Cidades

Relação das vítimas

Divulgada lista com os nomes das
vítimas de naufrágio em Salvador

Samu já considerava "improvável" encontrar vítimas com vida

EBC

25/08/2017 - 11h24
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A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP) divulgou hoje (25) a lista com identificação dos 18 corpos das vítimas do acidente ocorrido na manhã de ontem, durante travessia entre Mar Grande e Salvador. Ontem à noite (24), dez corpos já haviam sido identificados pelos familiares e, nesta manhã, a lista se completou, incluindo três crianças de dois anos de idade.

Os trabalhos de busca por sobreviventes ou pelos corpos havia sido suspenso na noite desta quinta-feira e foram retomados na manhã de hoje. Apesar da continuidade pelas buscas, a coordenação do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) já considerava “improvável”, desde o fim da tarde de ontem, que sejam encontradas vítimas com vida.

Os corpos foram identificados pelo Instituto Médico Legal, do Departamento de Polícia Técnica, em Santo Antônio de Jesus e Salvador. Confira a lista das vítimas que não sobreviveram à tragédia:

1. Antônio de Jesus Souza, 67 anos
2. Thiago Henrique de Melo Barreto, 35 anos
3. Ivanilde Gomes da Silva, 70 anos
4. Tais Medeiros Ramos de Sales, 32 anos
5. Lucas Medeiros Leão, 2 anos
6. Darlan Queiroz Reis Julião, 2 anos
7. Lais Pita Trindade, 20 anos
8. Dulciana dos Santos Queiroz, 38 anos
9. Davi Gabriel Monteiro Coutinho, 2 anos
10. Dulcelina Machado dos Santos, 59 anos
11. Sandra Lima dos Santos, 40 anos
12. Lindinalva Moreira da Silva, 50
13. Rosemeire Novais Carneiro de Costa, 49 anos
14. Alessandra Bonfim dos Santos, 36 anos
15. Isnaildes de Oliveira Lima, 48 anos
16. Rita dos Santos, 54 anos
17. Edileuza reis a Conceição, 53 anos
18. Edilene Oliveira dos Santos, 43 anos
 

Cidades

Mulher que enganou o Exército por 33 anos terá que devolver R$ 3,7 milhões de pensão

Investigada foi condenada pela Justiça Militar de Mato Grosso do Sul por falsificação de documentos; a fraude ainda contou com a ajuda de sua avó, que foi quem denunciou o caso

01/12/2024 12h30

Mulher que enganou o Exército por 33 anos devolverá R$ 3,7 milhões

Mulher que enganou o Exército por 33 anos devolverá R$ 3,7 milhões Reprodução - redes sociais

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O Superior Tribunal Militar (STM) rejeitou, por unanimidade, o recurso de Ana Lúcia Umbelina Galache de Souza (55), condenada pela Justiça Militar de Mato Grosso do Sul por falsificação de documentos para se passar por filha de um tio-avô, ex-combatente da Segunda Guerra Mundial.

A decisão, divulgada na última sexta-feira (30), manteve a determinação de que a mulher devolva R$ 3,7 milhões recebidos de forma indevida ao longo de 33 anos.  

A Defensoria Pública da União (DPU), responsável pela defesa da ré, argumentou que Ana Lúcia não teve intenção criminosa, visto que o registro como filha do militar foi realizado quando ela ainda era menor de idade.

O tribunal considerou que as evidências indicam plena consciência do ato fraudulento e decidiu por manter a condenação imposta pela pela Justiça Militar em Mato Grosso do Sul de devolver o valor. O relator do caso foi o ministro Odilson Sampaio Benzi.  

Entenda o caso

De acordo com informações do G1, o esquema começou no ano de 1988, quando Ana Lúcia utilizou documentos falsificados para se registrar sob o nome de Ana Lúcia Zarate e solicitar a pensão de Vicente Zarate - seu tio-avô e ex-combatente da Força Expedicionária Brasileira (FEB). Vicente faleceu em outubro daquele ano, e os pagamentos indevidos tiveram início ainda em novembro de 1988, estendendo-se até 2022. 

No entanto, a fraude teve origem bem antes, no dia 25 de setembro de 1986, quando Ana Lúcia, ainda menor de idade, conseguiu ser registrada como filha de Vicente Zarate e Natila Ruiz em um cartório de Campo Grande (MS). De posse da nova certidão, ela emitiu uma nova identidade e CPF com o sobrenome Zarate.

Com esses documentos, a mulher solicitou a habilitação como pensionista na Seção do Serviço de Inativos e Pensionistas (SSIP 9) do Exército. O pedido foi aprovado, permitindo que ela recebesse o benefício integralmente.   

Ao longo dos anos, Ana Lúcia utilizou dois nomes e documentos diferentes para manter o esquema. A Justiça Militar destacou que, mesmo após ser orientada pelo marido a interromper os pagamentos indevidos, ela decidiu continuar recebendo a pensão.

