Cidades

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Espancamento de cantor na 14 de julho foi encomendado por dona de boca de fumo

Mulher fazia o filho e demais menores de idade espancarem "devedores"; uma das vítimas foi o cantor Begèt de Lucena, que passou semanas internado em estado grave

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A polícia prendeu na última quinta-feira (12) uma mulher de 37 anos apontada como mandante do espancamento e tentativa de homicídio do cantor Begèt de Lucena, ocorrido no dia 11 de outubro na Rua 14 de Julho, nas proximidades de um bar popular. A suspeita é apontada como chefe de um ponto de venda de drogas na região.

Em nota, a Polícia Civil informou que as investigações tiveram início no dia do ataque ao cantor. Foi apurado que um grupo, de pelo menos oito pessoas, foi responsável pelas agressões, que envolveram, inclusive, golpes de faca. Begèt passou semanas internado em estado grave, e sobreviveu às dezenas de facadas. O caso foi tratado como homicídio na forma tentada.

Equipes do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) identificaram pelo menos quatro responsáveis pelos ataques, todos menores de idade. Um deles era filho da mandante, e tinha 17 anos. A polícia concluiu que, apesar de não participar diretamente das agressões, a mulher "exercia determinada autoridade sobre os menores".

Também foi verificado que o ataque a Begèt não foi o único praticado pelo grupo. Em pelo menos outras duas oportunidades, o grupo, agindo da mesma forma, espancou frequentadores do bar, resultando em lesões corporais nas vítimas.

Já no dia 26 de outubro, o grupo fez nova vítima, um rapaz de 28 anos, também frequentador do estabelecimento, que foi espancado e atingido com golpes de faca. Ele também foi socorrido em estado grave e sobreviveu.

Durante essa investigação, ainda foi possível confirmar que a mulher seria a responsável pela comercialização de entorpecentes nas proximidades do bar, tendo como seus ajudantes os menores, incluindo seu filho.

Com isso, já no início de novembro, após representação do delegado de polícia responsável pelas investigações, a Justiça decretou a prisão preventiva da mulher, que, desde então, não foi mais vista no local.

Já na manhã de ontem (12), os policiais da DHPP, que vinham monitorando seus passos, descobriram que ela teria retornado a sua residência, diligenciando até lá, onde foi localizada e presa.

A mulher foi encaminhada ao presídio feminino, onde permanece à disposição da Justiça. Nos próximos dias ela deverá ser interrogada, a investigação finalizada e encaminhada ao Ministério Público e Poder Judiciário.

Ataque a Begèt

Na madrugada do dia 11 de outubro, o cantor e multiartista, Begèt de Lucena, foi esfaqueado na próximo ao cruzamento das ruas 14 de julho com a General Mello, no Centro de Campo Grande. Vale reforçar que o local em questão não fica no mesmo ponto que vinha sendo fechado aos fins de semana para melhor circulação pelos bares.

Como registrado em boletim de ocorrência, Begèt estava no bar com sua irmã e uma amiga, consumindo bebida como muitos outros, quando se afastou da presença das duas. Segundo o relato das testemunhas, ele só foi visto novamente por elas cerca de 30 minutos depois.

A irmã se deparou com o cantor sendo esfaqueado, pegou o carro e foi prestar socorro, momento em que os agressores iniciaram ataques a ela e ao veículo. Mesmo assim, eles conseguiram sair do local. A irmã levou então Begèt para o hospital, onde ele foi internado em estado grave, com lesões de faca nas costas e no abdômen.

O cantor precisou passar por cirurgias, e passou semanas internado em recuperação.

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Polícia

Envolvido em latrocínio de PM morre em confronto com o Choque

Ele é o segundo do trio que matou Valdir Antunes de Oliveira, em 2014, a ser morto pelo Batalhão de Choque da PM

13/01/2025 11h30

Divulgação: BPMChoque

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Bruno Allef Bibiano Cristaldo, de 31 anos, morreu em confronto com o Batalhão de Choque da Polícia Militar (BPMChoque) na noite do último domingo (12), em Campo Grande.

