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Prevista para dia 24, volta às aulas da rede particular deve ter nova prorrogação

A retomada das atividades estava prevista para o dia 24 deste mês, o que não deve acontecer

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O avanço da pandemia de Covid-19 em Campo Grande e o pedido de fechamento de atividades não essenciais na cidade, feito pela Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, devem fazer com que a volta das aulas presenciais na rede particular de ensino seja novamente adiada.

Reunião entre Prefeitura de Campo Grande, Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) e entidades representativas das instituições acontece nesta quinta-feira (13).

A princípio, o encontro seria para acertar os detalhes para o retorno, que estava previsto para ocorrer a partir do dia 24 de agosto, entretanto, fontes informaram ao Correio do Estado que a volta não deve ocorrer na data apontada.

Conforme as informações, como a Justiça analisa a possibilidade de fechamento de atividades não essenciais na Capital, já que a doença tem feito cada vez mais pessoas necessitarem de um leito de hospital, autorizar o funcionamento de uma atividade considerada não essencial e de alto risco de contágio seria “incoerente”.

“Diante do quadro atual, vamos prorrogar, infelizmente, sob pena de incoerência”, declarou uma pessoa, que preferiu não ser identificada. 

As aulas na rede particular da Capital estão suspensas desde o dia 23 de março deste ano, por conta de decreto publicado pelo governo do Estado impedindo a abertura de instituições de educação.

A previsão do retorno foi instituída no dia 14 de julho, quando a Capital tinha apenas 196 casos confirmados pela Covid-19. 

A macrorregião à qual a cidade pertence também tinha uma ocupação menor de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), estando com 70% ocupados, diferente dos quase 90% que beira a cidade hoje, mesmo com as ampliações no setor.

Em pouco menos de um mês, a cidade se tornou o epicentro da doença em Mato Grosso do Sul, sendo responsável por 40% do total de casos do Estado e 35% das mortes.

Por conta desses dados, a Defensoria Pública pede em ação civil pública que a Justiça obrigue a administração a tomar medidas que resultem no maior isolamento social, como o fechamento de estabelecimentos comerciais que não são considerados essenciais.  

A medida foi tomada por várias outras cidades do Estado e do País como uma forma de conter o vírus.

No mês passado, as instituições de ensino particular já haviam afirmado que, por conta da crise causada pela pandemia, até 5 mil profissionais poderiam ser demitidos. Pelo menos três escolas já informaram o encerramento das atividades na Capital.

Rede pública

Nas escolas públicas, as aulas estão suspensas até o dia 7 de setembro, tanto na Rede Municipal de Ensino (Reme) como na Rede Estadual de Ensino (REE).

A tendência é de que novo decreto adiando o retorno seja publicado, já que, segundo o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, a volta respeitará as medidas instituídas pelo programa Prosseguir, criado em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

O que significa que apenas quando os municípios estiverem na fase classificada como tolerável é que será possível o retorno presencial.  

Atualmente, apenas dois municípios do Estado estão nessa faixa: Glória de Dourados e Inocência. Mesmo assim, eles só retornarão quando a maior parte das cidades estiver na mesma fase.

Para definir esse retorno, o governo do Estado criou, na semana passada, uma comissão que será responsável por definir a volta presencial às aulas nas redes estadual e privada de ensino. 

O decreto foi publicado na quinta-feira (6) no Diário Oficial Eletrônico (DOE).

A Comissão Estadual Provisória de Volta às Aulas será composta de 19 membros, com representantes da Secretaria de Estado de Educação (SED), membros do Comitê Gestor do Prosseguir, da Secretaria de Estado de Saúde (SES), do MPMS, sindicatos que representam as escolas particulares e outras autarquias e entidades. As reuniões serão realizadas de forma virtual.

Dois mil é o número de alunos que as escolas particulares estimam ter perdido por conta da pandemia de Covid-19. 

Quase todos esses alunos são da Educação Infantil, das séries iniciais, quando não há obrigação de a criança estar matriculada em uma instituição de ensino.

MEIO AMBIENTE

Marina Silva, MS e MT firmam acordo para unificar política de preservação do Pantanal

Ambos estados uniram esforços para uniformizar a legislação sobre o uso dos recursos naturais do bioma, com foco na sustentabilidade, conservação e proteção

18/04/2024 12h45

Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, assina Termo de Cooperação de Proteção do Pantanal, ao lado de autoridades de MS e MT Marcelo Victor

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Termo de cooperação de defesa, proteção e desenvolvimento sustentável do Pantanal foi assinado pelo governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB); governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM) e pela ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, Marina Silva, na manhã desta terça-feira (18), no auditório do Bioparque Pantanal, localizado nos altos da avenida Afonso Pena, em Campo Grande.

O acordo tem o objetivo de unificar a política de proteção, conservação, preservação e sustentabilidade do bioma Pantanal.

MS e MT uniram esforços para uniformizar e compatibilizar a legislação sobre o uso dos recursos naturais do Pantanal, elaborar o Plano Integrado de Prevenção, Preparação, Resposta e Responsabilização a Incêndios Florestais para o bioma Pantanal, promover o fomento da produção sustentável, monitorar a fauna silvestre e fomentar o turismo na região.

O documento tem validade de cinco anos, ou seja, vai até 2029. Além disso, será gerido por um grupo de trabalho integrado por representantes dos dois estados, em número paritário.

