Cidades

7 DE SETEMBRO

Dilma abre comemorações do 7 de Setembro em Brasília

Presidente chegou ao palanque de autoridades, acenando para o público

Agência Brasil

07/09/2015 - 09h03
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A presidenta Dilma Rousseff abriu por volta das 9h - horário de Brasília (DF), o desfile de 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios. Ela chegou ao palanque de autoridades no Rolls Royce presidencial aberto, acenando para o público. Ela foi recebida pelo vice-presidente da República, Michel Temer, pelo ministro da Defesa, Jaques Wagner, e o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg.

Logo após a chegada da presidenta, começaram os ritos oficiais, com a fanfarra dos dragões da independência tocando o Hino Nacional acompanhada do coral dos alunos do Colégio Militar de Brasilia. Este ano, os atletas paralímpicos são os responsáveis por levar o fogo simbólico.

Ao todo, 3 mil militares, entre homens e mulheres, desfilarão sob o som das bandas do Batalhão de Polícia do Exército e do Batalhão da Guarda Presidencial. Um dos momentos mais aguardados do desfile é a apresentação da Esquadrilha da Fumaça, que volta à parada após dois anos sem participar.

Durante o desfile, o Exército fará uma homenagem aos 70 anos da Força Expedicionária Brasileira com comboio de 26 viaturas históricas utilizadas durante a Segunda Guerra Mundial, algumas delas vieram de Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Belo Horizonte.

FALSO CRIME

Funcionário vende carro da empresa no Paraguai e finge ter sido roubado

Ele registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil, mas acabou acabou preso após investigação constatar falsa comunicação de crime; situação tem sido frequente na fronteira

15/05/2025 17h45

Falsa comunicação de crime tem sido frequente na fronteira

Falsa comunicação de crime tem sido frequente na fronteira Foto: Divulgação / PC

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Um homem de 39 anos, morador do Paraná, foi preso após negociar e vender o veículo da empresa na qual trabalhava no Paraguai e regstrar um boletim de ocorrência, em Mundo Novo, fingindo ter sido roubado.

De acordo com a Polícia Civil, o homem procurou a delegacia nessa quarta-feira (14), afirmando que trafegava por Mundo Novo com um veículo Ford cargo, quando supostamente teria sido abordado por três indivíduos armados.

Na versão do motorista, ele afirmou que sofreu grave ameaça e foi coagido a dirigir até o Paraguai.

No país vizinho, ele teria sido libertado e conseguiu retornar para Mundo Novo, onde registrou o boletim de ocorrência.

Os policiais realizaram diversas diligências na tentativa de encontrar os criminosos, mas as investigações constataram que se tratava de uma fraude e que o motorista inventou o roubo para justificar o sumiço do caminhão para seus empregadores.

Ele  foi autuado em flagrante pelos crimes de apropriação indébita e comunicação falsa de crime e segue preso.

Outro caso

Outra situação semelhante ocorreu na última terça-feira (13), também em Mundo Novo. 

Um homem de 38 anos, morador de Corbélia (PR), também compareceu a delegacia afirmando ter sido vítima de roubo.

Ele fisse que trafegava com um veículo também Fiat Cargo por Mundo Novo, quando foi abordado por dois indivíduos armados que anunciaram o assalto e o levaram para região de fronteira seca, onde a suposta vítima teria permanecido por algumas horas, encapuzado e restrito de sua liberdade.

Porém, durante entrevista com o delegado responsável e investigadores, o homem apresentou algumas contradições.

Investigações constataram que o roubo, de fato, nunca ocorreu e que o veículo em questão havia sido apreendido com produtos contrabandeados, no município de Guaíra (PR).

Confrontado, o suspeito confessou a tentativa de fraude, afirmando que após a apreensão do veículo no estado do Paraná, decidiu ir para Mundo Novo e registrar uma falsa ocorrência de roubo.

