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Ford Ka passa por problemas de produção

Ford Ka passa por problemas de produção

carsale - uol

22/06/2012 - 02h00
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Segundo informações de uma fonte ligada à linha de produção do modelo, o Ford Ka está passando por um problema de produção. Apesar da negativa por parte da assessoria de imprensa da montadora, de acordo com a apuração da reportagem do Carsale o subcompacto está a mais de 10 dias sem ser faturado para a rede de concessionárias.

O problema foi diagnosticado durante os testes de qualidade do Ka, realizados pela própria Ford. De acordo com informações obtidas, há uma anomalia em algum componente, não revelado, do motor 1.0 Rocam 8V Flex. Algo que está fazendo com que as unidades produzidas fiquem paradas no pátio da fábrica de São Bernardo do Campo (SP), aguardando por novas providências.

“A grande questão é que faturamos unidades com o problema em andamento, o que atrasou a chegada desses carros para as lojas. Agora, estamos em um momento de paralisação, onde não podemos efetivar o faturamento de nenhuma unidade do Ka”, explicou um funcionário do setor de faturas para as revendas da Ford. O colaborador consultado também comentou que isso pode ser resolvido a qualquer momento. “Pode ser que isso se resolva em um mês como em um dia”, concluiu.

Fiesta também indica problema

Outro fato passado para a nossa reportagem e que indica a existência do problema no motor 1.0 da Ford é um comunicado que envolve o Fiesta Rocam. De acordo com o texto, a montadora está solicitando para toda a rede de concessionários da marca a troca de unidades do hatch faturadas com o propulsor de 1.0 l, por veículos como motor 1.6.

“A justificativa da Ford é que a sugestão da troca está sendo feita devido ao sucesso da promoção “upgrade” (que oferecia um pacote de equipamentos superior sem custo, ao cliente que comprava um modelo mais barato). Porém, estamos recebendo uma forte procura por modelos 1.0, já que são os que mais foram beneficiados com a redução do IPI [Imposto sobre produtos industrializados]”, afirmou o executivo de uma das concessionárias procuradas pelo Carsale.

Outras lojas foram ouvidas

Entramos em contato com várias lojas da rede da Ford, nos passando por clientes e procurando pelo Ford Ka. Todas elas informaram que há unidades em seus estoques para a pronta entrega, mas com versões limitadas. Caso a escolha fosse feita por um veículo inexistente nessa lista, não há prazo para a entrega. Algumas inclusive chegaram a informar que o “produto está com problemas na linha de montagem”.

Adaptação na linha de montagem

Uma das fontes ouvidas ligadas a Ford afirmou que além do problema com a produção do Ka, a demora para o faturamento de novos modelos está relacionado com um segundo fato que envolve a linha de montagem de São Bernardo. Para se adequar a produção de um novo compacto, desta vez global, a montadora teria inutilizado parte da linha.

Durante o lançamento do novo Ford EcoSport, um dos diretores de engenharia da montadora confirmou que esse novo produto será montado na unidade fabril paulista. “Nesses casos, temos que analisar diversas questões. A escolha foi feita por causa da logística, os custos de manufatura e a região onde está o principal centro consumidor deste produto”, afirmou a fonte. Ainda segundo a apuração, o novo projeto deve levar de 2 a 3 anos para ficar pronto, confirmando as especulações da imprensa especializada, que ele poderá ser lançado em 2014.

Com a decisão de produzir o compacto global (modelo será baseado no conceito acima) na unidade de São Bernardo do Campo (SP), o New Fiesta brasileiro (versões hatch e sedã), modelo que atualmente é importado do México, será fanricado na unidade de Camaçari (BA), a partir de 2013. Segundo a fonte consultada, isso também evidencia uma solução para resolver as questões de custo para enquadrar a cadeia de produção aos novos produtos.

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Saiba como calcular a nota do Enem para o Pé-de-Meia Licenciaturas

Ingresso no programa de incentivo à graduação pode ser feito através do Sisu

21/01/2025 09h08

RAFA NEDDERMEYER/AGÊNCIA BRASIL

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Na última sexta-feira (17), o Ministério da Educação (MEC) regulamentou o Pé-de-Meia Licenciaturas, do programa Mais Professores para o Brasil, que oferece incentivo financeiro de R$ 1.050 para estudantes que escolherem ingressar em algum curso presencial de licenciatura por meio de um dos programas do MEC, através do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Para saber se o participante do Enem 2024 atende ao critério da nota mínima para concorrer a uma das 12 mil bolsas do Pé-de-Meia Licenciaturas, o cálculo da nota é feito por meio de uma média aritmética simples, em que são somadas as notas do estudante nas cinco partes do exame – ou seja, o somatório das notas das quatro áreas de conhecimento mais a redação –, e o resultado é dividido por 5.

Para concorrer à bolsa, o participante do Enem deve ter o resultado da fórmula igual ou maior a 650 pontos ao se inscrever no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2025, para um curso presencial de licenciatura, e ser aprovado. Nesta edição do Sisu, o Ministério da Educação (MEC) oferta mais de 68 mil vagas para cursos presenciais de licenciatura.  

Por exemplo, confira como seria o cálculo da média aritmética se um estudante houvesse tirado as seguintes notas nas provas: 

  • Ciências Humanas e suas Tecnologias: 673 pontos 
  • Linguagens, Códigos e suas Tecnologias: 680 pontos 
  • Ciências da Natureza e suas Tecnologias: 620 pontos 
  • Matemática e suas Tecnologias: 674 pontos 
  • Redação: 665 pontos  

Como resultado, a nota final seria 662,4 e o candidato estaria apto a concorrer ao Pé-de-Meia Licenciaturas.