Ele foi apontado como um dos envolvidos no latrocínio (roubo seguido de morte) do policial militar Valdir Antunes de Oliveira, de 37 anos, morto em 2014. Na ocasião, três homens invadiram a loja de materiais de construção do PM e fizeram reféns. Quando Valdir chegou, foi recebido a tiros no estabelecimento.

Em setembro do ano passado, um outro envolvido no assalto, Weslei Galvani, de 38 anos, também foi morto pelo Choque.

Ocorrência

Em nota, o Choque informou que policiais faziam patrulhamento no bairro Nova Lima quando avistaram um motociclista com capacete levantado e em alta velocidade. Diante disso, a guarnição deu ordem de parada por meio de sinais sonoros e luminosos, mas o condutor da motocicleta empreendeu fuga.

Em determinado momento, o motociclista diminuiu a velocidade, com intuito de manobrar e fazer o retorno na via para continuar a fugir, mas a equipe interviu e desembarcou para realizar a abordagem.

O homem, no entanto, não acatou às ordens do Choque, levou a mão à cintura e sacou um revólver.

No momento em que ele apontou a arma para a equipe, o comandante efetuou disparos para neutralizar a ação do agressor. Ele foi resgatado com sinais vitais e encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento do bairro Nova Bahia, onde posteriormente foi constatado seu óbito.

Com ele foi encontrado um aparelho celular, uma carteira com seis trouxinhas de substância análoga a cocaína, além de um revólver com cinco munições intactas e uma deflagrada.

Segundo envolvido no crime morto

No dia 9 de setembro do ano passado, um outro envolvido na morte do PM Valdir Antunes de Oliveira, foi morto pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar. Ele foi identificado como Weslei Galvani, e tinha 38 anos.

O caso aconteceu no fim da tarde, quando equipes realizavam rondas na BR-260, em Campo Grande, na altura do trevo da saída para Sidrolândia. A equipe de moto patrulhamento avistou dois homens em uma motocicleta, e notou que um deles tentava esconder algo na cintura, enquanto cobria o rosto para evitar identificação. A ação suspeita motivou a abordagem.

O piloto do veículo obedeceu a ordem e se deitou no chão. Já o garupa, tentou reagir e foi morto, como descreveu o BPMChoque em nota divulgada na época.

"O garupa, no entanto, demorou a obedecer às ordens e, ao se dirigir em direção a uma área de mata, tentou sacar uma arma. Foi ordenado que ele levantasse as mãos, mas ele desconsiderou a ordem e continuou tentando sacar a arma com a intenção de agredir a equipe policial. Diante da ameaça iminente e injusta, foi necessário disparar contra o garupa, atingindo-o", diz nota.

O homem foi desarmado, socorrido e encaminhado ao Hospital Regional de Campo Grande, onde foi atendido pelo médico de plantão, que constatou o óbito.

Foram apreendidos com ele uma arma taurus 9 milímetros e um carregador contendo 8 cartuchos intactos.

Envolvido em morte de PM

Segundo o Batalhão de Choque, os dois homens citados na reportagem integravam o trio envolvido no assalto que resultou na morte do soldado da Polícia Militar, Valdir Antunes de Oliveira, de 37 anos.

Conforme noticiado pelo Correio do Estado, Valdir foi baleado na manhã do dia 23 de julho de 2014, durante um assalto a uma loja de materiais de construção localizada no Jardim Oliveira, em Campo Grande.

Os três rapazes invadiram a loja, que pertencia à família do soldado, e renderam uma funcionária e a esposa do PM, que estava com uma criança de colo. Eles colocaram as vítimas dentro de um banheiro, enquanto pegavam o dinheiro do caixa.

O policial chegou ao local, e foi recebido com um tiro. Os criminosos fugiram, levando R$ 200 em dinheiro, a arma do policial e o celular de um cliente.

Valdir chegou a ser socorrido e foi encaminhado para o Hospital Regional, porém não resistiu aos ferimentos e morreu.