Ele também foi indiciado por falsa comunicação de crime e poderá ser processado no Estado do Paraná, pelo crime de contrabando.

Comum na fronteira

Segundo a Polícia Civil, este tipo de comunicação falsa de crime tem sido frequente na região de fronteira e, na maioria das vezes, os criminosos visam aplicar o chamado "golpe do seguro".

A Polícia Civil reforça o alerta de que simular crimes é uma prática criminosa que compromete os recursos da segurança pública e prejudica o atendimento a vítimas reais.

SÍNDROME RESPIRATÓRIA

MS registra alta nos casos de síndrome respiratória e segue com alto risco, segundo a Fiocruz

Além de MS, outros 13 estados estão em alerta devido ao aumento de casos

15/05/2025 17h33

Gerson Oliveira/ Correio do Estado

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O mais recente Boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (15) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), aponta que o estado de Mato Grosso do Sul está em nível de alerta e alto risco para a incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). O estudo identifica uma tendência de crescimento de longo prazo nos casos registrados em todo o estado.

Na capital Campo Grande, embora o número de casos também esteja acima do esperado, a situação apresenta estabilidade nas últimas semanas, sem evidência de crescimento contínuo como no restante do estado.

Segundo o boletim, o nível de alerta indica que o volume de casos está fora do padrão esperado para esta época do ano, o que exige atenção redobrada das autoridades de saúde e da população.

A tendência de crescimento observada nas últimas seis semanas sugere que o aumento não é pontual, mas sim parte de uma progressão consistente.

Até a 18ª semana epidemiológica, o estado já registrou 2.708 casos de SRAG e 203 mortes em decorrência da doença. Dentre esses casos, 586 foram confirmados para Influenza, resultando em 68 mortes entre os pacientes hospitalizados.

Os idosos são os mais afetados, representando 48,70% das internações, seguidos por crianças de 1 a 9 anos, com 26,80%. No caso dos idosos, a evolução para óbito ocorreu em 79,40% dos casos confirmados. 

Campo Grande ocupava o primeiro lugar entre os municípios de maior número de casos, seguido de Corumbá, Ponta Porã e Dourados. 

 Incidência semanal de SRAG notificada nas UFs

Nacional

Em âmbito nacional, o levantamento revela que o aumento nos casos de SRAG é impulsionado, sobretudo, pela circulação do vírus Influenza A entre idosos, sendo essa a principal causa de mortalidade por SRAG nesse grupo. Já entre as crianças pequenas, o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) lidera como causa de óbito, seguido por rinovírus e também pela influenza A.

Ao todo, 14 capitais brasileiras estão em nível de alerta, risco ou alto risco para SRAG, com crescimento na tendência de longo prazo. São elas: Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Teresina (PI) e Vitória (ES).

Desde o início do ano epidemiológico de 2025, o país já notificou 56.749 casos de SRAG, sendo que 46,5% (26.415) tiveram confirmação laboratorial para algum vírus respiratório.

Nível de atividade (últimas duas semanas) e tendência atual (últimas 6 semanas) dos casos de SRAG para as UFs (painel superior) e capitais (painel inferior), com base nas estimativas de casos recentes.

Vacinação

Campo Grande, capital do estado, já declarou situação de emergência em saúde pública devido à alta ocupação de leitos de UTI (Unidades de Terapia Intensiva) neonatal e pediátrica.

Desde o início da campanha de vacinação, em 24 de março, mais de 410 mil doses da vacina contra Influenza foram aplicadas em Mato Grosso do Sul, o que coloca o estado com a melhor cobertura vacinal do país, de acordo com dados do Ministério da Saúde. 

A vacina está disponível para toda a população do estado com idade a partir de 6 meses de idade. 

Apesar da boa adesão geral, a cobertura vacinal entre os grupos prioritários (crianças, gestantes e idosos com 60 anos ou mais) ainda está em 29,89% — abaixo da meta de 90% estabelecida pelo Ministério da Saúde.

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