No Simpósio de Inovação em Saúde, promovido hoje pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Mato Grosso do Sul na Câmara de Vereadores, a presidente nacional da entidade, Nísia Trindade e a diretora da Fiocruz em MS, Gislaine Guilherme, apresentaram os avanços nos nove anos da fundação no Estado. Planos também foram apresentados, como o de criar fábrica de remédios na Capital.
A medida depende, no entanto, da ampliação da sede da fundação em Campo Grande, cujo Termo de Cessão de terreno foi assinado hoje pelo prefeito Marcos Trad (PSD). A Fiocruz está localizada no Jardim das Nações e em 2012 perdeu para o Ceará uma fábrica de vacinas devido a má infraestrutura da região onde está instalada. Segundo Gislaine, a implantação de indústria de remédios ainda está em fase de estudo.
Entre os avanços dos trabalhos no Estado, ela destacou as capacitações de servidores públicos no atendimento da atenção básica, pesquisas relacionadas à saúde e uso de drogas em populações indígenas e de fronteira, além de trabalhos relacionados ao mosquito Aedes Aegipty.
Uma das recentes pesquisas é sobre teste rápido que indica, em minutos, se a pessoa está com dengue, zika ou chikungunya. Os trabalhos não têm prazo para serem finalizados, mas quando prontos, podem agilizar o diagnóstico dessas doenças.
As ações da Fiocruz em todo Brasil é basicamente de pesquisas e aqui em Mato Grosso do Sul atua em cinco eixoa principais: Saúde e Sociedade; Meio Ambiente e Saúde: Biodiversidade e Agronegócio; Saúde das Populações Indígenas e Saúde de Populações Vulneráveis.