Cidades

ARTE MANUAL

Feira de Artes e Artesanato acontece no sábado, na Capital

Evento acontece na Plataforma Cultural, entre as avenidas Calógeras Mato Grosso

LAURA HOLSBACK

07/10/2015 - 08h45
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Feira de Artes e Artesanato acontece em Campo Grande no próximo sábado (10), na Plataforma Cultural, que fica no cruzamento entre as avenidas Calógeras Mato Grosso, no Centro da cidade.

O evento é promovido pela Fundação Municipal de Cultura (Fundac) e tem a participação de artesãos da cidade e do Coletivo de Brechós, sendo considerado oportunidade para profissionais mostrarem seus trabalhos e de comercialização.

O projeto começou há alguns anos com a participação de cinco artesãos e, hoje, conta com mais de 80 profissionais. São ofertados trabalhos com mosaico, patch work, crochê. Ainda, artesanatos com cabaça, feltro, capim dourado, sementes e madeira reciclada.

Na gastronomia, o artesanato também estará presente com geleias finas e orgânicas, conservas e confeitaria típicas.

SERVIÇO:

Data do evento: 10 de outubro (sábado)

Horário: 18h às 22h

Local do evento: Plataforma Cultural (Av. Calógeras esquina com Av. Mato Grosso).

FALSO CRIME

Funcionário vende carro da empresa no Paraguai e finge ter sido roubado

Ele registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil, mas acabou acabou preso após investigação constatar falsa comunicação de crime; situação tem sido frequente na fronteira

15/05/2025 17h45

Falsa comunicação de crime tem sido frequente na fronteira

Falsa comunicação de crime tem sido frequente na fronteira Foto: Divulgação / PC

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Um homem de 39 anos, morador do Paraná, foi preso após negociar e vender o veículo da empresa na qual trabalhava no Paraguai e regstrar um boletim de ocorrência, em Mundo Novo, fingindo ter sido roubado.

De acordo com a Polícia Civil, o homem procurou a delegacia nessa quarta-feira (14), afirmando que trafegava por Mundo Novo com um veículo Ford cargo, quando supostamente teria sido abordado por três indivíduos armados.

Na versão do motorista, ele afirmou que sofreu grave ameaça e foi coagido a dirigir até o Paraguai.

No país vizinho, ele teria sido libertado e conseguiu retornar para Mundo Novo, onde registrou o boletim de ocorrência.

Os policiais realizaram diversas diligências na tentativa de encontrar os criminosos, mas as investigações constataram que se tratava de uma fraude e que o motorista inventou o roubo para justificar o sumiço do caminhão para seus empregadores.

Ele  foi autuado em flagrante pelos crimes de apropriação indébita e comunicação falsa de crime e segue preso.

Outro caso

Outra situação semelhante ocorreu na última terça-feira (13), também em Mundo Novo. 

Um homem de 38 anos, morador de Corbélia (PR), também compareceu a delegacia afirmando ter sido vítima de roubo.

Ele fisse que trafegava com um veículo também Fiat Cargo por Mundo Novo, quando foi abordado por dois indivíduos armados que anunciaram o assalto e o levaram para região de fronteira seca, onde a suposta vítima teria permanecido por algumas horas, encapuzado e restrito de sua liberdade.

Porém, durante entrevista com o delegado responsável e investigadores, o homem apresentou algumas contradições.

Investigações constataram que o roubo, de fato, nunca ocorreu e que o veículo em questão havia sido apreendido com produtos contrabandeados, no município de Guaíra (PR).

Confrontado, o suspeito confessou a tentativa de fraude, afirmando que após a apreensão do veículo no estado do Paraná, decidiu ir para Mundo Novo e registrar uma falsa ocorrência de roubo.

Ele também foi indiciado por falsa comunicação de crime e poderá ser processado no Estado do Paraná, pelo crime de contrabando.

Comum na fronteira

Segundo a Polícia Civil, este tipo de comunicação falsa de crime tem sido frequente na região de fronteira e, na maioria das vezes, os criminosos visam aplicar o chamado "golpe do seguro".

A Polícia Civil reforça o alerta de que simular crimes é uma prática criminosa que compromete os recursos da segurança pública e prejudica o atendimento a vítimas reais.

SÍNDROME RESPIRATÓRIA

MS registra alta nos casos de síndrome respiratória e segue com alto risco, segundo a Fiocruz

Além de MS, outros 13 estados estão em alerta devido ao aumento de casos

15/05/2025 17h33

Gerson Oliveira/ Correio do Estado

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O mais recente Boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (15) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), aponta que o estado de Mato Grosso do Sul está em nível de alerta e alto risco para a incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). O estudo identifica uma tendência de crescimento de longo prazo nos casos registrados em todo o estado.

Na capital Campo Grande, embora o número de casos também esteja acima do esperado, a situação apresenta estabilidade nas últimas semanas, sem evidência de crescimento contínuo como no restante do estado.

Segundo o boletim, o nível de alerta indica que o volume de casos está fora do padrão esperado para esta época do ano, o que exige atenção redobrada das autoridades de saúde e da população.

A tendência de crescimento observada nas últimas seis semanas sugere que o aumento não é pontual, mas sim parte de uma progressão consistente.

Até a 18ª semana epidemiológica, o estado já registrou 2.708 casos de SRAG e 203 mortes em decorrência da doença. Dentre esses casos, 586 foram confirmados para Influenza, resultando em 68 mortes entre os pacientes hospitalizados.

Os idosos são os mais afetados, representando 48,70% das internações, seguidos por crianças de 1 a 9 anos, com 26,80%. No caso dos idosos, a evolução para óbito ocorreu em 79,40% dos casos confirmados. 

Campo Grande ocupava o primeiro lugar entre os municípios de maior número de casos, seguido de Corumbá, Ponta Porã e Dourados. 

 Incidência semanal de SRAG notificada nas UFs

Nacional

Em âmbito nacional, o levantamento revela que o aumento nos casos de SRAG é impulsionado, sobretudo, pela circulação do vírus Influenza A entre idosos, sendo essa a principal causa de mortalidade por SRAG nesse grupo. Já entre as crianças pequenas, o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) lidera como causa de óbito, seguido por rinovírus e também pela influenza A.

Ao todo, 14 capitais brasileiras estão em nível de alerta, risco ou alto risco para SRAG, com crescimento na tendência de longo prazo. São elas: Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Teresina (PI) e Vitória (ES).

Desde o início do ano epidemiológico de 2025, o país já notificou 56.749 casos de SRAG, sendo que 46,5% (26.415) tiveram confirmação laboratorial para algum vírus respiratório.

Nível de atividade (últimas duas semanas) e tendência atual (últimas 6 semanas) dos casos de SRAG para as UFs (painel superior) e capitais (painel inferior), com base nas estimativas de casos recentes.

Vacinação

Campo Grande, capital do estado, já declarou situação de emergência em saúde pública devido à alta ocupação de leitos de UTI (Unidades de Terapia Intensiva) neonatal e pediátrica.

Desde o início da campanha de vacinação, em 24 de março, mais de 410 mil doses da vacina contra Influenza foram aplicadas em Mato Grosso do Sul, o que coloca o estado com a melhor cobertura vacinal do país, de acordo com dados do Ministério da Saúde. 

A vacina está disponível para toda a população do estado com idade a partir de 6 meses de idade. 

Apesar da boa adesão geral, a cobertura vacinal entre os grupos prioritários (crianças, gestantes e idosos com 60 anos ou mais) ainda está em 29,89% — abaixo da meta de 90% estabelecida pelo Ministério da Saúde.

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