Cidades

INCÊNDIO FLORESTAL

Fogo retorna ao Parque Estadual do Rio Taquari e prefeitura pede 'socorro'

Fogo estava sob controle, mas voltou a se intensificar no último sábado (4)

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Incêndio florestal de grandes proporções voltou a atingir, neste sábado (4), o Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari, próximo aos municípios de Alcinópolis e Costa Rica, localizado no extremo norte de Mato Grosso do Sul, divisa com os estados de Mato Grosso e Goiás.

O fogo começou em 25 de setembro, permaneceu sob controle entre 2 e 3 de outubro, mas, voltou a se intensificar no último sábado (4).

As chamas começaram em área de mata, mas já avança para fazendas, lavouras, morrarias e áreas de visitação/turismo. Atualmente, o fogo se encontra no Lado do Lúcio e Rancho do Planalto, próximos à borda da serra.

Com isso, a Prefeitura de Alcinópolis emitiu nota solicitando ajuda e reforço das equipes de combate.

Diante da gravidade da situação, a Administração Municipal, por meio do Executivo e da Secretaria de Desenvolvimento e Meio Ambiente, solicita reforços e apoio adicional a órgãos competentes e parceiros regionais, com o objetivo de ampliar a força de combate e proteger as áreas atingidas.

O incêndio no Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari chegou a um nível crítico.
Nossos brigadistas guerreiros, que há dias lutam incansavelmente contra as chamas, estão ficando encurralados pelo fogo. Para preservar suas vidas, precisam se retirar do local, levando às pressas os maquinários para que não sejam consumidos.Nossa fauna e flora choram diante dessa tragédia.
O fogo avança sem piedade, destruindo vidas e sonhos.
Pedimos, com urgência, o apoio do Governo Estadual e Federal.
O PENT não pode esperar. O PENT clama por ajuda!

A mobilização demonstra a força da união entre brigadistas, órgãos ambientais, instituições públicas e trabalhadores rurais. O esforço conjunto tem sido essencial para reduzir os impactos do fogo e preservar não apenas o PENT, mas também as áreas de pastagens e propriedades do entorno. As equipes permanecem em alerta e seguem atuando de forma integrada para conter o incêndio e minimizar danos ambientais e sociais.

As queimadas transformam cenários verdes e cheios de vida em cinzas e mortes. O fogo destrói matas, áreas verdes, vegetações, florestas, biodiversidade e espécies nativas de Mato Grosso do Sul.

Ao todo, 60 pessoas estão mobilizadas no combate às chamas, sendo integrantes da:

  • Funcionários da Fazenda Terra Santa;
  • Equipe Adriano – Fazendas Sr. Saturnino Fernandes (maquinários, homens e recursos financeiros);
  • Brigada de Incêndios de Alcinópolis;
  • Brigada do ICMBio – Parque das Emas;
  • Equipes do setor agro (Adriano, Dae, Renato Rezende, Ronaldo, Eduardo Tramonte, Adroaldo Guzella);
  • Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMDEMA);
  • Secretaria Municipal de Obras.

O local é de difícil acesso e, na maioria das vezes, só é possível chegar no ponto de avião.

De acordo com o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (IMASUL), as visitas turísticas estão suspensas no local por tempo indeterminado. A medida garante a segurança dos visitantes e funcionários, além de permitir que as equipes de combate ao fogo atuem com máxima eficiência.

As queimadas são extremamente nocivas ao meio ambiente, pois emitem poluentes atmosféricos, reduzem a biodiversidade, destroem matas, devastam a vegetação, prejudicam a fauna e flora, eliminam a cobertura vegetal nativa, comprometem florestas, campos e savanas e matam o ecossistema.

Mudanças climáticas, calor excessivo, escassez de chuvas e baixa umidade relativa do ar favorecem a ocorrência de queimadas no Estado.

A Serra do Amolar também está em chamas. Um raio, que caiu em um morro a 800 metros de altura, foi o causador do incêndio. Brigadistas e bombeiros militares atuam na região em combate as chamas. É a primeira vez no ano em que o local pega fogo.

