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Falta de monitoramento pode ser responsável por aumento de óbitos no MS

Número de casos confirmados com coronavírus no Estado chega a 13.461

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Mato Grosso do Sul registrou novos 264 casos e seis mortes nas últimas 24 horas. O secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, disse em transmissão ao vivo desta segunda-feira (13) que municípios do interior precisam melhorar o monitoramento dos pacientes para que o número de óbitos seja reduzido.  

“Muitas das mortes que têm acontecido no Mato Grosso do Sul ocorre porque o paciente já chega em estado crítico nos hospitais. Não podemos deixar que o paciente chegue em estado grave, como está acontecendo, porque a chance de recuperação diminui substancialmente”, relatou Resende.  

O secretário ainda ressaltou que foram instalados 5 novos leitos clínicos em Coxim e também serão ativados mais 6 em Jardim. “Também estamos trabalhando para ter mais 10 novos leitos em Naviraí. Aqui na Capital vamos discutir a possibilidade de abrir novos leitos na Santa Casa e no Hospital Regional”, completou.  

Boletim Epidemiológico

Com os novos exames positivos para o novo coronavírus, o número de casos confirmados da doença no Estado chega a 13.461. “Não que esse número tenha diminuído, é que no final de semana as equipes de saúde dos municípios são reduzidas”, explicou Resende.

Dos 13.461 casos confirmados, 4.016 estão em isolamento domiciliar, 9.002 estão sem sintomas e já estão recuperados e 286 estão internados, sendo 160 em hospitais públicos e 126 em hospitais privados. Dez pacientes internados são procedentes de fora do Estado.

A Covid-19 está presente em 95% de Mato Grosso do Sul. Dos 79 municípios do Estado, somente 4 ainda não registrou casos da doença: Sete Quedas, Alcinópolis, Pedro Gomes e Figueirão.  

As cinco cidades com os maiores índices do coronavírus são Campo Grande, que totaliza 4.640, com mais 170 casos nas últimas 24 horas; Dourados 3.446, com mais 47; Corumbá 570, com mais 1; Rio Brilhante 445, com 4; e Três Lagoas 394, com mais 3.

Óbitos

Foram registrados seis óbitos, passando para 167 mortes pela doença em Mato Grosso do Sul. Uma delas foi em Coxim, mulher de 58 anos, que faleceu no domingo (12). Ela sofria de doença cardiovascular crônica.

Em Dourados três homens perderam a vida, dois deles no domingo. O primeiro, de 75 anos, tinha doença cardiovascular crônica e asma; o segundo, de 45 anos, possuía pneumopatia crônica e imunodeficiência/imunodepressão. O terceiro, de 55 anos, foi a óbito no sábado (11) e sofria de pneumopatia crônica.

Em Campo Grande foram duas vítimas. O homem de 64 anos que faleceu no sábado, tinha doença cardiovascular crônica e diabetes. Uma mulher, de 61 anos, morreu ontem, e também sofria de doença cardiovascular crônica e diabetes.

Cidades

Bolsa Família reduz pobreza na primeira infância, mostra estudo

Mais da metade das crianças no Brasil estão em famílias de baixa renda

23/04/2024 21h00

Arquivo/Agência Brasil

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O país tem 18,1 milhões de crianças de 0 a 6 anos de idade, segundo dados do Censo 2022. Cerca de 670 mil (6,7%) estão em situação de extrema pobreza (renda mensal familiar per capita de até R$ 218).

Esse número, no entanto, poderia ser muito pior (8,1 milhões ou 81%) sem o auxílio de programas de transferência de renda, como o Bolsa Família. Essa é a conclusão de um estudo feito pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal (FMCSV).

Perfil Síntese da Primeira Infância e Famílias no Cadastro Único leva em consideração dados de outubro de 2023 do CadÚnico, sistema que reúne informações das famílias de baixa renda no país (renda mensal per capita de até R$ 660). Na primeira infância, de 0 a 6 anos, são 10 milhões de crianças (55,4%) classificadas nessa categoria.

“Esse estudo demonstra o potencial do Cadastro Único para a identificação de vulnerabilidades na primeira infância, a relevância de seu uso para a elaboração de iniciativas para esse público e a importância do Bolsa Família no combate à pobreza”, diz Letícia Bartholo, secretária de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único.

O estudo traz outros recortes, como o fato de que 43% dos responsáveis por famílias com crianças de 0 a 6 anos não têm nenhuma fonte de renda fixa. Para 83% deles, a principal fonte de renda é o Bolsa Família.