Pé-de-Meia Licenciaturas

Se aprovado nos programas, o estudante deve manifestar interesse em receber a bolsa, por meio da Plataforma Freire, no período de 17 de fevereiro a 30 de março, conforme cronograma previsto no edital.  

Do total ofertado pelo Pé-de-Meia Licenciaturas, R$ 700 serão pagos mensalmente durante todo o período do curso, com prorrogação de um ano em casos excepcionais. Os outros R$ 350 serão depositados mensalmente em uma poupança de incentivo à docência, que se acumulará por até 48 meses.

Metade do valor poderá ser retirado ao se completar o primeiro ano como professor em escola da rede pública e o restante após dois anos de trabalho.

Sisu 

As inscrições para o Sisu 2025 ficarão abertas até as 23h59 (horário de Brasília) desta terça-feira, 21 de janeiro, pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.

Ao todo, são ofertadas 261.779 vagaspara 6.851 cursos de graduação em 124 instituições públicas de ensino superior de todas as regiões do país que aderiram ao programa. 

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SEGURANÇA PÚBLICA

Cartéis do tráfico viram "terroristas" e fronteira deve voltar ao foco dos EUA

Administração de Trump deve concentrar esforços para combater as drogas não só no México, mas também na América do Sul

21/01/2025 09h00

Donald Trump tomou posse da presidência dos EUA nesta segunda-feira (20)

Donald Trump tomou posse da presidência dos EUA nesta segunda-feira (20) Foto: Reprodução

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A posse de Donald Trump como o 47º presidente da história dos Estados Unidos da América deve também dar uma guinada na política norte-americana de combate ao tráfico de drogas na América Latina.

O reforço no monitoramento de cartéis e organizações criminosas está diretamente ligado à política de combate à imigração e à epidemia de uso de drogas nos EUA.

A medida de Trump certamente deve ter efeitos práticos na América do Sul, sobretudo nas regiões de fronteira do Brasil com países produtores de droga e que também são rotas do tráfico, como Bolívia, Paraguai, Peru e Colômbia.

Mais especificamente em Mato Grosso do Sul, há a expectativa de que a Agência de Combate ao Narcotráfico dos EUA (DEA) volte a ter laços mais fortes com os países que fazem fronteira com o Estado e também com a Polícia Federal.

Ontem, em seu discurso de posse, Donald Trump foi enfático ao dizer que os cartéis de drogas serão designados como organizações terroristas estrangeiras e que também decretará “emergência nacional” para conter o fluxo de imigrantes que vêm do México.

Entre os cartéis que, em um primeiro momento, são alvo das autoridades norte-americanas estão os que abastecem aquele mercado ou os que usam o território dos EUA para lavagem de dinheiro.

Organizações mexicanas como Sinaloa, Jalisco Nueva Generación, Tijuana, Juárez e Los Zetas estão entre as que poderão ser classificadas como terroristas. 

Um cartel venezuelano chamado Tren de Aragua também está na mira do novo presidente dos EUA.

CARTEL BRASILEIRO

Do Brasil, o Primeiro Comando da Capital (PCC), que domina o tráfico de drogas no País e também no Paraguai e tem uma atuação fortíssima não apenas no consumo interno, mas também no tráfico de drogas para a Europa, poderá vir a ser um alvo secundário da política internacional de Trump.

Investigações do Ministério Público de São Paulo, por exemplo, já detectaram membros do PCC praticando imigração ilegal para os Estados Unidos para lavar dinheiro para a organização e atuar no tráfico de armas de lá para o Brasil.

Em maio de 2024, a Polícia Federal identificou um esquema de envio de cocaína dos países andinos para a América Central a partir do Brasil. Os chefões moravam em um condomínio de luxo em Dourados. Era a Operação Sordidum.

TRÁFICO NO MUNDO

Donald Trump tomou posse da presidência dos EUA nesta segunda-feira (20)

A América do Norte é a maior região consumidora de cocaína do planeta. Conforme relatório do Escritório das Nações Unidas contra as Drogas e o Crime (UNODC), publicado no fim de 2024, com dados de 2022, havia 6,4 milhões de consumidores de cocaína no subcontinente.

Na Europa Ocidental, há 5,08 milhões de consumidores. Depois vem o subcontinente sul-americano, com 4,85 milhões de consumidores de cocaína.

Após a legalização da maconha na maioria dos estados norte-americanos, os cartéis mexicanos, que antes traficavam principalmente maconha, passaram a ter a cocaína e o fentanil (medicamento que causa alta dependência) como seus principais meios de lucro.

Como o México não produz cocaína, a maioria do entorpecente que chega aos EUA vem dos três países produtores da droga: Colômbia, Peru e Bolívia, que, nesta ordem, são os maiores fabricantes do planeta.

O Brasil, assim como o México, é um país com alto nível de consumo, mas também uma rota para o tráfico.

Há pelo menos dois anos que a UNODC e também a imprensa mundial vêm alertando para a consolidação da hidrovia Paraná-Paraguai como um dos maiores corredores do tráfico do planeta.

Entre os países não produtores de cocaína, o Brasil é o segundo que mais apreende a droga no planeta, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

Em 2022, foram 95 toneladas retidas só em território nacional. Também em 2022, segundo a UNODC, os Estados Unidos apreenderam 251 toneladas de cocaína.

A Colômbia, com mais de 700 toneladas apreendidas, lidera a lista. O Brasil, contudo, apreende mais cocaína que o Peru (51 toneladas), a Bolívia (20 toneladas) e o Paraguai (3 toneladas), conforme os dados do relatório.

A América do Sul é responsável por 59% das apreensões do planeta: 1,19 mil toneladas de cocaína.

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