Cidades

CIÊNCIA

Estudantes sul-mato-grossenses são selecionados em competição da NASA

Projeto propõe coleta de lixo em alto mar

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Egressos do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) , do campus de Campo Grande venceram a etapa local do Nasa Internacional Space Apps Challenge, na Capital. A competição, um hackathon - maratona de inovação tecnológica - é promovido pela Agência Espacial Americana (Nasa) e propõe uma série de desafios aos participantes. 

A equipe Toguro, formada pelos estudantes Enzo Paiva, Alan Silva, Vinícius Petini e Cezar Alves, ficou em primeiro lugar com o projeto "Posseidon – Sistema de Monitoramento de Poluição dos Mares e Oceanos Via Satélite". A proposta é fazer uma coleta de lixo mais precisa em alto mar e o projeto analisa a clorofila das plantas presentes na água por meio de ferramentas fornecidas pela Nasa.

“Foi uma experiência completamente diferente porque lidamos com desafios mundiais e espaciais para a melhora do mundo em que vivemos, e ainda utilizando tecnologias que nós nunca imaginamos chegar perto como, por exemplo, a manipulação de dados por satélite”, ressalta Enzo. 

O segundo lugar na competição foi conquistado pela equipe Cefas sem Clã, formada pelos estudantes Gabriel Braga, Gabriel Vilas Boas, Igor Alessandro e Luka Lickaj, com o projeto "M!UVe - Aplicativo Automatizado de Monitoramento Inteligente de Raios UV tipo A, B e C". Com base na experiência do usuário, o aplicativo considera o tempo de exposição ao sol, indicando os horários em que é necessária maior proteção. O programa também aponta qual tipo de protetor solar ideal.

“Nosso aplicativo colhe dados de incidência UVA a partir de uma interface de programação de aplicativos que a Nasa disponibilizou. A partir da localização do usuário, calcula-se o tempo seguro de exposição ao sol, de acordo com o tom de pele e a atividade desempenhada, no período do dia analisado”, explica Gabriel Braga.

COMPETIÇÃO

As duas equipes ganharam medalhas. A maratona, realizada entre os dia 18 e 20 de outubro, em Campo Grande, reuniu 11 equipes, sendo oito do IFMS - duas de Corumbá, três de Dourados e três de Campo Grande.

O hackathon foi organizado pelo professor de Informática do IFMS, Jiyan Yari. “É um evento diferenciado, realizado em mais 300 cidades do mundo ao mesmo tempo. As exigências técnicas são muito grandes e toda a estrutura – alimentação, local e camisetas, por exemplo – é de responsabilidade da organização local, com o apoio de parceiros”, disse. 

Os projetos apresentados como solução para os desafios propostos foram avaliados por três pós-doutores. Os vencedores foram encaminhados para uma avaliação em nível nacional e terão os aplicativos implementados pela Nasa. Posteriormente, serão avaliados pela agência. Eles também farão uma visita aos Estados Unidos para trabalhar com a equipe Nasa.

HACKATHON

Buscar em tempo recorde soluções de programação para os mais diversos problemas. Essa é a proposta de um hackathon, modalidade de competição que promove uma maratona intelectual por inovações e desenvolvimento tecnológico.

Os participantes são convidados a resolver desafios reais desenvolvidos pela Nasa. São avaliados impacto, apresentação, qualidade do produto e a criatividade empregada na solução. A ideia é entender que tipo de problema o projeto resolve, a capacidade de comunicação da equipe, a inovação proposta e a facilidade de uso da tecnologia.

A competição da Nasa foi realizada simultaneamente em mais de 80 países. No total, foram registrados 1.375 projetos em 2019, segundo informação disponibilizada na página da competição.

campo grande

Pet shop que prescreve medicamentos e aplica vacinas sem médico veterinário é condenado

Justiça considerou que atividades são típicas e privativas de profissional da área veterinária e determinou a contratação do profissional, além de manter multa

22/03/2025 16h31

TRF3 manteve decisão que determinou a contratação de veterinário e manteve multa aplicada pelo CRMV-MS

TRF3 manteve decisão que determinou a contratação de veterinário e manteve multa aplicada pelo CRMV-MS Arquivo

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Um pet shop de Campo Grande, localizado nas Moreninhas, que faz prescrição de medicamentos e realiza vacinação sem um médico veterinário deverá contrarar um profissional e efetuar o registro do estabelecimento no Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Mato Grosso do Sul (CRMV-MS).

A Sexta Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) confirmou decisão que manteve auto de infração emitido pelo CRMV-MS contra a empresa.

Os magistrados seguiram o previsto na Lei nº 5.517/1968 de que a prática clínica e assistência técnica aos animais são atividades privativas da área veterinária. 

