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TRÂNSITO

Em 5 meses de operação, radares arrecadaram R$ 5,3 milhões em multas

Capital tem 48 aparelhos em funcionamento

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Em cinco meses de operação, os radares resultaram na arrecadação de R$ 5.341.354,00 para os cofres públicos de Campo Grande. Desde o dia 22 de dezembro de 2018, estão operando na Capital 48 equipamentos de fiscalização eletrônica de velocidade e outros seis devem começar a funcionar no dia 25 deste mês. Os dados são os mais recentes divulgados pela Agência Municipal de Transporte e Trânsito e levam em conta o período de janeiro a maio de 2019. 

Conforme as informações, em janeiro, foram aplicadas 5.226 multas na Capital, sendo arrecadado o valor de R$ 844.562,10. No mesmo mês, a prefeitura diz que gastou R$ 1.417.635,80 com manutenção e conservação das vias, sinalização, serviços de energia semafórica, entre outros.

No mês de fevereiro, o número de multas aplicadas subiu para 8.483, mas a arrecadação caiu para R$ 698.194,22, enquanto os gastos permaneceram altos, no patamar de R$ 1.305.678,56. 

Em março, a quantidade de multas aplicadas teve queda de 55%, se comparada ao mês anterior. Foram 3.813 multas aplicadas, no entanto, o valor arrecadado atingiu R$ 760.911,24, enquanto as despesas ficaram em R$ 311.639,79.
Já no mês de abril as multas aplicadas atingiram o número de 7.556, enquanto a arrecadação ficou em R$ 1.283.525,45, mas o valor gasto com despesas subiu substancialmente para R$ 1.964.200,31.

O mês de maio registrou o maior número de multas aplicadas, foram 11.388. Por outro lado, a arrecadação ficou em R$ 1.754.167,09, enquanto as despesas alcançaram R$ 1.752.406,17.

DESATIVADOS

Campo Grande ficou dois anos sem a operação de radares. O motivo para que os aparelhos fossem desligados foi o encerramento de contrato da prefeitura com a empresa Perkons, responsável, na época, pelo gerenciamento de 97 radares em toda a Capital.

Desde então, os aparelhos voltaram a funcionar gradativamente, a partir do fim do ano passado. De acordo com Ivanise Rotta, secretária do Gabinete de Gestão Integrada de Trânsito (GGIT) e chefe da divisão de Educação da Agetran, novas reativações dependem de solicitações por parte da população. “Hoje [o radar] é o recurso mais eficiente que temos para combater a alta velocidade”, afirmou.

O diretor-presidente da Agetran, Janine de Lima Bruno, calcula que os óbitos aumentaram cerca de 25% durante o período em que os radares ficaram inoperantes. No primeiro ano de radares desligados, as mortes subiram de 70 para 87 no trânsito. “Não tem como não dizer que eles não interferem no número de mortes e acidentes, além de ser uma forma de controlar melhor o trânsito”, considera. 

MENOS MORTES

O reflexo dos radares no trânsito também pôde ser observado a partir do funcionamento dos aparelhos. De acordo com informações do Batalhão de Trânsito (Bptran), de janeiro a junho deste ano, 2.370 acidentes de trânsito foram registrados em Campo Grande, o que dá uma média de 13,1 acidentes por dia na área metropolitana da Capital. O número é menor do que no mesmo período do ano passado, quando houve 2.546 acidentes.

As mortes no trânsito também caíram, foram 34 vítimas no primeiro semestre do ano, o que representa uma redução de 20,93% em relação às mortes registradas no mesmo período do ano passado, quando houve 43 óbitos.

Segundo o levantamento, do total de acidentes, 2.336 tiveram vítimas, enquanto apenas 34 resultaram em danos materiais. Os números não levam em conta as ocorrências de trânsito atendidas pelo Juizado Especial de Trânsito, que atende casos de acidentes sem vítimas.

Entre as vias mais perigosas, a Afonso Pena continua sendo a que mais registra acidentes, com 71 ocorrências na via no primeiro semestre, seguida pela Duque de Caxias (56), Guaicurus (49), Avenida das Bandeiras (48), Presidente Ernesto Geisel (41), Mato Grosso (32), Manoel da Costa Lima (31) e Prefeito Lúdio Martins Coelho (30).


Cidades

Tecnologia: empresa do MS ganha R$ 160 milhões com plataforma digital

'Fintech' foi fundada dentro de garagem em 2012, inspirada no sucesso das 'big techs', Google e Facebook

22/01/2025 16h15

Renato Fairbanks, presidente da Iugu

Renato Fairbanks, presidente da Iugu Divulgação, Iugu

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Uma empresa de Dourados, a 220 quilômetros da capital Campo Grande, faturou R$ 160 milhões com plataforma digital, classificada como uma empresa "fintech".

Conhecida como Iugu, a companhia começou na garagem da mãe do fundador, Patrick Negri, em 2012, inspirada no sucesso das big techs Google e Facebook na época.

Após 11 anos, em 2023, a receita da empresa aumentou em 73%, subindo seu faturamento de 93 milhões para 161 milhões de reais.

Esse desempenho assegurou o 8° lugar no ranking Exame Negócios em Expansão, na categoria de empresas com faturamento entre 150 e 300 milhões de reais.