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MILIONÁRIA

Sortuda de MS ganha R$ 1 milhão em programa do SBT

A campo-grandense Kênia foi sorteada para participar do quadro Painel do X da Tele Sena, apresentado pela Helen Ganzarolli, e tirou a sorte grande

13/01/2025 10h30

Ricardo (marido), Kênia (premiada) e Helen Ganzarolli (apresentadora) neste domingo (12)

Ricardo (marido), Kênia (premiada) e Helen Ganzarolli (apresentadora) neste domingo (12) Foto: Reprodução

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Uma sul-mato-grossense foi dormir milionária na noite deste domingo (12). Kênia, de Campo Grande, foi sorteada para participar do  quadro Painel do X da Tele Sena, apresentado pela Helen Ganzarolli, durante o Programa Silvio Santos, do SBT, e deu sorte ao embolsar R$ 1 milhão, além de outros prêmios.

Para participar, a campo-grandense comprou um jogo da Tele Sena e foi sorteada para concorrer à chance de estar no quadro. Ao todo, 10 nomes (dois de cada região do país) foram sorteados, e apenas Kênia foi a escolhida para representar o Centro-Oeste ao vivo do programa.

Antes de lançar a sorte, a sul-mato-grossense revelou que, caso ganhasse o dinheiro, iria usar para reformar sua casa, viajar e ajudar seus irmãos. De acompanhante no programa, ela levou seu marido Ricardo. Para levar o prêmio máximo, o participante precisa acertar os quatro números premiados, dentre os 12 disponíveis.

Kênia escolheu os números 8, 1, 4, 3, 6, 9, 10, 5 e 11, dos quais o último definiu a vitória da campo-grandense. Além do milhão, ela também ganhou uma TV, um celular, uma viagem e uma moto.

“Gente, tem que acreditar, valeu a pena, mesmo que você não ganhe no começo, vai comprando que um dia dá certo. Eu, desde a hora que eu peguei as passagens, já sabia que era minha vez”, disse Kênia após ganhar R$ 1 milhão.

Ela ainda disse que vai continuar comprando a Tele Sena para quem sabe levar a sorte grande mais uma vez. Assista abaixo como foi a participação da mais nova milionária sul-mato-grossense no programa:

MS tem sorte no SBT

O Show do Milhão, apresentado pelo icônico comunicador Silvio Santos de 1999 a 2003, teve apenas uma pessoa vencedora do prêmio máximo, o campo-grandense Sidiney Ferreira de Moraes.

A competição consistia em 15 perguntas, do qual cada acerto impulsionava o dinheiro acumulado. Caso chegasse à última pergunta e acertasse, o vencedor embolsava a quantia de R$ 1 milhão. Foi isso que fez Sidiney na noite do dia 22 de outubro de 2003. 

Para conseguir participar do programa, o sul-mato-grossense tentou ínumeras vezes, até que uma operadora de telefone patrocinou a exibição e, para divulgar seu produto, lançou uma promoção de "compre um celular e concorra a uma vaga no Show do Milhão", foi isso que fez Sidiney e foi o que lhe rendeu a chance de estar no programa. Como forma de "agradecimento", ele continuou usando o mesmo celular durante muitos anos.

No dia 28 de agosto, o ex-bancário aposentado acertou 14 questões seguidas e chegou na última, valendo a quantia milionária. Cerca de dois meses depois, teve a honra de responder a 15ª, que era: “Em que dia nasceu e em que dia foi registrado o presidente Lula?”.

Ele tinha três opções: Errar (perdia tudo que conquistou até aquele momento), parar (sairia com R$ 500 mil) e acertar (levava R$ 1 milhão).

Felizmente, Sidiney escolheu a resposta certa, que era “6 de outubro e 27 de outubro”. Naquele momento, ele se tornava o mais novo milionário do país e um dos mais famosos, pela alta audiência que o programa gerava na época.

O prêmio, entregue em barras de ouro para não haver impostos sobre ele, foi distribuído da seguinte forma: 100 mil reais para cada um dos dois filhos, 15 mil para um parente próximo e 5 mil para alguns parentes e amigos, segundo ele mesmo disse em entrevista ao jornal O Globo, em 2022.

Recentemente, em 2017, teve a oportunidade de reencontrar o apresentador Silvio Santos, no qual foi contatado pela direção do SBT, mas recusou gentilmente, alegando medo da fama e saber que há pessoas maliciosas atrás da quantia.

“Por isso não quero aparecer até hoje, tem gente que faz loucura por causa de mixaria. É perigoso”, explicou o campo-grandense.

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