Missa em homenagem aos três anos dos assassinatos dos universitários Breno Luigi Silvestrini de Araújo e Leonardo Batista Fernandes foi presidida pelo padre Paulo Roberto, da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, na manhã deste domingo (30), na Praça Bosque da Paz, batizada com nome dos jovens, mortos com 18 e19 anos, respectivamente. O espaço fica na Rua das Folhagens, no Bairro Carandá Bosque, em Campo Grande. A estimativa é que cerca de 300 pessoas estiveram reunidas, entre elas familiares, autoridades políticas e do Exército Brasileiro.
Lilian Silvestrini, mãe de Breno, falou brevemente sobre a homenagem e chamou atenção de pais quanto à educação de filhos. Na avaliação dela, é preciso mais diálogo e união. “É cada vez mais comum pessoas dentro de casa, mas distante do convívio: na internet. Principalmente, os pais passam muito tempo conectados e não prestam atenção em seus filhos. Tem de haver diálogo. Estão dentro de casas, mas separados”, criticou.
Ela aproveitou a oportunidade e, mais uma vez, apelou também à autoridades para a situação das áreas de fronteiras (Bolívia e Paraguai). “É preciso mais policiamento. Estão de portas abertas, fazendo aumentar o índice de violência”. A reclamação foi feita porque Breno e Leonardo foram mortos durante roubo do carro em que estavam, um Pajero, cuja quadrilha envolvida no crime, pretendia trocá-lo por cocaína, na Bolívia.
CRIME
Breno e Leonardo foram executados cada um com um tiro na cabeça, na noite de 30 de agosto de 2012, depois de terem sido abordados na saída de um bar, nas proximidades da Avenida Ceará. Os corpos foram encontrados no dia seguinte, perto do Indubrasil.
Um ano depois, seis foram condenados pelos crimes.
A maior pena foi de Rafael da Costa da Silva (42 anos e quatro meses de prisão); Depois, Weverson Gonçalves Feitosa pegou 36 anos e quatro meses; Raul de Andrade Pinto foi condenado a 35 anos e quatro meses; Dayani Aguirre Clarindo, de 24 anos, pegou 33 anos. Jonilton Jackson Leite recebeu pena de 32 anos e 10 meses de prisão e Edson Natalício de Oliveira Gomes, 8 meses de prisão.
Manoela Monteiro teve sua primeira experiência com o ENEM / Foto: Marcelo Victor


