Cidades

INDEPENDÊNCIA

Desfile de 7 de Setembro atrai multidão em Campo Grande

Principais motivações do público são patriotismo e prestigiar parentes

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Campo-grandenses acordaram cedo para acompanhar o desfile cívico-militar em comemoração dos 197 anos da Independência do Brasil será neste sábado (7). Arquibancadas montadas no centro de Campo Grande e as calçadas ficaram lotadas de pessoas, motivadas por patriotismo e para prestigiar parentes que irão desfilar. 

As apresentações, marcadas para começar às 8h20, tiveram atraso e o desfile se iniciou às 8h52, com previsão de terminar por volta das 12h.

Vestindo camiseta com as cores verde e amarelo, o pintor Milton Chaves, de 50 anos, chegou cedo para acompanhar o desfile. Segundo ele, há anos ele prestigia a solenidade e todos os anos a motivação é a mesma: amor a pátria. “Somos brasileiros e devemos prestigiar”, afirmou.

A aposentada Arlete Vilela, 67 anos, também prestigia o desfile todos os anos. Geralmente acompanhada das quatro filhas, neste ano ela decidiu ir sozinha, com uma motivação a mais, o genro e a neta, que fazem parte da corporação da Polícia Militar, irão desfilar.

A mesma situação levou a professora Bruna Lopes, 30 anos, e a cunhada, Leizi Fernandes, 29 anos, até a rua 13 de Maio, o irmão e marido, respectivamente, é militar do Exército e passará pela via.

Conforme Bruna, além de prestigiar o irmão, o desfile é bonito aos olhos. “É emocionante ver Exército e Marinha”, disse, acrescentando que sempre foi acompanhar o desfile com os pais e com o filho e hoje mantem a tradição.

Já Leizi levou os dois filhos pequenos para prestigiarem o pai e acender a chama do patriotismo desde pequenos. Um deles foi vestido de verde e amarelo.

Apesar do apelo do presidente Jair Bolsonaro convocar os brasileiros a comparecerem ao desfile vestidos de verde e amarelo e alguns movimentos de oposição sugerirem o uso de roupa preta, na Capital, maioria da população não aderiu aos protestos.

DESFILE CÍVICO-MILITAR

De acordo com o Comando Militar do Oeste (CMO), o desfile reúne 4 mil militares do Exército, Aeronáutica e Marinha, em Campo Grande, que desfilam a pé e em 40 veículos. Também participam as polícias Militar e Civil, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Rodoviária Federal e 29 instituições, entre escolas públicas e particulares.

A Defesa Civil Estadual está com equipes em vários pontos da Rua 13 de Maio no percurso do desfile e também com apoio para o acionamento de equipes de socorro e para os casos de crianças que se perderam dos pais. Há também ambulâncias do Exército, do Samu e do Corpo de Bombeiros, que serão acionadas em caso de necessidade.

INTERDIÇÕES

Por conta do evento, trechos de algumas vias do centro da Capital estão interditados, sendo a Avenida Afonso Pena, entre a Rua Rui Barbosa e Avenida Calógeras, nos dois sentidos. Também está proibido o tráfego de veículos na Rua 13 de Maio, entre as ruas Dom Aquino e 15 de Novembro. 

A liberação está prevista para as 18h de sábado, depois que forem desmontados o palanque e as arquibancadas.

campo grande

Pet shop que prescreve medicamentos e aplica vacinas sem médico veterinário é condenado

Justiça considerou que atividades são típicas e privativas de profissional da área veterinária e determinou a contratação do profissional, além de manter multa

22/03/2025 16h31

TRF3 manteve decisão que determinou a contratação de veterinário e manteve multa aplicada pelo CRMV-MS

TRF3 manteve decisão que determinou a contratação de veterinário e manteve multa aplicada pelo CRMV-MS Arquivo

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Um pet shop de Campo Grande, localizado nas Moreninhas, que faz prescrição de medicamentos e realiza vacinação sem um médico veterinário deverá contrarar um profissional e efetuar o registro do estabelecimento no Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Mato Grosso do Sul (CRMV-MS).

A Sexta Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) confirmou decisão que manteve auto de infração emitido pelo CRMV-MS contra a empresa.

Os magistrados seguiram o previsto na Lei nº 5.517/1968 de que a prática clínica e assistência técnica aos animais são atividades privativas da área veterinária. 

Conforme o processo, durante fiscalização do CRMV, foi constatado que o pet shop não tinha registro no conselho e nem um responsável técnico, mas oferecia os serviços de vacina e prescrição de medicamentos, e foi aplicada multa.

