O empresário João Krampe Amorim se manteve em silêncio, nesta segunda-feira (5), ao sair de depoimento ao Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), em Campo Grande. Mesmo negando envolvimento, ele é apontado na Operação Coffee Break como responsável por suposta compra de vereadores durante a cassação de Alcides Bernal (PP).
Dono da Proteco Construções Ltda, Amorim permaneceu no Gaeco por cerca de três horas em seu segundo depoimento ao promotor Marcos Alex Vera. Assim como na chegada, sua saída foi em silêncio. Ele chegou a ser preso na semana passada.
Amanhã, a expectativa é que Gilmar Olarte, prefeito afastado e preso, preste depoimento.
João Amorim chegou à sede do Grupo por volta das 9 horas e não falou com a imprensa. Amanhã será a vez de Olarte, que continua detido no Presídio Militar e a defesa aguarda deferimento de habeas corpus para soltura dele. O pedido será avaliado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
PRISÃO
O parecer favorável pela soltura de Amorim foi dado às 19h32 (horário de Brasília), da sexta-feira, pela 5ª Turma do STJ. O relator do processo é o ministro Reynaldo Soares da Fonseca.
Depois da decisão deferindo a liminar, o STJ solicitou também informações e vistas ao Ministério Público Federal.
João Amorim, dono da Proteco Construções Ltda, ficou preso na sede da Delegacia de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras) desde quinta-feira (1º). Ele foi conduzido ao local após oficiais de justiça o localizarem em sua casa, no bairro Itanhangá Park por volta do meio-dia de quinta (1º).