Cidades

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Estadista? Desde quando...

Estadista? Desde quando...

Redação

14/05/2010 - 07h19
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Entendo que estadista é a pessoa versada nos negócios, nos assuntos políticos e que, portanto, como agente político, é a pessoa representativa e encarregada do mais elevado papel do homem de Estado. Há que movê-lo a ideia rara e lúcida na construção de uma política nacional e internacional patriótica e correspondente à índole, ao caráter e ao temperamento democrático do seu povo.

O leitor(a), atônito, indagar-me-á: de onde surgiu a farsa de que Lula é um “estadista”? Ora, gente, como aqui, neste país, corre solta uma dinheirama doida para as ONGS, não se sabe o porquê  da ONG americana “Appeal of Conscience Foundation”, que defende a liberdade religiosa e os direitos humanos, haver outorgado ao Lula esse prêmio, pois, recentemente, em Cuba, o “estadista” confundiu gênero humano, com mané germano e comparou os presos políticos em greve de fome, com os bandidos estupradores presos em São Paulo. O “estadista” com seu elevado grau de homem do Estado, não entendeu que o grevista cubano em greve de fome, exercitava um INSTRUMENTO DE RESISTÊNCIA, como fizeram M. Gandhi e Nelson Mandela.

“O vírus da paz está comigo desde o útero da minha mãe” exclamou o presidente. Ciceroneado pelo pseudoideólogo fóssil do período cretáceo, o esquerdossauro e aspone Top-top, Marco Aurélio Garcia e pelo “arrepiadinho” Celso Amorim, como diz Abílio Leite de Barros, “um guia vesgo, modelo ultrapassado, restolho apodrecido do velho partido comunista”, Lula partiu para implantar o projeto de paz, entre os árabes e israelenses, estribando também na concepção de sua política UTERINA. Lula, por favor, será que o senhor não sabia tratar-se de uma região com rixa milenar existente desde os filhos de Abraão, Ismael e Isaac, paz que nem Jesus conseguiu? Assim que, em Ramallah, Lula colocou flores no mausoléo do líder palestino Yasser Arafat, mas, se negou, em procedimento idêntico, ofendendo os israelenses, homenagear Theodor Herzl, fundador do SIONISMO (Doutrina e movimento que propôs e conseguiu o estabelecimento, na Palestina, de um Estado israelense autônomo). A diplomacia brasileira no Oriente Médio, foi tão ridícula, tão vexatória, que culminou com a proposição para o Irã de Ahmadinejad, integrar o projeto de “paz”. Ora gente, não foi esse tirano que ameaçou varrer Israel do mapa, com a bomba atômica?

Como atuou a diplomacia no caso da Bolívia? O falso estadista, ao invés de levar a disputa a um Tribunal Internacional, afim de que o governo brasileiro fosse indenizado legalmente, Lula optou por entregar à Bolívia, suas refinarias a um preço infame e, assim, por outro lado, também, descaradamente, descapitalizando mais de 100.000 acionistas brasileiros da Petrobrás.

O jornal espanhol EL PAIS, cassou o título de Homem do Ano, outorgado ao “estadista” Lula, em razão de sua cumplicidade com o tirano iraniano Ahmadinejad e ao seu apoio ao falastrão-gorila-tufão-coronel-paraquedista Hugo Chavez, cuja administração bolivariana se estriba numa imprensa acuada, Judiciário cooptado, opositores exilados, economia estatizada, Legislativo domesticado e a educação ideologizante.
Lembram-se do caso do jornalista LERRY ROTHER, correspondente no Brasil do New York Times? Esse jornal publicou reportagem noticiando que o Lula era “pé-de-cana”. O presidente ordenou a expulsão do americano casado com uma brasileira. Todavia, informado de que isso a Constituição não permitia, imoderado, o “estadista” respondeu a sua acessória: F...-se a Constituição. Indagar-se-á: é papel de um estadista estuprar a nossa Carta Magna?