Cerca de três a cada quatro famílias com crianças na primeira infância são chefiadas por mães solo. A maioria delas é parda e tem idade entre 25 e 34 anos.

Em relação ao perfil das crianças, 133,7 mil (11,1%) são indígenas; 81,3 mil (6,7%) são quilombolas, e 2,8 mil (0,2%) estão em situação de rua.

“Ao lado de outras políticas públicas, o Bolsa Família tem um enorme potencial de equacionar as desigualdades do país. A criação do Benefício Primeira Infância é o primeiro passo para chamar a atenção de gestores, gestoras e população em geral para a importância dessa fase na vida”, diz Eliane Aquino, secretária Nacional de Renda de Cidadania (Senarc).

Diferenças regionais

Ao considerar as regiões do país, o levantamento aponta a existência de desigualdades. Segundo o Censo, o Nordeste tem 5,1 milhões de crianças na primeira infância: 3,7 milhões (72%) estão registradas do CadÚnico. No Norte, há 1,9 milhão de crianças na primeira infância: 1,4 milhão (73%) registradas no CadÚnico.

Por outro lado, na Região Sudeste, quase metade do total de crianças entre 0 e 6 anos, estão registradas no programa. São 6,8 milhões de crianças na região, das quais 3,1 milhões estão no CadÚnico.

“A disparidade socioeconômica entre crianças na primeira infância exige ações imediatas e uma política nacional integrada que aborde as necessidades específicas das famílias mais vulnerabilizadas. O Cadastro Único é um importante instrumento para nortear uma política que sirva como alavanca para equidade”, diz Mariana Luz, diretora da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal.

Perfil dos municípios

O estudo faz um recorte municipal, a partir de uma classificação em três grupos. O primeiro inclui cidades onde há mais crianças migrantes, em situação de rua e em domicílio improvisado coletivo. O segundo, onde há maior precariedade habitacional, é primeira infância na área rural e de populações tradicionais e específicas. O terceiro, crianças em situação de trabalho infantil, fora da pré-escola e em precariedade habitacional.

Os dados mostram que 71% dos municípios da região Norte não tem saneamento adequado. No Sudeste, o índice é de 20%. No Nordeste, 9% dos municípios não têm energia elétrica.

Os dados fazem parte da série Caderno de Estudos, do MDS, que desde 2005 busca construir conhecimento científico e gestão de políticas públicas. Na nova edição, o caderno apresenta uma série de publicações voltadas para a primeira infância, como pesquisas sobre o impacto do programa de Cisternas na saúde infantil e os desafios enfrentados por mães no mercado no trabalho após terem o primeiro filho.

Cotidiano

Administradora de três aeroportos em MS inicia programa para impulsionar fluxo de passageiros

A operadora aeroportuária Aena administra os aeroportos de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã

23/04/2024 18h30

Foto/Arquivo

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A operadora aeroportuária Aena, que administra três aeroportos de Mato Grosso do Sul, lançou um programa de incentivo ao desenvolvimento da aviação brasileira. Para isso, deve recompensar as companhias aéreas de acordo com o aumento na quantidade de passageiros no período de 1º de abril a 30 de outubro.

De acordo com a Aena, o objetivo do programa é contemplar os aeroportos dos estados de  Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Ceará, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Pará. Em caso de voos domésticos, o programa prevê o reembolso de 100% das tarifas de passageiros em cada rota operada pelas companhias aéreas em 16 aeroportos sob sua gestão.

Nos casos de voos internacionais, o programa de incentivo é válido para os seis aeroportos sob administração da Aena no Nordeste. Nesse caso, a base de comparação será o mês de março de 2024. Para novas rotas internacionais, o incentivo permanece até 31 de março de 2025.

Em Mato Grosso do Sul, a Aena administra os aeroportos de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã.

De acordo com Aena,o objetivo da campanha é oferecer um cenário positivo para que as companhias aéreas possam elevar suas participações nos aeroportos da administradora.

"Como maior operadora aeroportuária do país, trabalhamos para incentivar a aviação brasileira, reduzindo custos das companhias aéreas e melhorando as opções dos passageiros", afirma Marcelo Bento, diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Aena Brasil.

As companhias que aderirem ao programa de incentivo ainda podem contar com o apoio da Aena para a promoção das ligações. A concessionária irá disponibilizar a divulgação de novos voos e rotas nos painéis publicitários localizados dentro dos aeroportos, banners promocionais no site da Aena, além de campanhas em suas redes sociais.

 

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