Cidades

MATO GROSSO DO SUL

Desembolso do BNDES cresce 129% e soma R$ 13,3 bi

Desembolso do BNDES cresce 129% e soma R$ 13,3 bi

DA REDAÇÃO

13/02/2014 - 07h15
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Em três anos, os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) em Mato Grosso do Sul aumentaram 129%, totalizando, no período, R$ 13,38 bilhões. O valor, que passou de R$ 1,95 bilhão em 2010 para R$ 4,48 bilhões em 2013, financiou, sobretudo, a expansão industrial em Três Lagoas, com destaque ao setor de celulose, segundo reportagem na edição de hoje (13) do jornal Correio do Estado. Ontem, o presidente da instituição, Luciano Coutinho, ouviu, em reunião a portas fechadas na governadoria, conclusões de um estudo sobre instalação de uma fábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo. Coutinho também foi homenageado na Assembleia Legislativa, recebendo o título de cidadão sul-mato-grossense. 

De acordo com os números do BNDES, a maior parte dos financiamentos da instituição em Mato Grosso do Sul foi destinada a empreendimentos da Eldorado e da Petrobras (fábrica de fertilizantes) em Três Lagoas. Duas operações realizadas pela Eldorado somam R$ 3,62 bilhões, sendo R$ 3,22 bilhões (o maior valor desembolsado pelo BNDES no Estado) contratados em 2011 e R$ 393,8 milhões no ano seguinte. Já a Petrobras financiou R$ 2,19 bilhões.

Segundo a reportagem de Osvaldo Júnior, durante a reunião na governadoria (nos poucos minutos em que as portas foram abertas à imprensa), Luciano Coutinho destacou que Mato Grosso do Sul apresenta “condições excepcionalmente favoráveis do ponto de vista florestal”, mas admitiu preocupar-se com o “desafio da logística”. Os participantes do encontro não informaram detalhes sobre o que foi discutido, alegando que a empresa interessada em investir na produção de celulose em Ribas do Rio Pardo solicitou sigilo por interesses de mercado. Apenas disseram que a reunião objetivou a apresentação ao BNDES do projeto de viabilidade para instalação do empreendimento. Não teria sido requerido do banco nenhum valor.  

Cotidiano

Seca faz rios amazônicos atingirem recordes de baixa

Diversos rios da Amazônia registram níveis abaixo da média histórica, sem previsão de recuperação a curto prazo.

15/09/2024 11h00

Vazante dos rios alerta população em Tabatinga, interior do Amazonas.

Vazante dos rios alerta população em Tabatinga, interior do Amazonas. Reprodução

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A seca extrema que atinge a Amazônia continua a fazer com que os principais rios da região registrem níveis abaixo da média histórica. O 37º Boletim de Alerta Hidrológico, publicado na sexta-feira (13), traz dados alarmantes sobre o nível dos rios na região, que não apresentam expectativa de melhora nos próximos dias.

Diversos rios da Amazônia registram níveis abaixo da média histórica, sem previsão de recuperação a curto prazo.

Em Manaus, o rio Negro chegou a 16,75 metros, 3,7 metros abaixo da faixa de normalidade para o período. O nível do rio desce 24 cm por dia.

Segundo Andre Martinelli, gerente de Hidrologia da Superintendência Regional de Manaus do SGB, "não há projeções de melhoria a curto prazo", declarou ele ao site do SGB.

De acordo com Andrea Ramos, meteorologista da Climatempo, "estamos vivendo período de estiagem, normalmente ligado à diminuição de chuvas, mas que nesse ano houve ainda menos chuvas".

"Na região Norte, a gente não tem estações definidas, mas, sim, um período chuvoso e outro menos chuvoso. O problema é que tanto no período chuvoso, que sempre chove, não choveu tanto. E agora, que seria o período menos chuvoso, menos ainda. Então, é esse o reflexo", explicou Andrea Ramos, meteorologista da Climatempo.

Veja baixa histórica nos rios por região:

Solimões. Em Tabatinga (AM), o rio Solimões marcou -1,79 m, o nível mais baixo já registrado desde 1983.

Itapéua. O rio Solimões em Itapéua (AM) está em 2,3 m, sendo a terceira menor cota já registrada.

Fonte Boa. A cota do rio Solimões em Fonte Boa (AM) é de 10,16 m, a 8ª mais baixa da história.

Madeira. O nível do rio Madeira, um dos mais importantes afluentes do rio Amazonas, chegou a 41 cm às 12h do sábado (14), menor marca desde 1967.

Acre. Em Rio Branco (AC), o rio Acre está em 1,28 m, a segunda menor cota da história, atrás da marca de 1,24 m registrada em 2022.

São Félix do Xingu. O rio Xingu está entre os 10 menores níveis já registrados desde 1977. A cota atual é de 3,37 m na estação Boa Sorte.

Rio Amazonas. Em Óbidos (PA), o nível do rio Amazonas chegou a 1,17 m, o menor já registrado para essa data desde 1967.

 

*Informação da Folhapress 

Polícia

Corpo de jovem é encontrado boiando no rio Aquidauana

De acordo com a polícia, o marido da mulher tem registro policial por lesão corporal contra a vítima e foi questionado sobre o sumiço. O caso será investigado pela Polícia Civil

15/09/2024 10h33

Delegacia de Polícia Civil de Rochedo

Delegacia de Polícia Civil de Rochedo Reprodução/Veja Folha

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Na tarde deste sábado (14), o corpo de uma mulher foi encontrado boiando no rio Aquidauana, próximo ao Distrito de Rochedo, a 83 quilômetros de Campo Grande. De acordo com a polícia, a vítima foi identificada como Larissa Fernanda dos Anjos Portilho, de 28 anos, que estava desaparecida há alguns dias, segundo o marido da jovem.

Conforme informações do boletim de ocorrência, o corpo da vítima foi encontrado próximo à orla, e o marido da mulher suspeitava que era o dela, mas não tinha certeza devido ao estado de decomposição do corpo. 

Equipes da Polícia Civil e da perícia técnica foram acionadas no local. 

Segundo informações de uma testemunha, ela relatou aos policiais que viu o corpo descendo boiando pelo rio e parando próximo à sua casa. A testemunha também afirmou ter visto o marido da vítima, Ary Alberto Torres Dourado, chegando à residência no mesmo momento.

Aos policiais, Ary disse que a estava desaparecida há semanas. Em checagem no sistema, os policiais identificaram que o homem havia sido preso por lesão corporal contra Larissa e que o registro policial foi registrado em Corguinho. 

Ao ser questionado, o rapaz reafirmou que eles estavam juntos novamente após esse episódio e que o sumiço da mulher não teria relação com nenhuma discussão. No entanto, afirmou que a esposa tinha problemas com bebida alcoólica e drogas.

Equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas e retiraram o corpo de Larissa do rio. 

O caso foi registrado como morte à esclarecer na Delegacia de Rochedo, que iniciou investigação sobre o caso. 

 

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