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Família L200 Triton cresce na linha 2013

Família L200 Triton cresce na linha 2013

ig

26/06/2012 - 03h00
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A revolução das picapes médias no mercado brasileiro agora tem mais uma militante. É a linha 2013 da Mitsubishi L200 Triton, que passou por uma bateria de modificações, assim como já ocorreu neste ano com suas concorrentes Nissan Frontier, Toyota Hilux, Volkswagen Amarok e até com a veterana Chevrolet S-10 – está faltando apenas a nova Ford Ranger.

Como as rivais, a L200 mudou por força das normas do Proconve, que exige motores a diesel de menor emissão, e incorporou mais equipamentos para seguir a evolução do gosto dos clientes nesse ramo, cada vez mais apurado.

O aspecto visual do utilitário tem sutis novidades apenas na versão de topo HPE e no modelo aventureiro Savana, que volta a figurar no menu de camionetes da Mitsubishi Motors – a família ainda contempla as novas configurações GL, GLS e GLX. Nessas opções, o veículo exibe uma nova grade frontal pintada de preto, para-choques redesenhados e grupo óptico renovado. Não são, todavia, mudanças que saltam aos olhos, é preciso reparar com atenção.

Na cabine o aspecto “novo” é mais evidente. Os destaques são os bancos, com novo formato e estofamento mais refinado, e a central multimídia com tela de LCD embutida no painel, com funções de áudio e GPS com mapas do Brasil e orientação em português brasileiro. No mais, outros pontos de modificações ficam por baixo da “lata”.

Evolução que se sente

Montadoras falam muito sobre reforços estruturais e melhorias de suspensão quando lançam nova linha de um veículo. No entanto, torna-se algo muito subjetivo, pois sentir a evolução desses itens em simples test-drives exige muita sensibilidade do motorista e um ambiente propício. A Mitsubishi não só fez essas alterações na L200 2013, como também conseguiu demonstrá-las durante a apresentação do produto em sua pista em Mogi Mirim (SP), que mistura um imenso circuito off-road com um autódromo de nível internacional.

Para sentir as melhorias no chassi da L200, que segundo a marca ficou 70% mais rígido em flexões e 50% em torções, os engenheiros da montadora pediram aos jornalistas para pisarem fundo no circuito off-road em todas as situações. Isso inclui curvas, retas e até enormes lombadas de terra, que faziam as picapes decolarem com as quatro rodas do chão. Foi um tanto divertido e instrutivo, pois percebemos a boa rolagem e a firmeza da carroceria em pisos difíceis e em situação extrema.

Já a evolução na suspensão é gritante. A divisão brasileira da marca retrabalhou as respostas do conjunto de forma a diminuir os movimentos da carroceria e, por consequência, tornar a picape mais estável. O chamado “efeito secundário” dos amortecedores, aquela típica balançada da carroceria após passar por uma lombada, foi drasticamente reduzido.

Outro ponto interessante é a ação dos amortecedores Full Displacement. Esse componente, uma espécie de válvula de contenção, reduz de forma radical a tendência da suspensão em se projetar com velocidade em buracos e depressões no solo. Para testar essa evolução a Mitsubishi pediu para acelerarmos até 80 km/h e passarmos (sem piedade) com as rodas sobre uma enorme cratera (capaz de enterrar meio pneu). O resultado é surpreendente: sente-se apenas um leve balanço, como se fosse um simples buraco, e o mais importante, elimina-se a forte pancada lateral do pneu na base do buraco, que, dependendo da força, pode quebrar toda a suspensão.

Motor “higienizado”

Uma reprogramação na central eletrônica do motor 3.2 16V turbodoesel reduziu os índices de emissões da L200 nas versões equipadas com esse bloco – a marca também vende a versão HPE com motor 3.5 V6 flex de 205 cv. A alteração, porém, diferentemente do que houve na concorrência, não alterou a performance do bloco, que segue rendendo 170 cv e 35 kgfm de torque máximo. Já o câmbio pode ser manual ou automático.

Na prática, a L200 acelera mais com vigor do que suavidade, já que o torque máximo de 35 kgfm, a “patada” do motor, aparece muito cedo, logo em 2.000 rpm, e segue além dos 4.000 rpm. A tração pode ser facilmente alterada de 4x2 para 4x4 com a picape a até 100 km/h, mas para o engate da caixa de redução é preciso estacionar. Os modelos GLS, HPE e Savana ainda vêm o sistema LSD Hydrid, um diferencial traseiro com escorregamento limitado que transfere automaticamente a tração para a roda que necessita de força.

Com esse item, a camionete fica ainda mais hábil a superar obstáculos em pisos escorregadios e em diferentes graus de inclinação vertical ou lateral. Ao acionar a tração 4x4 também entram em ação os freios ABS com “função off-road”, que diminuem o espaço de frenagem na terra.

