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Em cinco meses, Dourados já recebeu R$ 28,9 milhões para saúde

Mesmo com recursos, cidade pode estar a beira do colapso

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A cidade de Dourados, considerado epicentro da Covid-19 em Mato Grosso do Sul já recebeu nos últimos cinco meses R$ 28,9 milhões de repasse público para a saúde bem como o enfrentamento do novo coronavírus que está avançando, deixando a cidade a beira do colapso. Dourados registrou ontem (8), segundo boletim epidemiológico, 613 casos confirmados da Covid-19. 

O primeiro caso do novo coronavírus no dia 28 de março deste ano. A cidade vinha em um crescimento devagar até que entre a semana do dia 11 a 18 de maio houve a maior alta. O município passou de 19 casos para 64 em sete dias e vem dobrando as confirmações a cada semana desde então.  

Segundo balanço divulgado pelo Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Estado de Saúde (SES) nesta terça-feira (9), em cinco meses, foram transferidos às contas do município R$ 16.790.569,63 e R$ 12.166.777,7 para serem aplicados no custeio de serviços ofertados em unidades como Hospital Universitário, Hospital da Vida, SAMU, UPA, bem como agentes comunitários de saúde e outros. 

Para o secretário de Estado de Saúde (SES) Geraldo Resende, os valores investidos têm como objetivo melhorar a situação de atendimento médico no município que é pólo de microrregião e, sendo assim, recebe pacientes das cidades vizinhas, 16 no total. “É importante dar transparência a essas informações para que a população tenha ciência das iniciativas do Governo do Estado que têm sido tomadas antes e depois da pandemia em todos os municípios de Mato Grosso do Sul”, destacou o titular da pasta. 

Dados da SES apontam que o total do custeio de serviços em saúde, nos cinco primeiros meses deste ano, o maior valor, R$ 5 milhões, foram destinados ao Hospital da Vida. Cerca de R$ 4.061.475,00 foram repassados na cota parte da receita do FIS/Saúde; R$ 1.650.000,00 foram transferidos para custear serviços no Hospital Universitário; R$ 967,6 mil para incentivo ao Programa Estratégia de Saúde de Família; R$ 930,8 mil foram pagos a título de incentivo aos Agentes Comunitários de Saúde; e R$ 875 mil para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Especificamente para os custeios as ações de prevenção, contenção, combate à pandemia do novo coronavírus, já foram encaminhados ao município R$ 12,1 milhões. Deste total, R$ 830 mil são relacionados a emendas parlamentares.

O Hospital Evangélico foi contemplado, no mesmo período, com R$ 462,6 mil; o Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (SAMU) com R$ 368,3 mil; a assistência farmacêutica, com 216,2 mil; a área de saúde mental, com R$ 72 mil; incentivo à saúde no sistema penitenciário, R$ 63,9 mil; Missão Evangélica Caiuás, 67,1 mil; e o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), R$  35,2 mil.

O governo do Estado informou que por meio da SES vai repassar ao Município de Dourados R$ 6 milhões, em seis parcelas de R$ 1 milhão, em forma de apoio estadual às ações em saúde.

Esses recursos serão utilizados na prestação de serviços da área de saúde para moradores de Dourados e região, que incluem diagnóstico (ressonância nuclear magnética, tomografia computadorizada e ultrassonografia), diagnóstico terapêutico e a implantação de um serviço de transporte (ambulância UTI e recursos humanos) para atender a população indígena.
 

 

*Colaborou Daiany Albuquerque 

*Com informações do Governo do Estado

Fronteira

Azul anuncia voos diretos para Assunção, no Paraguai, a partir de dezembro

Atualmente, a capital paraguaia tem entre dois e três voos diários para o Brasil, todos eles operados pela Gol e pela Latam

15/04/2024 21h00

Alto volume da dívida da Azul com os arrendadores de aviões decorre de uma negociação feita no início da pandemia Arquivo/ Correio do Estado

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A Azul Linhas Aéreas anunciou, na tarde desta segunda-feira (15), que começara a operar voos para Assunção, no Paraguai, a partir de quatro cidades brasileiras: Campinas (Viracopos), Curitiba, Florianópolis e Recife.

O início da operação está marcado para dezembro, com aeronaves Embraer E-2, com capacidade para 136 passageiros, ou Airbus A320, para 174 passageiros.