Como procedeu o “estadista” Lula, quando o filósofo Roberto Mangabeira Unjer, assim o conceituou: “Afirmo que  o governo Lula é mais corrupto da nossa história nacional”. Lula levou-o ao Tribunal? Não. Simplesmente, nomeou Unjer, seu ministro de Estado, na SEALOPRA (Secretária de Ações de longo Prazo). Só pode ser mesmo procedimento de “estadista”, descompromissado com a ordem política, ética, moral e social. Tem outra: agora, o “estadista”, no mais elevado grau de atrevimento, viola a legislação eleitoral e é multado. Imprudente, segundo registro da imprensa, pregou insubordinação aos juízes e, desse modo, opondo-se ao livre exercício do Poder Judiciário. Isso, essa ação, “resvala” no crime de responsabilidade, nos termos dos artigos 85 e 86 da Constituição. Ninguém segura o “estadista”.

Não é risível um estadista delegar a José Dirceu o papel como seu interlocutor em negociações políticas, visando a candidatura da ex-guerrilheira Dilma Rousseff? Como brasileiro, qual é a situação de José Dirceu? Hoje, lobista disputado, Deputado do PT cassado, acusado pela Procuradoria da República de comandar a “organização criminosa” do mensalão, réu do Supremo Tribunal Federal, por corrupção ativa e formação de quadrilha.
Será que Joaquim Nabuco (personificação da abolição), José Bonifácio (da independência), Barão do Rio Branco (da política externa), Juscelino Kubitschek (do desenvolvimentismo) e Tancredo Neves (da liberdade e democracia) estariam concordando com o papel desempenhado pelo “estadista” Lula?

J. Bandeira, Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil Aposentado

Meio Ambiente

Pantanal: ONG diz que denúncia de grilagem é calúnia e "perseguição invejosa"

Autores da denúncia contra a Ecotrópica tem ligações com outra ONG; que teve menos êxito no mercado de carbono

21/01/2025 17h41

Ecotrópica vende títulos de preservação na região da Serra do Amolar

Ecotrópica vende títulos de preservação na região da Serra do Amolar

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A organização não governamental Ecotrópica, alvo de denúncia protocolada pelo pecuarista Bruno Teixeira Canabrava e pelo advogado Nelson Araújo Filho, afirma serem caluniosas as acusações de suposta grilagem de aproximadamente 5 mil hectares da União.

A Ecotrópica também afirmou, em nota enviada após a publicação de reportagem pelo Correio do Estado com o teor da denúncia feita por Bruno e Nelson, que as acusações “partem de pessoas sem qualquer credibilidade perante os pantaneiros”.

“Os denunciantes, que respondem ou já responderam por processos judiciais, nunca construíram ou ajudaram na preservação do Pantanal, mas acreditam que podem parecer defensores da moral e da lei, mesmo desprovidos de qualquer moral ou autoridade, em clara e absoluta perseguição invejosa e desprovida de qualquer razoabilidade”, afirma a dura nota da Ecotrópica.

A Ecotrópica, cujo nome é abreviatura de Fundação de Apoio à Vida nos Trópicos, é uma fundação privada, dona de aproximadamente 70 mil hectares no Pantanal, nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Ex-INSS

Recentemente, foi acusada pelo pecuarista, que é vizinho da Ecotrópica na Serra do Amolar, e também por Nelson, ex-advogado do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), demitido do órgão federal depois de ter sido condenado por improbidade administrativa.

Conforme a denúncia, a Ecotrópica estaria usando os documentos que possui para obter faturamentos milionários com a venda de Títulos de Cota de Reserva Ambiental. Estes títulos nada mais são do que créditos de carbono, negociados no mercado voluntário e também no mercado público.

A Ecotrópica explica que todos os títulos que ela negocia têm lastro.

“Todas as nossas áreas são absolutamente documentadas, registradas, sendo, em sua grande maioria, áreas consideradas e reconhecidas como Áreas de Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN, com aval e reconhecimento pelos órgãos federais (Instituto Chico Mendes, IBAMA e INCRA) e estaduais (IMASUL, no Mato Grosso do Sul), sendo de nossa propriedade há mais de três décadas”, informa.

Uma fonte consultada pelo Correio do Estado explica que o georreferenciamento das áreas onde reside a acusação da suposta grilagem poderá ser um “tiro no pé”, porque o mercado de carbono já deve ter exigido toda a documentação para pagar pelos títulos, inclusive os arquivos georreferenciados das áreas.