Resumindo, a L200 recebeu alterações para agradar ainda mais a quem já gosta do produto e quer um novo e também para atrair mais clientes para as lojas da Mitsubishi, de preferência os que frequentam outras marcas. É uma boa picape em um universo hoje bastante competitivo com opções que se adaptam a diferentes bolsos e gostos.

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Desemprego e a informalidade de pretos e pardos estão acima da média

Mulheres também têm desocupação maior que a taxa nacional

14/02/2025 23h00

Desemprego e a informalidade de pretos e pardos estão acima da média

Desemprego e a informalidade de pretos e pardos estão acima da média PAULO PINTO/AGÊNCIA BRASIL

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Pessoas pretas e pardas vivenciam mais o desemprego do que as brancas, além de receberem salários menores e trabalharem mais na informalidade. A constatação faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (14), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento aponta que, no quarto trimestre de 2024, a população branca registrou taxa de desemprego de 4,9%, abaixo do índice de 6,2% da média nacional. Na outra ponta, pretos (7,5%) e pardos (7%) ficaram acima da média do país.

Segundo a coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy, essa desigualdade é uma característica estrutural do mercado de trabalho brasileiro, “não apenas relacionada a esse trimestre”.

O estudo do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.

Informalidade

A desigualdade por cor também é percebida quando se analisa a taxa de informalidade, ou seja, a proporção de trabalhadores que não têm garantidos direitos como férias, contribuição para a Previdência Social e 13º salário.

Enquanto a taxa de informalidade do país no quarto trimestre de 2024 alcançou 38,6%, a dos pretos era 41,9%; e a dos pardos, 43,5%. O índice entre as pessoas brancas ficou abaixo da média: 32,6%.

O IBGE destaca que - entre os terceiro e quarto trimestres de 2024 - a taxa de informalidade caiu no país (de 38,8% para 38,6%) e entre os brancos (de 33,5% para 32,6%), mas ela se elevou entre pardos (43,2% para 43,5%) e pretos (41,8% para 41,9%).  

 “Vale ressaltar essa diferença estrutural desse indicador no recorte de cor ou raça”, frisa Beringuy.

De acordo com o Censo 2022, os pardos respondem por 45,3% da população. Brancos são 43,5%; pretos, 10,2%; indígenas, 0,6%; e amarelos, 0,4%.

Rendimentos

Quando se observa os salários dos trabalhadores, o rendimento médio mensal do país alcança R$ 3.215 no último trimestre de 2024. É mais um indicador que mostra os ocupados brancos acima da média com R$ 4.153 mensais. O inverso acontece com pretos (R$ 2.403) e pardos (R$ 2.485).

Mulheres

A pesquisa do IBGE apresenta, ainda, dados de desigualdade de gênero. A desemprego entre os homens no último trimestre de 2024 ficou em 5,1%. Já o das mulheres, 7,6%.

O desequilíbrio também é percebido no valor recebido por homens e mulheres. Eles fecharam o último trimestre de 2024 com rendimento médio mensal de R$ 3.540, enquanto elas receberam R$ 2.783.

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STF mantém descriminalização do porte de maconha para uso pessoal

Quantia de 40 gramas diferencia usuários de traficantes da droga

14/02/2025 22h00

STF mantém descriminalização do porte de maconha para uso pessoal

STF mantém descriminalização do porte de maconha para uso pessoal ARQUIVO/AGÊNCIA BRASIL

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A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta sexta-feira (14) manter a íntegra da decisão da Corte que descriminalizou o porte de maconha para uso pessoal e fixou a quantia de 40 gramas para diferenciar usuários de traficantes.

O Supremo julga, no plenário virtual, recursos protocolados pela Defensoria Pública e pelo Ministério Público de São Paulo para esclarecer o resultado do julgamento, que foi finalizado em julho do ano passado.

Até o momento, oito ministros seguiram o voto do relator, ministro Gilmar Mendes. Na semana passada, no início do julgamento virtual, o relator votou pela rejeição dos recursos.

Além de Mendes, os ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Flávio Dino, Edson Fachin, André Mendonça, Luiz Fux e Cristiano Zanin votaram no mesmo sentido.  A deliberação virtual será encerrada às 23h59.

Não legaliza

A decisão do Supremo não legaliza o porte de maconha.  O porte para uso pessoal continua como comportamento ilícito, ou seja, permanece proibido fumar a droga em local público.

O Supremo julgou a constitucionalidade do Artigo 28 da Lei de Drogas (Lei 11.343/2006). Para diferenciar usuários e traficantes, a norma prevê penas alternativas de prestação de serviços à comunidade, advertência sobre os efeitos das drogas e comparecimento obrigatório a curso educativo.

 A Corte manteve a validade da norma, mas entendeu que as consequências são administrativas, deixando de valer a possibilidade de cumprimento de prestação de serviços comunitários.

 A advertência e presença obrigatória em curso educativo foram mantidas e deverão ser aplicadas pela Justiça em procedimentos administrativos, sem repercussão penal.

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