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Edi Rock, Johnny Hooker e Ludmilla estão entre os lançamentos da semana

Edi Rock, Johnny Hooker e Ludmilla estão entre os lançamentos da semana

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Dentre os lançamentos musicais da semana, Edi Rock, do Racionais MC's, volta com seu segundo disco como artista solo, enquanto Johnny Hooker dá o primeiro sinal de seu terceiro álbum de estúdio, o sucessor de 'Coração', com 'Escolheu a pessoa errada para humilhar'. Ludmilla também traz novidades, com a versão de estúdio do DVD 'Hello Mundo', e Tchelo continua sua investida no R&B com o EP '3'.

Na gringa, Lana Del Rey vai de um extremo ideológico ao outro com duas músicas novas, Katy Perry continua tendo problemas com término em 'Small Talk', Mary J. Blige dá vazão ao seu feminismo e Nicki Minaj ajuda a novata Megan Thee Stallion a potencializar o verão das meninas. Confira abaixo todas as novidades:

Edi Rock - ‘Origens’

Em seu segundo álbum solo, Edi Rock, do Racionais MC’s, mistura seu habitual hip hop com ritmos que vão do pagode ao sertanejo, do blues à surf music, sem jamais perder o flow pelo qual ficou conhecido. Ao longo do trabalho, ele traz parcerias com nomes como Xande de Pilares, MC Pedrinho, Lauana Prado, Alexandro Carlo (do Natiruts), Jan Session e Hodari. 

"Essas misturas são delicadas, não sabia se ia dar certo. Misturar sons, gêneros, é complicado. Gosto de trazer outro gênero para o rap porque é um outro universo para o rap. Mas conseguimos", conta Rock, em entrevista ao Estado.

Johnny Hooker (com Boss In Drama) - ‘Escolheu a pessoa errada para humilhar’

Dois anos depois do álbum ‘Coração’, Johnny Hooker volta a usar o deboche como arma lírica, uma das marcas em seu disco de estreia, para se vangloriar após o término de um relacionamento tóxico. Os fãs mais antigos podem se lembrar de músicas como 'Alma sebosa' ou 'Você ainda pensa?', mas dessa vez a produção de Boss In Drama leva a sofrência para as pistas, com um tempero irresistível do nordeste. 

Ludmilla - ‘Hello Mundo'

Depois da versão ao vivo, com direito a DVD, Ludmilla lança seu terceiro disco em versão de estúdio, buscando expandir ainda mais sua dominância pelas rádios brasileiras e apoiada por participações de Jão, Ferrugem, Léo Santana e da dupla Simone e Simaria. ‘Flash’, usada como single de divulgação do trabalho, ganhou vídeo dirigido por Giovanni Bianco, o mesmo por trás da direção criativa de nomes como Madonna e Anitta. 

Tchelo - ‘3’

Um dos nomes por trás do Quebrada Queer, o primeiro coletivo de hip hop formado por artistas negros e LGBTs na América Latina, Tchelo Gomez lança o seu terceiro EP como ato solo, mostrando que a veia do R&B pulsa forte com seu timbre. ‘Pele’ fala sobre o amor como artifício para superar o racismo e as diferenças; em ‘Resiliência’, o cantor usa o flow para dar voz a uma canção de empoderamento; ‘Transbordar’ é uma parceria com Mel Gonçalves, ex-Banda Uó, em uma faixa sobre amor próprio, que vai do funk ao pop. 

Lana Del Rey - ‘Season of The Witch’ e ‘Looking for America’

Às vésperas de mostrar ao mundo seu aguardado 6º álbum de estúdio, ‘Norman Fucking Rockwell’, Lana Del Rey dá vazão à sua inesgotável fonte de inspirações e lança duas músicas que não entraram no LP. ‘Season of The Witch’ é um cover do britânico Donovan, gravado especialmente para a trilha sonora de ‘Histórias Assustadoras Para Contar no Escuro’, novo longa de Guillermo Del Toro. Ironicamente ou não, outro cover da música, por Automachine e Molly, é usado na divulgação da sequência de ‘Malévola’, que contou com participação da própria Lana no primeiro filme, em 2014, com ‘Once Upon a Dream’. 

‘Looking for America’, por sua vez, bebe da mesma água que deu origem à faixa ‘Coachella/Woodstock’ e ao subtexto político de seu último álbum, ‘Lust for Life’. Escrita e gravada em menos de uma semana, a balada produzida por Jack Antonoff discorre sobre os efeitos das políticas de Donald Trump e os recentes tiroteios nos EUA, enquanto Lana procura por uma versão da América "sem armas" e "sem bombas voando pelo céu".

Katy Perry - ‘Small Talk’

Seguindo sua estratégia de lançar músicas e parcerias avulsas, sem indicar a produção de um LP completo, Katy Perry traz mais um pop-chiclete, sua especialidade. A música, que foi co-produzida por Charlie Puth, mantém o tema da anterior ‘Never Really Over’ e se debruça sobre as fases, angústias e momentos constrangedores do fim de um relacionamento. 

Mary J. Blige - ‘Know’

Na rasteira do seu prêmio de Lifetime Achievement pelo BET Awards, que homenageia artistas negros nos EUA, Mary J. Blige canta sobre a força da mulher no single ‘Know’, seguindo a temática feminista de seu último álbum ‘Strength of a Woman’ (‘Força de uma mulher’, em tradução livre). Interpolando soul, R&B e hip hop, Mary mostra que, aos 48 anos, sua voz continua tão potente quanto no início de sua carreira. 

