O ex-procurador, Carlos Alberto Zeolla, morreu neste domingo (23), vítima de um infarto em Campo Grande. Durante a vida, Zeolla acumulou um histórico de crimes que ficaram conhecidos na capital, no dia 03 de março de 2009, matou a tiros o sobrinho Cláudio Zeolla em frente a uma academia de musculação frequentada pela vítima.
Naquele mesmo mês ele foi preso, mas ficou apenas três dias em uma delegacia, sendo encaminhado para uma clínica psiquiátrica alegando transtorno bipolar.
Durante o julgamento, ao relatar com detalhes o dia do crime, o ex-procurador disse que ouviu dois sobrinhos cochichando sobre uma agressão de Cláudio ao avô de 76 anos. Já na manhã seguinte, cometeu o crime.
No final daquele ano, conseguiu se aposentar ao longo do processo, antes de ser condenado e perder os benefícios do cargo público. O laudo pericial na época, constatou que o homem, de fato, sofria transtorno bipolar, embora tivesse consciência dos atos.
Apenas em 2011 foi condenado há oito anos de reclusão, no entanto, como já havia ficado cerca de dois anos e meio na clínica, foi transferido para a Colônia Penal Agroindustrial da Gameleira, onde ficou por alguns meses em regime semiaberto, até ser concedida liberdade.
Já em 2016, Carlos Alberto foi preso pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), suspeito de estuprar um adolescente de 13 anos. Conforme informações, os encontros aconteciam na Vila Serrana.
Foi descoberto ainda que outros dois meninos, de 10 e 11 anos, também eram violentados e, na ocasião, embriagados para realizarem os atos.
As investigações deste caso começaram em 2015, quando o adolescente de 13 anos disse à sua mãe que um homem iria levá-lo para a Alemanha, mas o suspeito estaria cobrando “favores sexuais” do garoto. A responsável questionou sobre a situação e acabou agredida pelo adolescente.