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Filha adotiva de Woody Allen relata em carta suposto estupro do cineasta

Filha adotiva de Woody Allen relata em carta suposto estupro do cineasta

FOLHA PRESS

02/02/2014 - 17h45
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Dylan Farrow, 28, filha adotiva do diretor Woody Allen e da atriz Mia Farrow, relatou em carta publicada pelo jornal "New York Times" ontem o suposto abuso sexual que sofreu do cineasta.
Foi a primeira vez que ela escreveu sobre o caso, que veio à tona em 1993, durante a separação de Allen e Mia Farrow.

"Quando eu tinha sete anos, Woody Allen me tomou pela mão e me levou para o sótão no segundo andar de nossa casa", escreveu. "Ele me disse para eu ficar de bruços e brincar com o trenzinho elétrico do meu irmão. Então, ele me agrediu sexualmente. Falou comigo, sussurrando que eu era uma boa menina, que era o nosso segredo, e prometendo que eu seria uma estrela em seus filmes."

No texto, Dylan" que chegou a participar dos filmes "Contos de Nova York" (1989) e "Simplesmente Alice" (1990), ambos dirigidos por Allen, afirma que desenvolveu transtornos alimentares e automutilação após os eventos.

"A mídia o colocava em revistas. Cada vez que eu via o rosto do meu agressor em um cartaz ou em uma camiseta ou na televisão, eu só podia esconder o meu pânico até encontrar um lugar onde pudesse ficar sozinha e desmoronar."

Dylan é uma das duas crianças adotadas por Allen e Farrow nos anos 1980 o outro é Moses, 36. Além deles, o casal teve um filho junto, o ator Ronan Farrow, 26. Woody Allen se separou da mulher quando ele se envolveu com a enteada coreana Soon-Yi Previn, filha adotiva de Mia de um casamento anterior, com o compositor e pianista André Previn. O caso foi para os tribunais, onde surgiu a acusação de que Allen abusara sexualmente de Dylan.

O história voltou à tona no começo de janeiro, quando Allen foi homenageado no Globo de Ouro. Mia Farrow e Ronan criticaram o diretor nas redes sociais.

Na ocasião, Ronan Farrow irmão de Dylan que já sugeriu ser na verdade filho de Frank Sinatra, tuitou: "Perdi o tributo a Woody Allen. Eles colocaram a parte em que uma mulher confirma que foi molestada por ele aos sete anos antes ou depois de "Annie Hall'?".

No carta, Dylan comenta que Woody Allen nunca chegou a ser acusado pelo crime de estupro porque Mia desistiu de prosseguir na queixa devido à "fragilidade da vítima infantil, nas palavras do promotor".
Ela termina o texto invocando atores que trabalharam com seu pai adotivo, como Alec Baldwin, Diane Keaton, Scarlett Johansson e Cate Blanchett (indicada ao Oscar de melhor atriz pelo mais recente filme de Allen, "Blue Jasmine'). "E se fosse com o filho de vocês?", indaga.
O diretor não comentou o caso.

Defesa

O depoimento de Dylan se seguiu à publicação, no dia 27 de janeiro, de uma defesa de Woody Allen feita pelo documentarista Robert B. Weide diretor de um filme sobre Allen e da série "Curb Your Enthusiasm".

Ele também participou da montagem do clipe exibido no Globo de Ouro durante a homenagem ao cineasta.

Num texto para o site "The Daily Beast", Weide levantava pontos supostamente frágeis das acusações de abuso sexual contra Allen. Defendia que a relação com Soon-Yi, sua atual mulher e filha adotiva de Mia Farrow, começou quando ela já era maior de idade e que o casal não manteve jamais uma "relação de pai e filha".

Também diz que outro filho adotivo de Mia com o cineasta, Moses Farrow, afastado da convivência com a mãe, afirmou "finalmente ver a realidade" da vida que levava com a atriz, à qual se referiu como "lavagem cerebral". Segundo Weide, Moses retomou contato com o pai e Soon-Yi.

Ainda em defesa do cineasta, Weide recuperava dados do inquérito instaurado em 1993, diante das acusações de Mia Farrow sobre o abuso sexual contra Dylan. Segundo ele, "até as pessoas que dão a Woody Allen o benefício da dúvida e o defendem na internet se confundem em alguns pontos".

"Alguns dizem erroneamente que a Justiça o inocentou das acusações de abuso sexual. Na verdade, nunca houve tal veredicto, já que ele não chegou a ser acusado formalmente de nenhum crime, pois as autoridades jamais encontraram qualquer prova crível que desse suporte às acusações de Mia (e Dylan)."

Além disso, diz ele, o próprio processo de adoção das duas filhas de Allen e Soon-Yi falaria em favor do cineasta, já que "qualquer um que já adotou sabe do minucioso processo conduzido por assistentes sociais e órgãos do governo encarregados de cuidar do bem-estar das crianças".  

Incêndios florestais

Ibama mobiliza brigadistas para combate a incêndios na Bolívia

Governo brasileiro autorizou, neste final de semana, o envio de brigadistas após assinatura de portaria para combater incêndios na Serra do Amolar

09/09/2024 15h33

Bombeiros e brigadistas na região da Serra do Amolar, no Pantanal de MS.

Bombeiros e brigadistas na região da Serra do Amolar, no Pantanal de MS. Foto: Governo de MS/Divulgação

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Após pedir ajuda ao governo brasileiro para auxiliar no combate aos incêndios florestais que vêm devastando o Pantanal boliviano, brigadistas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama enviaram equipes ao país vizinho para ajudar no combate ao fogo que atinge a Serra do Amolar.