De acordo com a decisão, o fato de Ana Lucia utilizar dois nomes, identidades e CPFs diferentes, evidencia o fato de “ludibriar” a Administração Militar com o objetivo de receber o benefício indevido, o que caracteriza a autoria e a materialidade do crime de estelionato.

Conforme os dados do TCU, Ana Lúcia recebeu, entre 2004 e 2022, uma pensão mensal de R$ 4.952 (valores corrigidos historicamente pela Corte de Contas). Entre os anos de 1988 e 2003, os depósitos variavam entre R$ 2.028 e R$ 8.299,80.

Denúncia partiu da própria avó

O caso veio à tona em 2021, quando a própria avó paterna de Ana Lúcia, Conceição Galache, denunciou o esquema. Insatisfeita com os valores repassados pela neta, Conceição exigiu R$ 8 mil sob ameaça de revelar a fraude.

Após não ser atendida, procurou a Polícia Civil e a administração militar, informando que Ana Lúcia não era filha de Vicente Zarate.  

Durante o processo, Ana Lúcia admitiu que era, na verdade, sobrinha-neta de Vicente e que usava o sobrenome Zarate apenas para garantir o benefício, ela também revelou que dividia o valor recebido com a avó, que teria ajudado a obter os documentos fraudulentos. Ana Lúcia contou também que não vivia com seu tio-avô, e não o tratava como pai.    

Com a denúncia e a abertura de sindicância, a fraude foi comprovada e o pagamento da pensão suspenso. Conceição faleceu em maio de 2022, antes de ser ouvida pelas autoridades.  

A DPU ainda não se manifestou sobre o desfecho do caso.  

 

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Cidades

Vestibular UFMS: tema da redação aborda questões sobre responsabilidade climática

A prova este ano bateu recorde de inscritos com mais de 19 mil candidatos em todas as cidades onde a UFMS está presente, como Campo Grande, Aquidauana, Corumbá e Três Lagoas

01/12/2024 11h30

Vestibular UFMS: tema da redação aborda questões sobre responsabilidade climática

Vestibular UFMS: tema da redação aborda questões sobre responsabilidade climática Gerson Oliveira

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A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) realizou neste domingo (1º) o vestibular para ingresso em 2025, na redação foi abordado o tema sobre questões ambientais, onde os candidatos foram desafiados a discutir as “Ações Individuais no combate às mudanças climáticas: obrigação moral ou solução ineficiente?”, tendo que levar em conta a responsabilidade de cada pessoa diante do agravamento da crise climática global.

Organizado pela Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura (Fapec), o vestibular deste ano bateu recorde de inscritos, reunindo mais de 19 mil candidatos em todas as cidades onde a UFMS está presente, como Campo Grande, Aquidauana, Corumbá e Três Lagoas.

Ao incluir também o Programa de Avaliação Seriada Seletiva (PASSE), o número total de inscritos alcançou 49,8 mil, um aumento de 10,9% em relação ao ano anterior, consolidando-se como a maior edição já registrada pela universidade.

Cursos

Conforme divulgado pela UFMS, os cursos ofertados são de graduação nas modalidades presencial e a distância.

O Vestibular UFMS foi realizado neste domingo (01), das 8h às 13h, no horário de Mato Grosso do Sul. Já as 1ª, 2ª e 3ª etapas do PASSE ocorrerão no dia 8, também das 8h às 13h.

Veja o local das provas presenciais:

  • Campo Grande
  • Aquidauana
  • Chapadão do Sul
  • Corumbá
  • Coxim
  • Naviraí
  • Nova Andradina
  • Paranaíba
  • Ponta Porã
  • Três Lagoas
  • Dourados

Prova online

Importante ressaltar que haverá provas online de acordo com o curso selecionado pelos candidatos.

A UFMS aplicou um treinamento que teve início no dia 27 de novembro e foi até o dia 30, em que o candidato pôde acessar o ambiente virtual e realizar a prova para se familiarizar com o sistema.

Além disso, para auxiliar com orientações sobre os processos seletivos, a universidade publicou o Manual do Candidato. Por meio dele, é possível acessar o conteúdo programático das provas, os critérios de correção das redações pela banca, entre outras informações.

O que é o PASSE?

O Programa de Avaliação Seriada Seletiva (PASSE) da UFMS é uma avaliação voltada para estudantes do ensino médio, realizada no final de cada ano letivo.

O processo é dividido em três etapas, que correspondem ao 1º, 2º e 3º anos do ensino médio, com conteúdo referente ao que o estudante aprendeu em cada um desses anos letivos.

"O Processo Seletivo PASSE (Programa de Avaliação Seriada Seletiva) da UFMS é uma forma de ingresso na universidade que, ao invés de medir o aprendizado dos candidatos em uma única prova, mede o aprendizado ao final de cada ano do ensino médio. Desta forma, o candidato deve realizar 3 provas, cada uma em uma etapa do PASSE".

Apenas no último ano, durante o processo de inscrição da terceira etapa, o estudante pode realizar a escolha do curso.

O programa também oferece modalidades de cotas.

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