A empresária responsável acionou o Judiciário contestando a infração.

Ela argumentou que atua em um pet shop, no comércio de animais vivos, artigos de embelezamento e alimentos para animais de estimação, o que dispensaria a obrigatoriedade de inscrição no CRMV e a contratação de médico. 

Em primeira instância, a 2ª Vara Federal de Campo Grande julgou o pedido improcedente e manteve as sanções aplicadas pelo conselho. A mulher recorreu ao TRF3.  

Ao analisar o caso, o relator, desembargador federal relator Souza Ribeiro, considerou comprovantes originários de fiscalização conjunta efetuada no estabelecimento.  

Segundo o magistrado, documentos demonstraram receituários timbrados da empresa com prescrições de remédios para animais diversos, além de medicação injetável em uso, carteiras de vacinação em branco e tabela de preços com a oferta de consultas, exames e vacinas. 

“Embora os atos constitutivos da empresa indiquem como objeto social tão somente a atividade de venda de medicamentos e alimentos para animais de estimação, os documentos apresentados pelo réu, oriundos de fiscalização conjunta do Procon e Decon/MS, demonstram a presença de receituários contendo prescrições de medicamentos para animais diversos com o timbre da empresa, medicamento injetável em uso, juntamente com seringas, carteiras de vacinação em branco”, fundamentou o relator. 

“O auto de infração goza de presunção de legitimidade e veracidade, pois se trata de ato administrativo, subscrito por servidor dotado de fé pública. As alegações apresentadas pela apelante em nada interferem no reconhecimento da legalidade da autuação”, concluiu o magistrado. 

Com esse entendimento, a Sexta Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso.

Cidades

Militar da Marinha de MS é preso com droga avaliada em R$ 100 mil em MG

Ele saiu de Corumbá e tinha como destino a cidade de Uberaba, mas foi flagrado durante operação da Polícia Militar mineira com carga de supermaconha

22/03/2025 14h30

Maconha estava escondida em compartimento oculto de carro

Maconha estava escondida em compartimento oculto de carro Foto: Divulgação / PMMG

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Um militar da Marinha do Brasil, de 33 anos, lotado no 6º Distrito Naval de Ladário, em Mato Grosso do Sul, foi preso por tráfico de drogas em Frutal (MG), na última quinta-feira (20).

De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o flagrante aconteceu por meio do Grupo Tático Rodoviário da Polícia Militar Rodoviária (GTR/BPMRv), durante operação de combate ao tráfico de drogas na cidade de Frutal.

O militar estava em um Honda Civic e quando foi abordado, disse que iria visitar um amigo, mas entrou em contradição e não soube informar qual seria o endereço do suposto amigo, além de demonstrar nervosismo.

Diante da suspeita, os policiais fizeram uma vistoria minuciosa no veículo e encontraram oito pacotes de droga em um compartimento secreto dentro do tanque de combustível.

No total, foram apreendidos 4,3 quilos de skunk, conhecida como supermaconha, por ser de origem da planta cannabis sativa com concentração elevada de tetraidrocanabinol (THC).  A droga está avaliada em R$ 100 mil.

Segundo o site Portal Itatitaia, durante a abordagem, o militar quebrou o próprio celular e precisou ser imobilizado. Ele permaneceu em silêncio durante o flagrante. 

O militar foi preso e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Frutal, onde o caso será investigado. O nome do suspeito não foi divulgado.

Em nota, o Comando do 6º Distrito Naval, informou que está acompanhando o caso e irá colaborar com os órgãos competentes na investigação.

O que é skunk?

O skunk, conhecido também como “skank” ou “supermaconha”, é uma droga pertence ao grupo dos canabinóides, mas com efeitos mais potentes e nocivos ao cérebro do que a maconha tradicional.

O skunk é produzido a partir do cruzamento genético e do cultivo hidropônico da planta Cannabis sativa, a mesma que dá origem à maconha.

A droga é criada em laboratório através da manipulação de espécies com engenharia genética e tem uma concentração mais forte de THC (Tetra-hidro-canabidinol), substância psicoativa que age alterando os níveis de serotonina e de dopamina, os hormônios ligados às sensações de prazer e satisfação no cérebro.

Alguns estudos apontam que a concentração de THC do skunk pode ser de sete a dez vezes maior do que a encontrada na maconha, com uma porcentagem de aproximadamente 20% na droga sintética (ou de 40%, dependendo da versão “híbrida”) contra 2,5% na sua forma tradicional.

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