Conforme apuração do portal G1, os brigadistas brasileiros do Prevfogo de Corumbá foram enviados para a Bolívia neste domingo, após receberem a permissão da Agência Brasileira de Cooperação, vinculada ao Ministério das Relações Exteriores.

Segundo Thainan Bornato, chefe de planejamento de operações do Ibama no Pantanal, o envio de brigadistas para a Bolívia serve como proteção ao território brasileiro e aos indígenas da comunidade Guató que vivem na região.

"Enviamos 12 brigadistas autorizados para irem à Bolívia e voltarem para o Brasil. A autorização é para proteger os indígenas. O fogo era observado, mas não tínhamos a autorização para entrar no país. Os brigadistas estão no combate durante o dia, na Bolívia, e voltam ao território Guató. Enviamos com apoio do Exército, Marinha e Aeronáutica", explica a representante do Ibama.


Fogo ameaça o bioma da Serra do Amolar 

Um dos principais santuários da biodiversidade e Patrimônio Natural da Humanidade, a Serra do Amolar boliviano segue ameaçada pelos incêndios florestais. A Bolívia, que não tem equipes de Corpo de Bombeiros, enfrenta dificuldades para conter as chamas devido à falta de estrutura.

De acordo com dados do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), a linha de fogo atingiu uma extensão de 60 quilômetros. Equipes do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) estavam prontas, mas aguardavam a liberação do Itamaraty para entrar no país vizinho.

Na Bolívia, a região pantaneira que faz fronteira com Corumbá é chamada de “Chaco”, onde ocorre o encontro dos territórios da maior planície alagável do mundo.

A fronteira entre Brasil e Bolívia possui uma extensão de 3 mil quilômetros, margeando os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde fica localizado o coração do Pantanal.

Pedido de ajuda boliviano 

Em agosto deste ano, o governo boliviano solicitou ajuda ao Brasil para combater os incêndios florestais que vinham devastando o Pantanal. O pedido foi enviado à Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e estava sendo avaliado pelo Itamaraty.

No pedido de ajuda que o Itamaraty estava avaliando, constava o envio de aeronaves para "ataques aéreos a focos de incêndio e para transporte de pessoal e carga". O governo boliviano também solicitou o envio de brigadistas e equipes de combate a incêndios.

“A equipe do Ibama permanecerá no Brasil, deverá adentrar em área da Bolívia durante o período diurno e deverá atuar de forma coordenada com as autoridades bolivianas em território do país vizinho, na faixa de fronteira lindeira com o estado do Mato Grosso do Sul”, diz a nota de autorização.
 

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Investigação

Mulher é presa após esfaquear e matar homem em briga por dívida de R$200

Equipes de investigação tiveram acesso às câmeras de segurança e avistaram a mulher saindo da quitinete no momento da morte do rapaz. O caso segue sob investigação.

09/09/2024 15h01

Mulher foi presa em Campo Grande nesta segunda-feira (9).

Mulher foi presa em Campo Grande nesta segunda-feira (9). Créditos: Divulgação/ Polícia Civil

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Uma mulher de 35 anos foi presa na manhã desta segunda-feira (9), suspeita de matar Anderson Manoel da Silva a facadas em uma residência no bairro das Moreninhas, em Campo Grande. Segundo as investigações, a morte foi causada por uma dívida de R$200.

Conforme informações da Delegacia Especializada de Homicídios e de Proteção à Pessoa, câmeras de segurança de um estabelecimento em frente às quitinetes onde Anderson morava flagraram a suspeita fugindo.

Pelas imagens, a mulher sai da quitinete andando calmamente. Por volta das 21h, ela retorna ao local e, em seguida, sai novamente completamente descontrolada.

Conforme apuração da reportagem, moradores relataram que o local é frequentado por usuários de drogas. 

Segundo investigações da Polícia Civil, constatou-se que dentro do imóvel ocorreu uma briga violenta, devido às marcas de sangue e garrafas quebradas encontradas no local.

A mulher foi encaminhada a delegacia e deve passar por uma audiência de custódia na tarde desta segunda-feira (9). 

O crime 

Anderson Manoel da Silva foi encontrado morto na manhã deste domingo (08) com cinco facadas nas costas e uma no pescoço. O crime ocorreu no bairro Moreninhas III.

Conforme boletim de ocorrência, uma testemunha relatou ter recebido informações de que durante a madrugada de sábado para domingo, a vítima se envolveu em uma briga com dois homens e uma mulher - a qual morava em um quarto nos fundos de onde ocorreu o fato.

Ainda segundo informações, o local era frequentado por usuários de drogas, inclusive convidados pela própria vítima, onde além de fazerem uso de entorpecentes também ingeriam bebida alcoólica.

A testemunha informou à polícia, que após ficar sabendo da briga, ficou preocupada com Anderson e foi até sua casa, onde encontrou o cadeado trancado. Quando chamou pelo nome da vítima, percebeu que ele não respondia - momento em que resolveu arrombar portão e porta, já que estavam trancados

Inicialmente, ao ver Anderson desacordado, acionou a Polícia Militar e o SAMU. Estiveram no local também, a perícia, uma viatura da Depac Cepol e da DHPP, que investigará o crime. Nas primeiras impressões foi percebido e constatado através de perícia, que o local foi palco de uma briga violenta, pois existiam várias marcas de sangue e garrafas de vidro quebradas.

 

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