Planejamento e trajetória

Negri teve o objetivo de simplificar processos financeiros e melhorar a eficiência. Com uma carteira de 700 clientes, o foco inicial da empresa foi a automação de cobranças recorrentes das empresas, conforme o site Exame.

No primeiro ano, Negri conheceu Renato Fairbanks, primeiro executivo a investir na empresa. Fairbanks tornou-se presidente em 2020 e Negri ficou como diretor de tecnologia, setor na qual atua até hoje.

Atualmente, conta com diversas empresas como clientes, como Conta Azul, Isaac, Contabilizei, Alice e Pier Seguradora.

A trajetória da Iugu começa com uma demanda do mercado: muitas empresas enfrentavam dificuldades para administrar processos financeiros de maneira eficaz, desperdiçando tempo e recursos.

"Empresas queriam crescer, mas lidavam com obstáculos operacionais devido a processos ineficientes. Nossa missão foi automatizar essas operações e liberar o potencial dos nossos clientes", afirma Renato Fairbanks, presidente da Iugu.

"Estar no centro onde os investimentos aconteciam foi essencial para o nosso crescimento. O Brasil estava vivenciando uma recuperação no setor de tecnologia, especialmente com o crescimento das soluções baseadas na nuvem", comenta o executivo após mudar-se para São Paulo em menos de um ano de fundação.

A plataforma de gestão para clínicas odontológicas Clinicorp, por exemplo, conseguiu aumentar em 45% o volume total de transações processadas entre 2023 e 2024, graças à API da Iugu, que automatizou a jornada de venda e cobrança dos clientes da empresa.

A plataforma de conteúdo educacional, Eduzz, é um outro exemplo. Ela necessitava de uma instituição de pagamento regulamentada pelo BC para agilizar a distribuição de pagamentos aos profissionais que geravam conteúdo na plataforma. Após encontrar a Iugu em 2020, manteve parceria com a fintech até atualmente.

O que são fintechs?

Conforme o Banco Central (BC), as empresas fintechs são companhias que introduzem inovações nos mercados financeiros por meio do uso intenso de tecnologia, com potencial para criar novos modelos de negócios. Atuam por meio de plataformas online e oferecem serviços digitais inovadores relacionados ao setor.

No Brasil, há várias categorias de fintechs: de crédito, de pagamento, gestão financeira, empréstimo, investimento, financiamento, seguro, negociação de dívidas, câmbio, e multisserviços.

Podem ser autorizadas a funcionar no país dois tipos de fintechs de crédito – para intermediação entre credores e devedores por meio de negociações realizadas em meio eletrônico: a Sociedade de Crédito Direto (SCD) e a Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP), cujas operações constarão do Sistema de Informações de Créditos (SCR).

Resultado Final

MPMS divulga classificação do processo seletivo para estágio e residência

O edital publicado nesta quarta-feira (22) no Diário Oficial do Ministério Público apresenta o resultado final e os resultados dos recursos

22/01/2025 16h00

Imagem Divulgação

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O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) divulgou o resultado final do 2º Processo Seletivo de Estagiários e Residentes, publicado na quarta-feira (22) no Diário Oficial (DOMP).

A aplicação da prova ocorreu no dia 15 de dezembro de 2024, em 54 municípios de Mato Grosso do Sul. Prestaram o exame 1.983 candidatos, dos quais 1.889 foram aprovados, 87 reprovados, 8 eliminados e 705 não compareceram.

Também estão disponíveis o resultado dos recursos, a classificação geral detalhada nos anexos do edital, bem como a classificação das pessoas com deficiência, dos candidatos negros e indígenas.

Além disso, há a classificação geral para os cursos de Direito (nível superior e residência jurídica) e para a residência na área de Tecnologia da Informação. O Edital Nº 11/2025 do processo seletivo apresenta o resultado dos recursos contra o resultado preliminar.

Como bem acompanhou o Correio do Estado, o MPMS abriu o processo seletivo para vagas de estágio e residência com  bolsa de até R$ 2,1 mil.

Nível Médio

O programa de estágio de nível médio será oferecido para os estudantes que se encontrem matriculados no 1º e 2º anos do ensino médio e possuam a idade mínima de 16 (dezesseis) anos completos na data da assinatura do Termo de Compromisso de Estágio.

A carga horária será de 20 (vinte) horas semanais, divididas em 4 (quatro) horas diárias, de segunda a sexta-feira, preferencialmente dentro do horário de expediente do MPMS, das 12h às 19h, com bolsa-auxílio no valor de R$ 782,73 (setecentos e oitenta e dois reais e setenta e três centavos).

Nível Superior

Já no caso dos estágios de nível superior/graduação, a carga horária será de 25 (vinte e cinco) horas semanais, divididas em 5 (cinco) horas diárias, de segunda a sexta-feira, preferencialmente dentro do horário de expediente do MPMS, das 12h às 19h, com bolsa-auxílio no valor de R$ 1.035,16 (mil e trinta e cinco reais e dezesseis centavos).

Em nenhuma hipótese será contratado ou mantido na função de estagiário o candidato aprovado que esteja
cursando somente dependência e/ou reprovação, bem como somente disciplina em razão de adaptação de grade.

Confira o resultado
 

 

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