Nicki Minaj, Megan Thee Stallion e Ty Dolla $ign - ‘Hot Girl Summer’

Tendência online do verão norte-americano, o movimento ‘Hot Girl Summer’ tem crescido nas redes sociais gringas e impulsionando garotas de todos os tipos, tamanhos e cores a postarem vídeos e fotos curtindo o calor do hemisfério norte. Criando essa onda (ou alimentando-se dela), Megan Thee Stallion, rapper em ascensão meteórica por lá, convocou Nicki Minaj e Ty Dolla $ign para um remix que deve impulsionar ainda mais a crescente da música pelos charts.

fatalidade

Helicóptero de resgate cai e deixa mortos em Minas Gerais

O grupo atuava em buscas na região onde caiu um avião monomotor, em Ouro Preto

12/10/2024 17h02

Helicóptero atuava em resgate quando caiu

Helicóptero atuava em resgate quando caiu Foto: Divulgação

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Um helicóptero que transportava uma equipe do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais para realizar uma operação de resgate caiu e ocasionou a morte de todos os seis tripulantes O grupo atuava em buscas na região onde caiu um avião monomotor, em Ouro Preto.

A equipe era composta por quatro bombeiros, um médico e um enfermeiro. Desde o fim da tarde de sexta-feira, 11, o helicóptero estava desaparecido.

A equipe tinha conseguido acessar o local do acidente do monomotor e aguardava melhoria do tempo para retornar. A última informação dada pelo comando da aeronave foi de que não havia visibilidade e segurança para retornar.

"As buscas foram intensas em dificuldade, em um terreno íngreme e acidentado. E também a chuva era muito intensa", disse o porta voz do Corpo de Bombeiros, 1.° Tenente Henrique César Barcellos.

Segundo ele, o comandante do helicóptero tinha ampla experiência em operações de resgate e atuou em Brumadinho, quando uma barragem de rejeitos rompeu e deixou mais de 200 mortos.

Cidades

Comunidade indígena será indenizada por pulverização aérea de agrotóxicos em MS

Pulverização aérea de agrotóxico em lavoura de milho atingiu moradias da comunidade indígena Tey Jusu, em Caarapó, e causou problemas de saúde

12/10/2024 16h33

Agrótico atingiu moradias e indígenas tiveram sintomas, como dor de cabeça e febre

Agrótico atingiu moradias e indígenas tiveram sintomas, como dor de cabeça e febre Divulgação / MPF-MS

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Moradores da comunidade indígena Tey Jusu, localizada no município de Caarapó, serã indenizados por danos decorrentes da pulverização aérea de agrotóxico, que atingiu moradias, em desacordo com as normas ambientais. 

Decisão é da Primeira Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), que julgou recurso e reconheceu o direito dos povos tradicionais neste caso.

Conforme o processo, um parente do proprietário da fazenda contratou uma empresa para fazer a pulverização do agrotóxico em uma lavoura de milho, mas o fungicida também acabou acabou atingindo casas de indígenas da região.

No caso, foi utilizado o produto “Nativo”, fungicida classificado como “muito perigoso”, cuja instrução de uso inclui “proteger casas, rios, lagos e nascentes”.

O Ministério Público Federal (MPF) havia movido ação civil pública na qual afirmou que, após a aplicação do fungicida, pessoas da comunidade, inclusive crianças, apresentaram dor de cabeça, dor de garganta, diarreia e febre. 

Em primeira instância, a 1ª Vara Federal de Dourados fixou a indenização por danos morais coletivos em R$ 150 mil e não estabeleceu valor para reparação do dano ambiental, por considerar não haver comprovação. 

Tanto o MPF quanto o produtor rural e demais condenados recorreram, com o MPF pedindo a reparação do dano ambiental e os réus pedindo absolvição ou redução dovalor da indenização por danos morais coletivos.

Recurso

No julgamento do recurso, a Primeira Turma do TRF3 deu parcial provimento às apelações.

O Colegiado considerou que a aplicação do produto não obedeceu às regras de instrução normativa do Ministério da Agricultura e Pecuária, por não respeitar distância mínima de 250 metros de moradias, tendo em vista que havia barracos dentro da lavoura. 

“Apesar de a dispersão do agrotóxico ter se limitado a 90 hectares da propriedade, como sustentaram os requeridos, foi comprovado que indígenas haviam construído barracos de lona plástica junto a esta lavoura de milho e dentro dela”, segundo o acórdão. 

Segundo a decisão, “a pulverização aérea de agrotóxico sobre comunidade indígena, uma vez comprovada, como foi no caso, é dano ambiental notório porque improvável, pelas regras de experiência comum, que dela não derivem riscos à saúde, à segurança e ao bem-estar, no caso, dos silvícolas Tey Jusu que fixaram moradia na circunscrição e dentro da lavoura em questão”.  

Assim, foi estabelecida a reparação do dano ambiental e determinada a redução do valor da indenização por danos morais coletivos, de R$ 150 mil para R$ 50 mil, para limitá-lo à quantia pedida pelo MPF. 

O proprietário da fazenda, o parente do fazendeiro, que foi responsável pela contratação do serviço; a empresa contratada  e o piloto responsável pela dispersão do fungicida foram condenados ainda ao pagamento de R$ 170 mil à comunidade indígena, para reparação do dano ambiental.

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