Cidades

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Finalmente

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Redação

02/08/2010 - 12h06
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Não foi uma nem duas vezes que este espaço foi ocupado ao longo dos últimos dois anos, desde quando entrou em vigor a lei seca, para cobrar a presença da polícia nas ruas de Campo Grande em locais e horários críticos, nos quais condutores simplesmente fazem chacota da lei que veta a combinação álcool/volante.  Muito pouco de efetivo ocorreu, tanto que vez por outra há registro de acidentes decorrentes da irresponsabilidade de motoristas e também da omissão das autoridades.  A morte de uma jovem vítima de um "racha" em plena Avenida Afonso Pena é o exemplo mais recente.
    Nestes últimos dias, porém, virou notícia exatamente o contrário: policiais de trânsito combatendo certas irresponsabilidades. No meio da última semana, dois jovens foram flagrados fazendo "pega" nos altos da Afonso Pena. Embora a polícia de trânsito não dispusesse de radar para constatar a que velocidade estavam os motoristas inconsequentes, oito homens à paisana filmaram a ação, detiveram os jovens e impuseram multas exemplares, o que certamente será fundamental para coibir futuros rachas. Há dois anos os envolvidos na chamada "quinta-verde" já postavam vídeos na internet exibindo as irresponsabilidades.
    Além disso, neste fim de semana os policiais de trânsito deram atenção especial aos motoristas que transformam os postos de combustíveis em "botecos", literalmente enchem a cara e depois saem fazendo gracinhas pelas vias, colocando em risco a própria vida e a dos outros. Os resultados desta operação nem mesmo precisam ser os mais expressivos. O importante é que os condutores saibam que a polícia está nas ruas e que correm risco real de cair em alguma blitz, na qual levarão pesada multa e ainda podem ficar sem o veículo.
    Então, se as constantes omissões da PM, o que certamente não é fruto da leniência de policiais ou da falta de empenho de algum comandante, mas da estrutura e da política governamental, recebem críticas, operações que trazem resultados positivos também merecem ser destacadas. Nos últimos anos, a Polícia Militar incorporou quase mil soldados. O setor do trânsito, contudo, permaneceu do mesmo tamanho, deixando claro que o Governo estadual lava as mãos quando o assunto é a Lei Seca. Não fossem os bafômetros distribuídos pelo Governo federal, nem mesmo este equipamento os policiais teriam em mãos.
    Ir para as ruas e coibir violações à legislação é nada mais que a obrigação de qualquer instituição policial. Então, o fato de ter virado notícia a atenção especial dada àqueles jovens e adultos que bebem todas no pátio dos postos só reforça a sensação de ausência no dia a dia, já que as aglomerações, assim como os rachas na Afonso Pena, são antigos. A esperança, porém, é que algo esteja mudando e que a presença passe a ser uma constante na região central e nas principais vias dos bairros, já que estas estão se mostrando tão perigosas quanto as primeiras.

operação

Funcionárias são flagradas lavando garrafas em fábrica clandestina de bebidas alcoólicas

Durante vistoria na manhã desta quinta-feira (6), o estabelecimento localizado em Terenos não comprovou a origem do álcool e foi flagrado rotulando garrafas recicladas

06/11/2025 18h00

Divulgação Polícia Civil

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Durante ação em uma fábrica clandestina, a polícia flagrou quatro funcionárias lavando garrafas de bebidas recicladas e colocando nova rotulagem no local, que fica na Estrada Colônia Nova, em Terenos. O local foi interditado.

A ação ocorreu por intermédio da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (Decon), com apoio de fiscais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Segundo informações dos fiscais do Mapa, a fábrica estava com a atividade de produção suspensa desde março de 2023, sendo proibida qualquer tipo de fabricação de bebidas no local.

No entanto, a equipe policial flagrou, além do proprietário, quatro funcionárias, e o local foi novamente interditado nesta quinta-feira (6).

Segundo informações da equipe que esteve no local, as funcionárias estavam lavando garrafas e colocando novos rótulos, como “Vodka Shirlof – 900 ml – sh – 36% vol.”.