Também assinaram o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck (MS); secretária de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso, Mauren Lazzaretti (MT); secretário de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira (MS) e o secretário de Estado de Segurança Pública, César Augusto de Camargo Roveri (MT).

A assinatura ocorreu durante o Seminário sobre as Causas e Consequências do Desmatamento no Pantanal, evento realizado pelo Ministério do Meio Ambiente e das Mudanças Climáticas, por intermédio do Governo Federal.

De acordo com o governador de MS, Eduardo Riedel (PSDB), satélites, videomonitoramento e inteligência de ambos estados estarão alinhados para preservação do bioma.

“Na prática é uma capacidade operacional maior, mais inteligência, mais cooperativa de ações. medida que temos bases instaladas em 13 pontos do Pantanal, O Mato Grosso também detém uma força preparada e podemos atuar em conjunto. Se é lá e o Mato Grosso precisa, nós estaremos lá, se o Mato Grosso do Sul precisar, o Mato Grosso estará presente conosco. Além de toda a inteligência, temos monitoramento de vídeo, temos acompanhamento de satélite, o Mato Grosso também. Então, isso coordenado dá muito mais capacidade operacional para que a gente atuar mais rápido e de maneira mais eficaz no combate a eventuais incêndios”, afirmou o chefe do executivo estadual de Mato Grosso do Sul.

Segundo o governador de MT, Mauro Mendes (DEM), as secretarias de Estado de Meio Ambiente e Segurança Pública de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul estarão unidos para preservar o bioma e evitar queimadas.

“Precisamos unir nossos esforços para continuar um trabalho já feito há algum tempo, pelos estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, para preservar esse grande patrimônio ambiental que é o Pantanal. A partir de agora, vamos melhorar todas as ações que já vimos fazendo, criar mais sinergia entre nossas equipes e, por isso, produzir o melhor resultado na proteção e preservação do nosso Pantanal. Nós vamos cooperar na segurança pública, vamos cooperar através de nossas equipes técnicas de corpo de bombeiros, Secretaria Estatual do Meio Ambiente e juntos vamos estabelecer ações que possam dar mais efetividade no combate a todos os tipos de ilegalidade que possam se praticar, desde crimes ambientais quanto às queimadas ilegais ou mesmo queimadas acidentais”, disse o chefe do executivo estadual de Mato Grosso.

De acordo com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, a importância do pacto entre os dois estados é conservar, preservar e proteger o Pantanal mato-grossense e sul-mato-grossense.

“É importante porque acontece no contexto da elaboração do plano de prevenção e controle do desmatamento e queimado do Pantanal. É uma ação que deve ser feita de forma compartilhada entre o governo federal e os governos estaduais. Nesse caso, já temos até uma parceria entre os dois governos que compartilham o mesmo bioma. Então, esse pacto feito pelos dois estados é uma demonstração de que algo dessa magnitude não tem como ser enfrentado por um ente federado de forma isolada”, explicou Marina Silva.

Na ocasião, a ministra ainda sugeriu que o próximo passo seria elaborar um pacto pelo Pantanal. “O segundo passo talvez seja a gente fazer um pacto pelo Pantanal, além dos governadores, envolvendo também os prefeitos, como a gente já fez com a Amazônia, com os 70 municípios que mais desmatam. Não mais para a ação de comando e controle, mas para financiar atividades produtivas sustentáveis, para incentivar a pesquisa, o acesso à tecnologia, inovação e assistência técnica”, finalizou a ministra.

INÍCIO DA TARDE

Helicóptero do governo, com quatro pessoas, cai em Campo Grande

Queda ocorreu no Aeroporto Santa Maria e todas as vítimas sobreviveram

18/04/2024 12h32

Helicóptero caiu no Aeroporto Santa Maria Arquivo

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Um helicóptero do governo de Mato Grosso do Sul caiu, no início da tarde desta quinta-feira (18), no Aeroporto Santa Maria, na saída para Três Lagoas, em Campo Grande, após uma pane no motor.

O helicóptero era da Casa Militar do Governo do Estado e, no momento da queda, quatro servidores vinculados ao órgão estavam dentro da aeronave e foram socorridos com vida, sendo dois pilotos e dois tripulantes.

Equipes do Corpo de Bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram encaminhadas ao local para prestar os primeiros socorros.

Em avaliação inicial, todas as vítimas estavam conscientes e não tinham ferimentos graves, apresentando apenas escoriações.

Apenas uma das pessoas foi encaminhada para o Hospital da Cassems, apresentando dor lombar.

Em nota, o governo informou que o acidente ocorreu na cabeceira da pista de pouso aeroporto e foi causado por uma pane.

"A aeronave envolvida no acidente é um helicóptero matrícula PT-HBM, modelo Bell 206. O mesmo estava há 20 minutos no ar, em um voo semanal de giro realizado para preservação do equipamento. Durante o voo feito nas redondezas do Santa Maria, o motor sofreu uma pane", diz a nota.

Ainda segundo o governo, uma manobra de emergência, chamada autorotação foi realizada pelos pilotos, para que o pouso ocorresse na lateral do aeroporto, mas houve o incidente.

"Ao tocar o solo, o helicóptero pironou - nome para uma espécie de capotagem - e acabou ocasionando o acidente. Como já estava em solo, a gravidade do ocorrido foi reduzida consideravelmente", conclui a nota.

A Polícia Militar também está no local, assim como a Civil, através do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), para investigações e trabalhos de praxe.

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