PREVENÇÃO

As formas de evitar a propagação de incêndios florestais no Pantanal são:

  • Implementar aceiros - faixas desprovidas de vegetação que servem para barrar o fogo e impedir que ele continue seu rumo
  • Manter terrenos limpos e capinados
  • Evitar jogar pontas de cigarro acesas na vegetação à beira de rodovias
  • Realizar queimadas na época correta, frequência correta e locais corretos, chamadas popularmente de queimadas preventivas ou controladas
  • Chuva
  • Evitar o uso de fogo em julho, agosto e setembro, meses do inverno, pois as condições climáticas são desfavoráveis para a época

PARQUE ESTADUAL DAS NASCENTES DO RIO TAQUARI

Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari está localizado nos municípios de Alcinópolis e Costa Rica, divisa com os estados de Mato Grosso e Goiás, na região nordeste de Mato Grosso do Sul.

Possui 30.618,9636 hectares e forma um corredor ecológico entre Cerrado e Pantanal.

Tem florestas, cachoeiras, morrarias, sítios arqueológicos e cavernas.

A unidade de conservação é gerida pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (IMASUL).

Atenção

Ciclone intenso vindo do Sul pode provocar tempestades e ventos de mais de 100 km/h em MS

Ciclone atinge a região Sul, mas os efeitos devem ser sentidos em MS e em outros estados da região Centro-Oeste e Sudeste

07/12/2025 10h03

As previsões são de chuva para a semana

As previsões são de chuva para a semana FOTO: Paulo Ribas/Correio do Estado

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A chegada de um novo ciclone chegando na região Sul do Brasil deve trazer tempestades e ventos fortes para Mato Grosso do Sul ao longo desta semana. 

Segundo o meteorologista do Metsul, Luiz Fernando Nachtigall, um centro de baixa pressão extremamente profundo, não costumeiro para a região, com valores de pressão atmosférica observados em ciclones tropicais no Hemisfério Norte e em ciclones extratropicais poderosos mais ao Sul do continente, vai avançar para o Sul do Brasil ainda no começo da semana. 

“A atmosfera extremamente aquecida, com valores ao redor e acima de 40ºC, associada aos valores de baixa pressão atmosférica é uma combinação explosiva e de altíssimo risco de tempo severo. Vários estados serão afetados na primeira metade da semana com uma grande onda de tempestades que afetará o Sul e estados do Centro-Oeste e do Sudeste no final da segunda e durante a terça-feira”, afirmou o meteorologista. 

As previsões são de chuva para a semanaCiclone atinge a região Sul, mas os efeitos devem ser sentidos em MS / Fonte: Metsul

As chuvas, embora irregulares, devem ser de valor excessivo, podendo acumular volumes de 100 milímetros a 200 milímetros em setores isolados. 

O Rio Grande do Sul deve ser o mais afetado pela condição, porém, os efeitos devem atingir Mato Grosso do Sul ao longo da semana, até a quinta-feira. Também são esperados vendavais intensos com rajadas acima de 100 km/h em todas as áreas afetadas. 

“Desenha-se, portanto, uma sequência de dias de altíssimo risco meteorológico entre a segunda e a quinta-feira, quando o ciclone começará a se afastar. Leve muito a sério o que está vindo”, alertou Luiz Fernando. 

Como o Correio do Estado já havia adiantado, as condições meteorológicas esperadas para a nova semana são de chuvas intensas e alívio no calorão. 

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia, Mato Grosso do Sul está, novamente, em alerta de perigo para chuvas intensas, especialmente na metade norte do Estado. 

Na segunda-feira (8), é esperado um aumento de nuvens ao longo do dia, que favorece a formação de chuvas em várias regiões do Estado. 

Em algumas localidades, são esperados acumulados significativos, que podem ultrapassar os 40 milímetros em 24 horas. 

A formação de um sistema de baixa pressão atmosférica, junto com a passagem de cavados, cria um ambiente favorável para a ocorrência de tempestades, que podem vir acompanhadas de raios, rajadas de vento e possível queda de granizo. 

Como o tempo pode mudar rapidamente, o Cemtec recomenda que a população fique atenta aos alertas emitidos pelos órgãos oficiais, como a Defesa Civil. 

A ocorrência das chuvas deve aliviar o calor, já que as máximas não devem ultrapassar os 32ºC em todo o Estado, e as mínimas variam entre 21ºC e 25ºC. 

Em Campo Grande, a máxima esperada para a segunda-feira é de 27ºC. 

Eventualmente, são esperadas rajadas de vento entre 60 e 80 km/h, podendo acontecer, em pontos isolados, rajadas superiores a 80 km/h. 