Além do mais, o advogado Nelson Araújo Filho, um dos autores da denúncia, teria ligação com outra ONG, supostamente concorrente, mas bem menos exitosa em ações de preservação, arrecadação de fundos e comercialização de créditos de carbono, chamada Instituto Agwa.

Ataques

A denúncia de Bruno e Nelson também ajusta sua mira contra o Instituto Homem Pantaneiro, cujo diretor e presidente, coronel Ângelo Rabelo, atua em parceria com a Ecotrópica.

Curiosamente, Rabelo tem sido protagonista de ações de preservação do Pantanal nesta década, tendo ganho prêmios nacionais e internacionais.

No primeiro semestre de 2024, Rabelo foi para Nova Iorque (EUA) para o evento anual do The Explorers Club, que reúne mais de 3,6 mil pessoas de referência global para transformar positivamente o mundo. Ele foi indicado como uma das 50 pessoas no mundo a atuar para transformações positivas, no The Explorers 50.

Em 15 de dezembro, Ângelo Rabelo, que é o principal alvo das denúncias, recebeu homenagem no programa Melhores do Ano de 2024, exibido pela TV Globo, durante o programa Domingão do Huck.

Ao Correio do Estado, Rabelo reiterou confiar na lisura da Ecotrópica e afirmou que, em Mato Grosso do Sul, atua como gestor das áreas da ONG, que tem sede no Estado de Mato Grosso.

Nelson, na denúncia, afirmou que a Ecotrópica negociou cada título de crédito de carbono a R$ 2 mil, e chega a alegar que eles valeriam pelo menos R$ 4 mil. Ao apontar o suposto uso de terras devolutas da União, insinua um faturamento irregular de ao menos R$ 10 milhões com a operação.

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Direito

Justiça reverte decisão que impediu mulher de assumir concurso como cotista

Candidata reconhecida como negra por órgão oficial teve a entrada pelo regime de cotas negada em concurso do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul

21/01/2025 17h30

Foto: Divulgação

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Após ser aprovada no 10º Concurso Público do Quadro de Pessoal do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul (TJMS), uma mulher de Campo Grande, que se inscreveu como cotista negra, precisou procurar a Justiça para ter sua condição aceita.

A campo-grandense ingressou com uma ação pela Defensoria Pública em relação ao concurso, cujo resultado ainda não foi homologado. A inscrição pelo regime de cotas foi feita no 1º trimestre de 2024, mas só obteve parecer favorável após intervenção judicial.

Foi impetrado um mandado de segurança que resultou em uma decisão judicial favorável à candidata, cujo nome não foi divulgado. Ela relatou que, mesmo com leis que garantem o direito às cotas, enfrentou a negativa.

“São anos estudando para conquistar uma vaga! E mesmo tendo uma lei que garanta a cota, a banca negá-la é uma injustiça. A análise da banca foi desrespeitosa, em tom de deboche”, disse a candidata.

Segundo informações da Defensoria Pública, o nome da candidata, como aprovada pelo regime de cotas, ainda não consta como sub judice na página do concurso.

Entenda

Durante o procedimento de heteroidentificação, isto é, a confirmação de que a pessoa se autodeclara negra, realizado pela banca avaliadora do concurso, a candidata recebeu uma negativa.

Dessa forma, ela não pôde disputar as vagas asseguradas por lei aos candidatos negros. A mulher havia se inscrito como parda e, ao ser reprovada nesse procedimento, buscou a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul.

De acordo com o defensor público do Núcleo da Fazenda Pública, Moradia e Direitos Sociais (Nufamd), Alceu Conterato Junior, o TJMS considera que, em casos onde a pessoa já foi reconhecida como afrodescendente por órgãos oficiais, seu ingresso não pode ser negado em concursos.

“Para situações idênticas, o TJMS tem se pronunciado reiteradamente no sentido de que, se o candidato tiver sido reconhecido por órgão oficial como afrodescendente, sua exclusão de certames seguintes, nessa mesma condição, constitui-se em abuso de poder e absoluta ilegalidade”, explicou o defensor.

Cabe ressaltar que, no caso da candidata, muito antes de prestar o concurso para o TJMS, ela já havia sido reconhecida como negra pelo Exame Nacional da Magistratura (Enam).

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