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PROVA

Estudantes buscam ajuda na fé para passar na prova do Enem

Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro fez a tradicional benção de canetas nesta quinta-feira

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A primeira parte do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será realizada neste domingo (3) em todo o Brasil e para os estudantes, qualquer tipo de ajuda na hora da prova é bem-vinda, por isso, vários recorreram a fé para ganhar uma força extra. Foi o caso de quem esteve nesta quinta-feira (31) no Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, onde foi realizada a tradicional benção das canetas que eles usarão na prova.

Foi o caso de João Vitor Pompeo Paraguassu, 16 anos, que levou logo três canetas para serem benzidas. O estudante, que pretende fazer biologia ou veterinária, disse que nunca fez a prova. “Estou um pouco nervoso. Quis vir para abençoar as canetas, vai que ajuda”, brincou. O desejo do rapaz é passar em uma universidade de Campo Grande, para continuar com a família.

Segundo o padre Reginaldo Padilha, reitor do Santuário, são três missas com as bençãos das canetas, uma às 9h, outra às 15h e às 19h. Além das canetas que os estudantes levam, a igreja também disponibilizará mais 1 mil, que serão distribuídas após a benção.

“Sempre damos porque sempre acontece do aluno esquecer de trazer, ou às vezes quem veio foi o pai ou uma avó, então eles podem levar para esse jovem. Nosso objetivo é dar mais tranquilidade para os estudantes, no meio de uma semana tão estressante quanto essa, que é primordial na vida deles”, declarou o padre.

Durante as três missas a igreja estima que cerca de 5 mil pessoas participarão das celebrações. Além das bençãos, haverá também a adoração ao Santíssimo Sacramento. “É uma forma de levar esperança de Deus para esses estudantes, para mostrar que devemos caminhar com Ele”, completou o reitor.

O padre ainda orientou que no dia da prova os candidatos devem dormir bem, ter uma boa alimentação, levar caneta preta para a prova e não esquecer de desligar o celular.

Fernanda Santos Sousa, 19 anos, conta que no ano passado participou desta missa e conseguiu uma vaga na universidade, para o curso que desejava. “Eu usei a caneta que peguei aqui na missa e deu certo. Passei para Biomedicina na UCDB (Universidade Católica Dom Bosco). Tinha ficado na lista de espera, mas teve algum problema com a documentação da pessoa que estava na minha frente e eu entrei. Foi milagre de Nossa Senhora”.

Já a estudante do ensino médio Janaína Nogueira, 17 anos, conta que em 2016 usou uma das canetas benzidas na missa para fazer uma prova do curso técnico de informática no Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) e ela também passou.

“Vou terminar agora em 2020 o curso, mas o Enem para entrar na faculdade só no meio do próximo ano, mas esse vou fazer como treineira, acho que vou levar a caneta de novo”, comentou a estudante.

O Enem será realizado nos dois próximos domingos, dias 3 e 10 de novembro. Em Mato Grosso do Sul, 70.396 pessoas se inscreveram para fazer o Enem, que serve como critério de admissão em universidades públicas do país, seja entrada direta ou por meio do Programa Universidade Para Todos (ProUni), Sistema Unificado de Seleção (Sisu) ou Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

O resultado da prova também pode ser utilizado para dar acesso a universidades portuguesas conveniadas ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep) ou a faculdades brasileiras privadas.

Cidades

Pai e filho são presos por roubarem e sequestrarem idoso em MS

Um dos suspeitos já estava sendo monitorado por tornozeleira eletrônica, mas havia instalado dois bloqueadores de sinal para dificultar o monitoramento pela AGEPEN

20/03/2025 17h00

Pai e filho são presos por roubarem e sequestrarem idoso em MS

Pai e filho são presos por roubarem e sequestrarem idoso em MS Divulgação

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Três homens, incluindo pai e filho, foram presos por envolvimento em um roubo cometido contra um idoso de 66 anos no município de Miranda, ocorrido na noite do dia 18 de março de 2025.

Na ocasião, os homens invadiram uma conveniência em Miranda, onde, além de subtrair jóias e outros pertences da vítima, mantiveram o idoso sob ameaça, utilizando uma arma de fogo. Após tomar conhecimento do crime, o DRACCO iniciou as investigações para identificar os responsáveis, recuperar os objetos roubados e apreender a arma usada no crime.