Conforme o processo, durante fiscalização do CRMV, foi constatado que o pet shop não tinha registro no conselho e nem um responsável técnico, mas oferecia os serviços de vacina e prescrição de medicamentos, e foi aplicada multa.

A empresária responsável acionou o Judiciário contestando a infração.

Ela argumentou que atua em um pet shop, no comércio de animais vivos, artigos de embelezamento e alimentos para animais de estimação, o que dispensaria a obrigatoriedade de inscrição no CRMV e a contratação de médico. 

Em primeira instância, a 2ª Vara Federal de Campo Grande julgou o pedido improcedente e manteve as sanções aplicadas pelo conselho. A mulher recorreu ao TRF3.  

Ao analisar o caso, o relator, desembargador federal relator Souza Ribeiro, considerou comprovantes originários de fiscalização conjunta efetuada no estabelecimento.  

Segundo o magistrado, documentos demonstraram receituários timbrados da empresa com prescrições de remédios para animais diversos, além de medicação injetável em uso, carteiras de vacinação em branco e tabela de preços com a oferta de consultas, exames e vacinas. 

“Embora os atos constitutivos da empresa indiquem como objeto social tão somente a atividade de venda de medicamentos e alimentos para animais de estimação, os documentos apresentados pelo réu, oriundos de fiscalização conjunta do Procon e Decon/MS, demonstram a presença de receituários contendo prescrições de medicamentos para animais diversos com o timbre da empresa, medicamento injetável em uso, juntamente com seringas, carteiras de vacinação em branco”, fundamentou o relator. 

“O auto de infração goza de presunção de legitimidade e veracidade, pois se trata de ato administrativo, subscrito por servidor dotado de fé pública. As alegações apresentadas pela apelante em nada interferem no reconhecimento da legalidade da autuação”, concluiu o magistrado. 

Com esse entendimento, a Sexta Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso.

Cidades

Militar da Marinha de MS é preso com droga avaliada em R$ 100 mil em MG

Ele saiu de Corumbá e tinha como destino a cidade de Uberaba, mas foi flagrado durante operação da Polícia Militar mineira com carga de supermaconha

22/03/2025 14h30

Maconha estava escondida em compartimento oculto de carro

Maconha estava escondida em compartimento oculto de carro Foto: Divulgação / PMMG

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Um militar da Marinha do Brasil, de 33 anos, lotado no 6º Distrito Naval de Ladário, em Mato Grosso do Sul, foi preso por tráfico de drogas em Frutal (MG), na última quinta-feira (20).

De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o flagrante aconteceu por meio do Grupo Tático Rodoviário da Polícia Militar Rodoviária (GTR/BPMRv), durante operação de combate ao tráfico de drogas na cidade de Frutal.

O militar estava em um Honda Civic e quando foi abordado, disse que iria visitar um amigo, mas entrou em contradição e não soube informar qual seria o endereço do suposto amigo, além de demonstrar nervosismo.

Diante da suspeita, os policiais fizeram uma vistoria minuciosa no veículo e encontraram oito pacotes de droga em um compartimento secreto dentro do tanque de combustível.

No total, foram apreendidos 4,3 quilos de skunk, conhecida como supermaconha, por ser de origem da planta cannabis sativa com concentração elevada de tetraidrocanabinol (THC).  A droga está avaliada em R$ 100 mil.

Segundo o site Portal Itatitaia, durante a abordagem, o militar quebrou o próprio celular e precisou ser imobilizado. Ele permaneceu em silêncio durante o flagrante. 

O militar foi preso e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Frutal, onde o caso será investigado. O nome do suspeito não foi divulgado.

Em nota, o Comando do 6º Distrito Naval, informou que está acompanhando o caso e irá colaborar com os órgãos competentes na investigação.

O que é skunk?

O skunk, conhecido também como “skank” ou “supermaconha”, é uma droga pertence ao grupo dos canabinóides, mas com efeitos mais potentes e nocivos ao cérebro do que a maconha tradicional.

O skunk é produzido a partir do cruzamento genético e do cultivo hidropônico da planta Cannabis sativa, a mesma que dá origem à maconha.

A droga é criada em laboratório através da manipulação de espécies com engenharia genética e tem uma concentração mais forte de THC (Tetra-hidro-canabidinol), substância psicoativa que age alterando os níveis de serotonina e de dopamina, os hormônios ligados às sensações de prazer e satisfação no cérebro.

Alguns estudos apontam que a concentração de THC do skunk pode ser de sete a dez vezes maior do que a encontrada na maconha, com uma porcentagem de aproximadamente 20% na droga sintética (ou de 40%, dependendo da versão “híbrida”) contra 2,5% na sua forma tradicional.

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