Cidades

REVITALIZAÇÃO DO CENTRO

Fiação subterrânea da 14 de Julho entra em fase de finalização

Projeto 'Reviva Campo Grande' tem previsão para ser concluído no dia 29 de novembro

ALÍRIA ARISTIDES

30/10/2019 - 15h32
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Com previsão de entrega para o dia 29 do próximo mês, a revitalização da rua 14 de Julho, uma das vias mais movimentadas da Capital, já está com quase todas as fases concluídas. Um dos pontos de destaque nas obras do Reviva Campo Grande, a conversão de fiação elétrica elevada em subterrânea entra agora em fase de finalização.

Segundo balanço da Engepar, empreiteira responsável pela revitalização, 97% da etapa da obra referente à fiação elétrica já está concluída. Para a finalização, ainda restam ajustes nos transformadores, local de saída da rede de baixa tensão, de uma última quadra.

O projeto de embutimento de fios custou R$16 milhões do total de R$60 milhões investidos na revitalização. Uma das mudanças mais expressivas do projeto Reviva Centro, a implantação da fiação subterrânea vai além da diminuição no impacto da poluição visual. O embutimento dos fios garante proteção contra enchentes e descargas na rede elétrica, além de diminuir riscos de oscilações na energia da região.

De acordo com a Engepar, 97% do total da obra já foi concluído. Foram executadas totalmente as fases referentes à drenagem de águas pluviais, sistema de abastecimento de água, esgotamento sanitário, telecomunicação, rede de iluminação pública, infraestrutura para Agetran, segurança e TI, além da vistoria técnica. 

Além da fiação subterrânea, ainda estão em fase de execução as etapas de pavimentação da pista de rolamento, com 90% concluída; a pavimentação das calçadas, com 95%; mobiliário urbano, com 90%; sinalização viária, com 40%; rede elétrica, com 97%; e paisagismo, com 45%.  

A previsão dada pela Prefeitura é de concluir a via daqui a menos de um mês já decorada para o Natal. Após a conclusão dessa etapa, o município deve levar a frente de obras para as vias transversais da 14, e a previsão é começar os trabalhos em março de 2020. A nova etapa compreende o quadrilátero entre as ruas Padre João Crippa e Avenida Calógeras e as avenidas Fernando Corrêa da Costa e Mato Grosso. A obra deve seguir o padrão estabelecido na 14 de Julho para a revitalização e modernização do Centro da Capital.

PLANTIO

Como parte do paisagismo empregado na revitalização da 14 de julho, também está sendo finalizado o plantio de árvores ao longo da via. Foram plantadas 180 árvores das  espécies árvore da China, aldrago, pau-mulato, erva-mate, pau-ferro, jacarandá mimoso, lafontera da Amazônia, fruta de tucano, grandiuva e ipês amarelo, roxo e branco.

 

D-Edge

Tradicional casa noturna de campo-grandense em SP abriga culto evangélico e vira alvo de polêmica

Espaço em São Paulo repercutiu após cantora e pastora Baby do Brasil discursar que mesmo em casos de abuso sexual, o perdão deve ser incondicional

14/03/2025 18h30

Em culto, cantora e pastora Baby do Brasil pediu para que vítimas de abuso sexual 'perdoem' seus agressores

Em culto, cantora e pastora Baby do Brasil pediu para que vítimas de abuso sexual 'perdoem' seus agressores Foto: Reprodução

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Uma casa noturna de São Paulo repercutiu nas redes sociais após a realização de um evento evangélico ocorrido na noite da última segunda-feira (10).

Durante o culto, a cantora e pastora Baby do Brasil discursou dizendo que, mesmo em casos de abuso sexual, se ocorrido dentro da família, o perdão deve ser incondicional.

Conforme a pastora, "Se teve abuso sexual, perdoa. Se foi da família, perdoa", enfatizou. O comentário gerou várias críticas e debates.

Após a imediata repercussão negativa, o campograndense e dono do estabelecimento, Renato Ratier, publicou uma nota oficial nesta tarde de quarta-feira (12).

No texto, o empresário destacou que o discurso não representa seus valores e nem os da D-Edge, nome oficial da tradicional casa noturna.