A operação contou com a troca de informações entre as equipes do DRACCO e as Polícias Civil e Militar de Bonito. Após diligências, os policiais identificaram três suspeitos: I.P.O. (50), líder do grupo, seu filho W.F.O.L. (26) e J.S.R.J. (34).

Já na tarde da última quarta-feira (19), o líder do grupo foi localizado enquanto se deslocava para Campo Grande, dirigindo um veículo GM/Onix de cor prata. Durante a busca no veículo, os policiais encontraram as jóias roubadas, que foram prontamente reconhecidas pela vítima.

Além disso, foi constatado que o suspeito estava sendo monitorado por tornozeleira eletrônica, mas havia instalado dois bloqueadores de sinal para dificultar o monitoramento pela AGEPEN/MS.

Dando continuidade às investigações, policiais civis e militares de Bonito conseguiram prender W.F.O.L. e J.S.R.J. e apreenderam a arma usada no crime um revólver calibre .38 além de roupas e outros objetos relacionados ao crime.

Os três suspeitos foram autuados em flagrante pelos crimes de roubo contra pessoa idosa, com as qualificadoras de concurso de agentes, emprego de arma de fogo e restrição da liberdade da vítima. Vale ressaltar que tanto I.P.O. quanto seu filho W.F.O.L. possuem passagens na polícia, por crimes como roubos e extorsão mediante sequestro.

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Cidades

Polícia indicia "falsa biomédica" que deformou paciente em Campo Grande

A suspeita, que não possui nível superior, foi investigada após quatro mulheres que passaram por procedimentos estéticos irem parar no hospital, e uma delas ficar com deformidades

20/03/2025 15h33

Crédito: Freepik

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Uma mulher de 27 anos, que atendia pacientes se passando por biomédica e esteticista e levou pacientes a diversas internações após o atendimento, foi indiciada pela Polícia Civil de Campo Grande.

A investigação teve início quando quatro mulheres que foram atendidas pela suspeita, que atuava em um espaço de coworking, apresentaram sintomas graves após um tratamento estético de preenchimento labial em setembro de 2024.

A suspeita sequer possui formação superior e, ainda assim, se apresentava para as clientes como biomédica e esteticista.

Para se ter ideia, depois de realizar o procedimento, as vítimas foram parar no hospital, passaram por atendimento médico e, em um dos casos, uma paciente precisou ser submetida a uma traqueostomia.

Os laudos do Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol) indicaram que, ocorreram lesões de natureza gravíssima, já que uma vítima acabou com deformidade permanente na região da mandíbula em decorrência de fibrose.

Investigação

Policiais da Segunda Delegacia de Polícia (2ª DP) apreenderam, na residência da investigada, medicamentos de uso estético que só podem ser utilizados por profissionais formados em medicina, odontologia e biomedicina.

Além disso, a medicação não estava armazenada da maneira indicada. Outro ponto é que os produtos não possuíam registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e foram importados ilegalmente.

Na casa da “falsa biomédica”, a equipe localizou um diploma de estética falsificado em nome de uma faculdade de Campo Grande, o que, segundo a investigação, foi utilizado para induzir os pacientes ao erro, já que confiavam na suposta formação técnica da profissional.

Ao analisarem o certificado, os peritos constataram que o documento era falso.

Com isso, a Polícia Civil acionou a Justiça, que proibiu a mulher de continuar atuando como esteticista. A suspeita foi indiciada por lesão corporal de natureza gravíssima, uso de produto medicinal sem registro na Anvisa, indução do consumidor a erro e uso de documento falso.

O próximo passo fica a cargo do Ministério Público, que definirá por quais crimes ela será denunciada. Para se ter ideia, somando apenas as penas mínimas dos delitos cometidos, a reclusão ultrapassa dez anos e pode chegar a mais de 25 anos no máximo.

“São, em geral, métodos invasivos, com injeção de medicação além da derme”, explica a delegada que atuou no caso, Bárbara Alves. “São procedimentos caros, então o interessado deve sempre desconfiar de preços muito promocionais e pesquisar antes se o profissional possui registro no conselho de sua categoria”, alertou a Polícia Civil.

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