São esperadas chuvas durante todos os dias da semana, com alertas pontuais de tempestade em pontos isolados do Estado. 
 

PMA

Pescador quebra Piracema e é multado em R$ 33 mil por Pintado de 21 kg em MS

A PMA abordou o homem durante fiscalização na região de Dourados

07/12/2025 08h15

Peixe foi apreendido pela PMA

Peixe foi apreendido pela PMA Reprodução

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Um motorista foi multado em mais de R$33 mil na última sexta-feira (5) em Dourados, a 226 quilômetros de Campo Grande, por estar transportando um peixe de espécie proibida durante a Piracema. 

Segundo o 2º Batalhão da Polícia Militar Ambiental (MS), o condutor foi abordado pela equipe perto da ponte do Rio Dourado, na MS-156, ao ser flagrado em alta velocidade. 

Durante a fiscalização, o homem admitiu estar carregando um peixe da espécie pintado de 21 quilos e de 1,40m, pescado dois dias antes no Rio Dourado. Segundo ele, a pesca estava guardada na casa de um amigo e ele teria voltado para buscá-la. 

Os policiais se dirigiram até a residência indicada pelo motorista. O morador negou ter armazenado o animal, mas a equipe encontrou sangue, cheiro forte no freezer e indícios de que o peixe teria sido guardado ali. 

Com as evidências, o morador admitiu que teria guardado o animal para o autor. 

De acordo com a PMA, o caso configura infração ambiental por pesca durante o período da Piracema e pelo transporte e armazenamento irregular do pescado, conforme a Lei Federal nº 9.605/98, o Decreto Federal nº 6.514/2008 e o Decreto Estadual nº 15.166/2019.

O pescador recebeu multas de R$ 18.420,00 pela pesca de em R$ 15.420,00 pelo transporte e conservação irregulares do peixe, totalizando R$ 33.840,00, além de um auto de infração pelo armazenamento ilegal do animal. 

A Polícia Militar Ambiental reforça que é ilegal a prática da pesca durante o período da Piracema pois é época essencial para a reprodução das espécies nativas. Assim, as equipes continuarão intensificando as fiscalizações. 

Piracema

Piracema iniciou no dia 5 de novembro nos rios de Mato Grosso do Sul. Com isso, qualquer tipo de pesca (pesque e solte, amadora e profissional) está proibida até 28 de fevereiro de 2026, bem como o transporte de pescados.

A pesca continua permitida para ribeirinhos – que precisam do peixe para se alimentar – na quantidade necessária para o consumo do dia, não sendo permitido estocar. Neste caso, é permitido pescar com varas em barrancos.

A Piracema é o período de reprodução dos peixes, em que os animais completam seu ciclo de vida sem interferência da ação do homem. O termo tem origem da língua tupi e significa “migração de peixes rio acima”, conforme o Dicionário Michaelis.

O objetivo é combater a pesca ilegal e predatória para que os peixes possam subir os rios para se reproduzirem.

Operação Piracema, da Polícia Militar Ambiental (PMA), fiscalizará rios de todo o Estado, em pontos georreferenciados identificados como áreas de maior incidência de pesca ilegal, realizando:

  • bloqueios terrestres e aquáticos
  • vistorias em estabelecimentos comerciais
  • verificações de estoque declarado de pescado
  • operações noturnas e diurnas em locais estratégicos

A Operação Piracema conta com o emprego do Sistema de Gerenciamento da Informação Ambiental (SIGIA), ferramenta tecnológica que permite o mapeamento e monitoramento em tempo real das ações fiscalizatórias. O sistema possibilita análise georreferenciada, coleta de dados e apoio à tomada de decisões estratégicas.

CRIME

Pescar durante a piracema é crime ambiental inafiançável. Portanto, quem desrespeitar a regra será autuado, multado, conduzido até uma Delegacia de Polícia e responder por processo administrativo e criminal. Além disso, pescados, barcos e apetrechos serão apreendidos.

Quem for flagrado praticando pesca predatória, durante o período de defeso, está sujeito à prisão em flagrante e à aplicação das seguintes penalidades:

  • multas de R$ 700,00 a R$ 100.000,00, acrescidas de R$ 20,00 por quilo ou fração do pescado apreendido;
  • apreensão de petrechos, embarcações, veículos e demais materiais utilizados na prática ilegal;
  • pena de detenção de um a três anos, conforme o artigo 34 da Lei de Crimes Ambientais.

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