à prática dos crimes de milícia armada, porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, homicídio, corrupção ativa e passiva, dentre outros.

Empresários Jamil Name e Jamil Name Filho foram presos no Bairro Bela Vista, em cumprimento de mandado de prisão preventiva,.Na casa do empresário, foi apreendida uma pistola .9 milímetros de origem não comprovada e, no haras dele, foi encontrada uma espingarda calibre 12.

Também foram cumpridos mandados contra quatro guardas municipais, conhecidos como Paixoto, Igor, Arantes e Eronaldo, policial civil aposentado Vladenilson Daniel Olmedo, o militar aposentado do Exército Anderson Correia e o policial federal aposentado Everaldo Monteiro de Assis. Outros três funcionários foram encaminhados à delegacia, mas não tiveram os nomes revelados. 

No início da tarde, advogado Alexandre Golçalves Brandoloso, também preso na operação, teve liminar que revoga a prisão temporária concedida e será solto. 

Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, foram apreendidos, em poder do investigados, mais armas de fogo, munição, aparelhos celulares, computadores, documentos, R$ 160 mil em dinheiro  e cheques.

ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA

Investigações que culminaram na operação tiveram início em abril deste ano, em apoio aos trabalhos de investigação dos assassinatos do sub-tenente reformado da PM Ilson Martins Figueiredo, que trabalhava como chefe de segurança da Assembleia Legislativa; de Orlando da Silva Fernandes, ex-segurança do traficante paraguaio Jorge Rafaat; e homicídio do estudante de Direito Matheus Coutinho Xavier, 20 anos, executado em atentado que tinha como alvo o seu pai, o capitão reformado da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul,  Paulo Roberto Teixeira Xavier. As investigações foram conduzidas pela Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros (Garras).

Trabalho foi desenvolvido em conjunto entre o Garras e Gaeco e, em 19 de maio de 2019, o guarda municipal Marcelo Rios, apontado como um dos integrantes da organização criminosa, foi preso com um arsenal em residência no Monte Líbano. Na ocasião, foram apreendidos 2 fuzis AK 47, 4 fuzis 556, 11 pistolas 9mm, quatro carabinas 556 calibres .12 e .22 e um revólver 357.

Rios atualmente está preso preventivamente no presídio federal de Mossoró (RN). Outros dois guardas municipais, Robert Kopetski e Rafael Antunes da Silva, e o motorista Flavio Morais da Cunha, também estão presos. Por causa do envolvimento com o grupo de extermínio, Marcelo Rios e Kopetski foram demitidos da Guarda Civil Municipal.

Cidades

Funcionário de distribuidora morre após sofrer descarga elétrica em MS

Acidente aconteceu no dia 03 de fevereiro, desde então, a vítima estava internada na Santa Casa

23/03/2025 10h15

Funcionário de distribuidora morre após sofrer descarga elétrica em MS

Funcionário de distribuidora morre após sofrer descarga elétrica em MS Reprodução: redes sociais

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Um homem identificado como Fagner Paulo Escobar da Rosa, 24 anos, morreu durante o trabalho em uma distribuidora de polpas localizada na Avenida Fábio Zahran, em Campo Grande.

De acordo com o boletim de ocorrência, o acidente aconteceu no dia 03 de fevereiro, quando por volta das 17h, ele sofreu uma descarga elétrica no local e foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros, sendo encaminhado para a Santa Casa.

Fagner chegou a ter uma parada cardiorrespiratória e foi reanimado. Desde então, a vítima permaneceu internada e durante a madrugada deste sábado, foi constatado o óbito. 

Acidentes de trabalho

De acordo com levantamento mais recente realizado pelo Observatório de Saúde e Segurança do Trabalho, com dados de 2012 a 2022, uma pessoa morre vítima de acidente de trabalho a cada 3 horas no Brasil.

De acordo com o estudo, o País contabilizou mais de 7 milhões de acidentes de trabalho com trabalhadores registrados no regime CLT no período. 

Desse total, mais de 28 mil resultaram em morte, sendo 223 em Mato Grosso do Sul, e mais de R$ 150 milhões foram gastos com afastamentos de funcionários por conta dos acidentes.

Os acidentes mais frequentes envolvem corte, laceração, ferida contusa, punctura, fratura, contusão, esmagamento, distensão e torção.

Entre as atividades mais envolvidas, a área hospitalar tem destaque com mais de 80 mil notificações.

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Cidades

Papa Francisco deixa o hospital após quase 40 dias internado

Recuperação deve seguir com fisioterapia e acompanhamento médico

23/03/2025 08h00

Reprodução: Vatican News

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Após 38 dias internado, o Papa Francisco recebeu alta neste domingo (23). Antes, o pontífice apareceu na sacada do hospital e acenou para os fiéis. 

“Obrigado a todos!” 

Essas foram as palavras do Papa ao saudar os fiéis e turistas que foram ao Hospital Gemelli onde ele estava internado desde o dia 14 de fevereiro para tratar uma pneumonia.

Logo em seguida, o Papa deixou o hospital rumo ao Vaticano. Durante o trajeto, fez uma parada na Basílica de Santa Maria Maior para rezar diante do ícone da Salus Popoli Romani, agradecer por sua recuperação.

Alta médica 

Ontem, a equipe médica que acompanha o papa informou que ele teria alta neste domingo, mas deveria continuar a recuperação com fisioterapia e acompanhamento médico.

“Segundo a equipe médica, trata-se de uma ‘alta protegida’, o que significa que a recuperação exigirá fisioterapia respiratória e motora, além de suporte diário com oxigênio e acompanhamento médico. A voz do Pontífice deverá retornar gradualmente, conforme esperado nesses casos”, disse o Vaticano.

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