Mato Grosso do Sul conta com a 4ª menor taxa de desocupação do país, é o que aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua) divulgada nesta quinta-feira (16). O levantamento referente ao 1º trimestre do ano, mostra que 1 milhão de pessoas estão empregadas em todo o estado, sendo 708 mil no setor privado, 206 mil no setor público e 92 mil trabalhadores domésticos.
A taxa de desocupação entre janeiro e março último foi estimada em 4,0%, valor que representa um aumento de 0,3 p.p em relação ao trimestre anterior. Apesar do acréscimo, Mato Grosso do Sul permanece na 4º posição no ranking entre as Unidades da Federação (UFs) com as menores taxa de desocupação do país, atrás de Santa Catarina (3,0%), Rondônia (3,1%), e Mato Grosso (3,5%). Entre as capitais, Campo Grande ocupa a 6ª colocação do país.
Em nível nacional, ataxa de desocupação no 1º trimestre de 2025 foi de 7,0%, aumento de 0,8 ponto percentual (p.p.) ante o quarto trimestre de 2024 (6,2%) e caindo 0,9 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2023 (7,9%).
O número de pessoas, também no setor privado, sem carteira de trabalho assinada foi estimado em 148 mil, estabilidade em relação ao trimestre imediatamente anterior (-8,8%). Em relação às pessoas com carteira de trabalho, ainda no setor privado, também houve estabilidade se comparado ao trimestre imediatamente anterior (-1,7%).
Em relação ao setor público, analisando a variação entre o 4º trimestre de 2024 e 1º trimestre de 2025, houve estabilidade entre as pessoas com carteira (-5,6%).
Dentre as pessoas sem carteira, ainda no setor público, houve estabilidade comparado ao trimestre anterior (12,7%), e, entre os militares e funcionários públicos estatutários, também houve estabilidade (-9,2%) se comparado ao mesmo período. Para os indicadores para os trabalhadores domésticos observou-se estabilidade tanto em relação ao trimestre anterior (-9,1%) e também quando se comparado ao mesmo período de 2024 (1,1%).
Entre os trabalhadores domésticos com carteira, em relação ao mesmo trimestre de 2024, ocorreu estabilidade (-9,9%), assim como se comparado ao trimestre imediatamente anterior (-5,6%). Entre os trabalhadores domésticos sem carteira, a variação foi considerada de estabilidade em relação ao trimestre anterior (-10,5%), assim como se comparado ao 1º trimestre de 2024 (6,8%). Entre as pessoas que trabalham como trabalhador familiar auxiliar (11 mil), observou-se estabilidade em relação ao trimestre anterior (-23,2%), e queda quando comparado ao 1º trimestre de 2024 (-38,6%).
Rendimento
Mato Grosso do Sul tem o 8º maior rendimento médio do trabalho principal entre as 27 unidades federativas. O rendimento médio real mensal habitual do trabalho principal foi de R$ 3.521,00 apresentando estabilidade em relação ao trimestre anterior (R$ 3.461,00) e em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior (R$ 3.352,00).
Considerando-se o rendimento do trabalho principal, se comparado às outras UFs, MS tem o 8º maior rendimento médio habitualmente recebido. O maior valor foi registrado no DF (R$ 5.381,00), seguido do SP (R$ 3.974,00). O menor valor foi obtido no MA (R$ 2.039,00), seguido de BA (R$ 2.185,00).
Analisando o rendimento médio habitualmente recebido de todos os trabalhos por sexo, os homens têm uma média de R$ 3.988,00, enquanto as mulheres recebem R$ 3.106,00, o que representa uma diferença de 22,1% a menos para as mulheres. Já no que se refere ao rendimento por cor ou raça , as pessoas brancas recebem em média R$ 4.503,00 enquanto as pardas recebem R$ 3.050,00.
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