Milhões de peruanos votam neste domingo, em uma eleição presidencial em que o favorito é um candidato nacionalista que moderou seus discurso de esquerda, enquanto os outros três candidatos, mais amigáveis ao mercado, lutam com unhas e dentes por um segundo turno.
O nacionalista Ollanta Humala, que deve grande parte de seu apoio aos mais pobres, frustrados por não gozar do auge econômico do Peru, lidera as pesquisas de intenção de voto com 28,1 por cento, de acordo com a Ipsos Apoyo, pesquisadora à qual a Reuters teve acesso através de uma fonte, no sábado.
A luta pelo segundo posto está entre a conservadora Keiko Fujimori - filha do ex-presidente Alberto Fujimori - com 21,1 por cento e o economista Pedro Pablo Kuczynksi com 19,9 por cento, segundo a Ipsos Apoyo.
Apesar da tendência de queda, o ex-presidente Alejandro Toledo também luta para estar no segundo turno, com 16,8 por cento das intenções de voto.
A única certeza dessa eleição, segundo as pesquisas, é a de que os peruanos terão que voltar às urnas em junho, pois nenhum candidato deve obter 50 por cento dos votos neste domingo