bruno grubertt
Há pelo menos três anos, a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande já vem mantendo conversas com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), com intenção de minimizar os problemas que a criminalidade tem causado para os comerciantes do centro da Capital. O tráfico de drogas, presente na região, vem aumentando a cada dia, mesmo com a presença da polícia.
Na edição de ontem, o Correio do Estado mostrou a feira-livre do tráfico de drogas que se forma à noite, no centro de Campo Grande, quando os estabelecimentos fecham as portas. O problema, porém, é que a necessidade de obter dinheiro e objetos para trocar por drogas faz com que os viciados que se reúnem na região pratiquem roubos e pequenos furtos, o que causa prejuízo para os empresários.
De acordo com a assessoria de imprensa da associação, desde o governo anterior a diretoria da entidade reúne-se com a secretaria de segurança para discutir soluções para o problema. Apesar do aumento do efetivo da Polícia Militar, que tem realizado rondas constantes pela região, vendedores e usuários de drogas não se intimidam e continuam a frequentar as ruas do Centro de Campo Grande, durante a madrugada, e acabam transformando esses locais em grandes bocas de fumo.
Segundo o que foi dito por lojistas que têm seus estabelecimentos situados na Rua 7 de Setembro, a preocupação deles é com relação à integridade de seus comércios, que ficam suscetíveis a arrombamentos e furtos, o que ocorre com frequência. A Associação Comercial confirma a preocupação e o constante registro desses crimes, principalmente no entorno da Rua 15 de Novembro, no centro.