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Ex-consultor de Trump pergunta à Justiça se deve testemunhar em impeachment

Ex-consultor de Trump pergunta à Justiça se deve testemunhar em impeachment

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O ex-vice-consultor de Segurança Nacional dos Estados Unidos Charles Kupperman pediu a um juiz federal na noite de sexta-feira, 25, que decidisse se ele deve ou não testemunhar no inquérito de impeachment aberto na Câmara dos Representantes contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estabelecendo um teste para reivindicações da Casa Branca por imunidade para os consultores próximos do presidente.

O pedido de Charles Kupperman, que foi vice do ex-consultor de Segurança Nacional do governo americano John Bolton, aponta que a Casa Branca o instruiu a não testemunhar em resposta à intimação da Câmara. A solicitação judicial de Kupperman levanta questões sobre se outras testemunhas poderão tomar um curso de ação similar.

"Ele não pode satisfazer as demandas concorrentes e irreconciliáveis dos poderes Legislativo e Executivo, e não há autoridade judicial controladora que estabeleça definitivamente qual comando deve prevalecer", diz em comunicado o advogado de Kupperman, Charles Cooper. "Disputas constitucionais entre os poderes Executivo e o Legislativo devem ser julgadas pelo poder Legislativo, não por cidadãos como o Dr. Kupperman", acrescenta

Kupperman estava presente na ligação de 25 de julho entre Donald Trump e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, de acordo com o jornal The Wall Street Journal, e poderia ser a primeira testemunha com conhecimento em primeira mão sobre a ligação a testemunhar no inquérito de impeachment.

A Casa Branca não está cooperando com o inquérito e tem desafiado diversas intimações, o que o presidente do Comitê de Inteligência da Câmara dos Representantes Adam Schiff disse que será considerado como obstrução e evidência adicional "da ilegalidade da má conduta subjacente do presidente". Fonte: Dow Jones Newswires

EM MS

MPF abre concurso com salário de R$ 39,7 mil

Inscrições podem ser feitas até dia 22 de abril; provas devem acontecer em junho deste ano

24/03/2025 17h00

MPF abre concurso com salário de R$ 39,7 mil

MPF abre concurso com salário de R$ 39,7 mil Divulgação

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Em mais uma boa notícia para os concurseiros, o Ministério Público Federal (MPF) publicou o edital para o 31º Concurso Público. As inscrições podem ser feitas até o dia 22 de abril. 

Ao todo serão 3 vagas para Mato Grosso do Sul nos municípios de Campo Grande, Dourados e Corumbá e outras 55 distribuídas no restante do País, com possibilidade de criação de novas vagas, se houver previsão orçamentária. Todas as oportunidades são destinadas ao cargo de Procurador da República. 

Os interessados devem acessar o portal oficial do MPF, preencher o formulário, anexar um documento de identificação e gerar a Guia de Recolhimento da União (GRU) no valor de R$ 250 - podendo solicitar a isenção do valor em casos onde os candidatos pertençam à família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), e sejam doadores de medula óssea registrados em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde.

A autenticação será feita pelo sistema GOV.BR nos níveis prata ou ouro, com verificação em duas etapas.

Importante ressaltar que as pessoas com deficiência, indígenas e negras que declararem no momento da inscrição no concurso, terão reservado 10%, 5% e 20%, respectivamente, do total das vagas. 

O candidato, ao preencher o formulário de inscrição, firmará declaração, sob as penas da lei, indicando o seguinte:

  • que é bacharel em Direito e que atenderá, até a data da inscrição definitiva, à exigência de 3 (três) anos de atividade jurídica exercida exclusivamente após a obtenção do grau de bacharel em Direito (art. 129, § 3º, da Constituição Federal);
  • que está ciente de que a não apresentação do respectivo diploma, devidamente registrado pelo Ministério da Educação, e da comprovação da atividade jurídica, ambos no ato da inscrição definitiva, acarretará sua exclusão do procedimento seletivo; e
  • que aceita as demais regras e condições pertinentes ao concurso consignadas no Regulamento do Concurso e neste Edital, das quais não poderá alegar desconhecimento.

Este concurso será formado por 4 etapas, sendo: 

  • Prova Objetiva;
  • Prova Subjetiva;
  • Prova Oral;
  • Prova de Títulos.

O concurso terá validade de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período.

As divulgações referentes ao concurso serão feitas no Diário Oficial da União e/ou no endereço eletrônico aqui.

Confira o edital completo abaixo: 

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Campo Grande

Justiça torna réu motorista de Porsche que matou entregador de Ifood

Após ser notificado, o empresário que conduzia o veículo de luxo tem o prazo de 10 dias para apresentar sua defesa

24/03/2025 16h53

Porsche que atingiu o motoentregador em março, e que era conduzido por Arthur Navarro (detalhe) / Crédito: Gerson Oliveira / Reprodução Redes Sociais

Porsche que atingiu o motoentregador em março, e que era conduzido por Arthur Navarro (detalhe) / Crédito: Gerson Oliveira / Reprodução Redes Sociais

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A Justiça aceitou denúncia do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) e tornou réu o advogado e empresário Arthur Torres Rodrigues Navarro, que conduzia um Porsche Cayenne e acabou atropelando e matando um motoentregador, em Campo Grande.

A denúncia feita pelo MPMS, a pedido da promotora Suzi D'Angelo, também solicitou a fixação de um valor mínimo para a reparação de danos materiais ou morais causados pelo réu, no montante de R$ 500 mil.

Diante dos fatos, a juíza Eucélia Moreira Cassal aceitou a denúncia e determinou que o réu seja informado da acusação. Assim que receber a citação, terá 10 dias para apresentar sua defesa por escrito.

Entenda o caso

No dia 22 de março de 2024, o entregador do iFood Hudson Oliveira Ferreira foi atingido por um Porsche Cayenne, conduzido por Arthur Torres Rodrigues Navarro.

O acidente, que tirou a vida do entregador, ocorreu na Rua Antônio Maria Coelho, em Campo Grande. Dez dias após o caso ser noticiado pelo Correio do Estado, a Polícia Civil iniciou a investigação.

Cabe ressaltar que, no dia do acidente, a perícia não esteve no local. O motociclista, gravemente ferido, sofreu fratura exposta, teve grande perda de sangue e veio a óbito dois dias depois, em 24 de março de 2024, na Santa Casa.

Após o ocorrido, o veículo de luxo e o autor do atropelamento permaneceram escondidos por alguns dias.

O autor se apresentou à Polícia Civil 14 dias depois do acidente, exatamente 12 dias após a morte do motoentregador.

Em outubro de 2024, sete meses após a morte de Hudson Oliveira Ferreira, a família manifestou preocupação de que o caso terminasse em impunidade.

A apreensão aumentou após a defesa protocolar um pedido de Acordo de Persecução Penal, em uma tentativa de livrar o empresário de responder pelo crime e, consequentemente, de uma eventual condenação por homicídio culposo.

Esta não é a primeira vez que o empresário é alvo de investigações por acidentes no trânsito. Em 2014, ele atropelou outro motocilista, na Avenida Bom Pastor. A vítima, de 64 anos, teve fratura exposta na tíbia e fíbula, que resultou em sequelas físicas irreversíveis.

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