Além disso, a fábrica apresentava vestígios de que estaria produzindo e envasando bebidas, já que foram encontrados vários rolos de rotulagem de produtos referentes às seguintes bebidas:

  • Vodka Shirlof;
  • Coquetel Alcoólico Shirlof Blueberry;
  • Gin Shirlof.

A equipe verificou que as garrafas eram lavadas apenas com detergente e estocadas sem condições adequadas de higiene, muitas delas já rotuladas.

O local não possui autorização para a fabricação de bebidas e também não conta com um técnico responsável pela produção. A origem do álcool utilizado na fabricação da bebida não foi comprovada.

Divulgação Polícia Civil

Apreensão

Durante a batida, foram apreendidas oito garrafas de bebidas prontas para consumo em cima do “forno”, uma máquina usada para embalar o fardo com seis unidades cada.

Segundo o informe da fiscalização, a produção anterior havia sido encaminhada para venda.

Por não possuir autorização e pelo descumprimento das práticas previstas em lei, assim como pela ausência de comprovação da origem do álcool utilizado, o responsável pela fábrica foi autuado em flagrante por crime contra as relações de consumo, que prevê:

  • II – vender ou expor à venda mercadoria cuja embalagem, tipo, especificação, peso ou composição esteja em desacordo com as prescrições legais, ou que não corresponda à respectiva classificação oficial;
  • IX – vender, ter em depósito para vender ou expor à venda ou, de qualquer forma, entregar matéria-prima ou mercadoria em condições impróprias ao consumo.

A pena prevista varia de dois a cinco anos de prisão.

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Que pena, amor

Raça Negra tem show cancelado em Campo Grande

Em nota, a assessoria da banda afirmou que houve descumprimento de cláusulas contratuais

06/11/2025 17h47

Show do Raça Negra é cancelado em Campo Grande por quebra de contrato

Show do Raça Negra é cancelado em Campo Grande por quebra de contrato Divulgação

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O show do grupo musical Raça Negra, que estava marcado para acontecer no dia 23 de novembro no Shopping Bosque dos Ipês em Campo Grande, foi cancelado nesta quinta-feira (6). 

A informação foi divulgada em nota oficial pela assessoria da banda. 

Segundo o informe, a decisão acontece devido ao descumprimento de cláusulas contratuais. 

A banda lamentou o ocorrido e reforçou o desejo de voltar a Campo Grande para reencontrar o público. 

Veja na íntegra:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

A banda Raça Negra, em respeito ao público e aos fãs, comunica o cancelamento do show que seria realizado no dia 23 de novembro, em Campo Grande/MS, devido ao descumprimento de cláusulas contratuais por parte da contratante. A banda lamenta o ocorrido e reafirma o desejo de retornar em breve a Campo Grande/MS para reencontrar seu público e seus fãs.

O evento teria a participação de outros artistas, como Vai Quem Quer, Juci Ibanez, Sandro Bacelar, Daran JR e Niny de Castro.

Ingressos

O valor dos ingresso eram variados: na Área VIP, a inteira custava R$ 200 e a meia-entrada, R$ 100. Lançado em outubro, ainda havia a opção VIP Solidária por R$ 105 a partir da doação de um brinquedo.

Já os bistrôs, com serviço open bar, as mesas de quatro lugares estavam no valor de R$ 1.600. Para quem escolheu o setor de mesas, também com open bar, os preços para oito lugares variavam conforme a localização. No Setor A, cada mesa custava R$ 4.600; no Setor B, R$ 4.300; e no Setor C, R$ 3.900. 

A organização responsável pelo evento, ABP Eventos e Prod. LTDA, afirmou que o cancelamento do show se deu por "quebra de contrato e desacordo comercial".

O devolvimento do valor dos ingressos a quem já comprou começará a partir do dia 14 de novembro nos próprios cartões e nas contas onde foram feitas as compras pelo PIX. 

Em caso de dúvidas, o telefone disponibilizado pela agência é o 67 99921-0099. 

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