Glaucea Vaccari , Naiara Camargo
22/03/2022 13:00
A desobrigação do uso de máscaras em ambientes fechados de Campo Grande é válido para todos os estabelecimentos, que não podem exigir o uso do item para que clientes entrem nas dependências.
Segundo o prefeito Marquinhos Trad (PSD), com exceção de unidades de saúde e transporte coletivo e rodoviário, onde a exigência permanece, o decreto tem efeito sobre estabelecimentos públicos e privados.
No entanto, o prefeito esclarece que empresários podem criar uma política interna e exigir, como norma, que os funcionários continuem obrigados ao uso de máscara em serviço.
O mesmo não pode ser exigido de clientes e consumidores.
"Não pode obrigar o cliente, vai ser ruim para ele [empresário]. Ele pode recomendar, ele não pode obrigar", disse Marquinhos, nesta terça-feira (22).
O chefe do Executivo Municipal disse que em muitos casos, os próprios trabalhadores devem tender a continuar o uso para sua proteção.
"Por exemplo, caixas de supermercado, acredito que alguns, até por consciência deles, vão utilizar", disse.
Marquinhos ressaltou ainda que o decreto também se estende para escolas da Rede Municipal de Ensino (Reme).
"Abrange a todos, é lógico que quando o pai e a mãe pedem para as crianças, elas têm o direito de usar. Obrigar as escolas não podem".