"Infelizmente, algumas falas isoladas de convidados vão contra aquilo que acredito. Antes de mais nada, quero expressar meu profundo respeito a todas as pessoas que foram atingidas por declarações de terceiros durante o culto e reafirmar os valores que sempre guiaram minha trajetória. Jamais foi minha intenção ferir ou desrespeitar qualquer pessoa", disse Ratier.

O campograndense reforçou ainda que o evento foi um caso isolado e que a programação tradicional deve retornar.

"O evento do culto foi uma exceção isolada e não irá mais acontecer. A casa continua com suas atividades normais, oferecendo a cada noite um espaço de música eletrônica, como sempre fez", concluiu.

Influente na cena da música eletrônica, vale destacar que a D-Edge já foi palco de apresentações de artistas renomados do gênero, como Steve Aoki, Mark Farina e Gui Boratto. 

O culto "Frequência de Deus" foi marcado por louvores e testemunhos religiosos e reuniu aproximadamente 150 pessoas na casa noturna.

Confira a nota publicada por Renato Ratier:

 

 

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RECUPERAÇÃO AMBIENTAL

Concessionária que administra usina de MS é processada pelo MPF

A UHE Ilha Solteira, localizada no Rio Paraná e instalada entre o município paulista e Selvíria, está há mais de 50 anos sem cobertura florestal, segundo ação do órgão fiscalizador

14/03/2025 17h00

Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira, com a concessionária processada pelo MPF

Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira, com a concessionária processada pelo MPF Foto: Divulgação

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A concessionária Rio Paraná Energia S.A., que administra a Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira (SP), localizada no Rio Paraná e instalada entre o município paulista e Selvíria, está sendo processada pelo Ministério Público Federal (MPF) por “negligenciar” a cobertura florestal do reservatório.

Segundo ação civil pública, o órgão fiscalizador cobra que a concessionária realize a recuperação ambiental da faixa que contorna todo o lago da usina no prazo estabelecido na licença ambiental.

Ainda, o MPF reforça que desde 2016, quando a empresa “adquiriu” a administração da unidade, reflorestou apenas 3,66% do que deveria na área degradada: 235,5 hectares contra 6.427,91 hectares.

Diante disso, o órgão exige que a Justiça Federal ordene que a concessionária plante 671 mil mudas de árvores por ano, além de investir R$ 7,7 milhões anuais em medidas para a recomposição florestal. Tudo isso dentro de 16 anos, já que o limite previsto na licença de operação da usina é de 25, mas nove já passaram.

Também consta na ação que a Rio Paraná deve iniciar o plantio de uma faixa de árvores na divisa entre a área de preservação permanente da unidade e as propriedades vizinhas dentro de 90 dias, como se fosse um primeiro passo para o cumprimento da punição.

Esse mesmo prazo de três meses também vale para a empresa elaborar um projeto ambiental de reflorestamento da área, com cronograma detalhado, solicitado pelo MPF e já pedido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) há quatro anos, mas sem resposta adequada da concessionária.

Como forma de comprovar que a empresa tem condições de realizar todas essas solicitações, o MPF afirmou que todo o investimento necessário para concluir o reflorestamento representa menos de 6% do lucro líquido da Rio Paraná, que chegou a R$ 2,2 bilhões em 2023.

Por fim, o órgão pede que haja punições para a empresa no caso de descumprimento das medidas, como, por exemplo, R$ 100 milhões para cada ano de atraso na conclusão do reflorestamento.

UHE Ilha Solteira

A Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira começou suas operações em julho de 1973. Hoje, ela é uma das dez maiores usinas do Brasil em capacidade instalada, com 3.444 MW.

Segundo dados da CTG Brasil, detentora da empresa Rio Paraná Energia S.A., gerou no ano passado cerca de 11.768.314 MWh, suficiente para abastecer uma cidade com cerca de 4 milhões habitantes.

O reservatório da UHE Ilha Solteira tem um volume de cerca de 21 bilhões de m³, o equivalente a seis vezes a Baía da Guanabara no Rio de Janeiro.

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