Atualmente, a capital paraguaia tem entre dois e três voos diários para o Brasil, todos eles operados pela Gol e pela Latam a partir no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

A Azul ainda não divulgou os horários e a frequência dos voos. A companhia informou, apenas, que os voos que partem de Viracopos e Curitiba serão regulares, enquanto os de Florianópolis e Recife serão sazonais -operados apenas durante a alta temporada de verão.

"Esta nova rota surgiu a partir de uma provocação da Embratur, que nos cantou a bola de que a conexão com o país poderia ser melhor estudada e desenvolvida", disse Vitor Silva, gerente de planejamento e estratégia da Azul, durante o anúncio da nova rota, em um evento de turismo em São Paulo.

Também presente no anúncio, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, ressaltou que a importância do Paraguai também como origem de turistas. Segundo ele, em 2023 houve um aumento de 19% no fluxo de paraguaios para o Brasil, que se tornou o quarto maior emissor de turistas para o Brasil. "Esse fluxo, entretanto, acontece principalmente por via terreste", disse.

Assunção será o oitavo destino internacional na malha da Azul, que também voa para Orlando e Miami, nos EUA; Punta del Este e Montevideo, no Uruguai; Paris, na França; Lisboa, em Portugal e Curaçao, no Caribe. A companhia ainda não divulgou

PETROBRAS

Tribunal derruba liminar que suspendeu conselheiro da Petrobras

O mérito da ação será analisado ainda pela Quarta Turma -órgão de segunda instância- do tribunal

15/04/2024 20h00

A AGU (Advocacia-Geral da União) já recorreu também da decisão que afastou Mendes da Petrobras.. Divulgação

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O juiz federal do TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) Marcelo Saraiva derrubou nesta segunda-feira (15) uma liminar -decisão provisória- que suspendia o mandato do ex-ministro Sergio Machado Rezende no conselho de administração da Petrobras.

O presidente do colegiado, Pietro Mendes, continua suspenso. Rezende fora afastado do conselho na semana passada, em liminar de primeira instância concedida a pedido do deputado estadual de São Paulo Leonardo Siqueira (Novo), sob o argumento de que sua nomeação fere o estatuto da estatal.

O mérito da ação será analisado ainda pela Quarta Turma -órgão de segunda instância- do tribunal, com sede em São Paulo.

Siqueira é também o autor da liminar que suspendeu o mandato de Mendes, por suposto conflito de interesses entre seu papel no conselho da estatal e sua atividade como secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME (Ministério de Minas e Energia).

A AGU (Advocacia-Geral da União) já recorreu também da decisão que afastou Mendes.

Petrobras e governo esperam que a suspensão do mandato também seja revertida neste caso.
A indicação de Rezende é questionada pelo descumprimento de quarentena exigida para a nomeação e ex-dirigentes sindicais ao conselho das estatais.

A Petrobras argumenta que uma liminar do ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski eliminou essa restrição.

A estatal chegou a alterar seu estatuto usando como justificativa a liminar, em uma decisão que gerou críticas de investidores privados e especialistas em governança.

Na época, a empresa defendeu que seguirá a lei, caso a liminar de Lewandowski seja derrubada.

"Nesse momento processual, entendo que não houve descumprimento do Estatuto Social da Petrobras no tocante ao requisito da quarentena, isso porque, no momento da posse prevalecia o entendimento da Suprema Corte", escreveu Saraiva.

Assim, diz ele, a manutenção do afastamento do mandato gera "perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo" e pode acarretar "vultoso impacto financeiro" na vida de Rezende, que também teve o salário de conselheiro suspenso.

Ex-dirigente do PSB, Rezende foi ministro da Educação e de Ciência e Tecnologia nos primeiros mandatos do presidente Lula. Foi excluído da lista do governo para a renovação do conselho na próxima assembleia, dando lugar ao secretário-executivo-adjunto do Ministério da Fazenda, Rafael Dubeux.

Mendes, por sua vez, deve ser reconduzido como presidente do conselho, segundo a lista apresentada pelo governo à estatal.

Aliado próximo do ministro Alexandre Silveira, ele chegou ao MME ainda no governo Bolsonaro -primeiro, como diretor do Departamento de Biocombustíveis, em 2020.

Foi promovido a secretário-adjunto em 2022 e levado ao colegiado que define a estratégia da estatal pelas mãos de Silveira em 2023. Tem tido embates com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, que passou as últimas semanas sob fritura.

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