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DESCOBERTA

Fósseis mais antigos do Homo sapiens são achados no Marrocos

Fósseis mais antigos do Homo sapiens são achados no Marrocos

Folhapress

07/06/2017 - 14h47
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Fósseis descobertos nas montanhas do interior do Marrocos sugerem que o primata bípede hoje conhecido como Homo sapiens, o ser humano anatomicamente moderno, já habitava o continente africano há mais de 300 mil anos. Se as datações e a análise dos ossos estiverem corretas, nossa espécie ganha uma "certidão de nascimento" cerca de 100 mil anos mais antiga do que se imaginava até agora.

"Costumávamos achar que havia um berço da humanidade há 200 mil anos na África Oriental [Etiópia], mas nossos novos dados revelam que o Homo sapiens estava presente em todo o continente africano há cerca de 300 mil anos. Antes que nos espalhássemos para fora da África, houve um processo de colonização dentro da África", declarou o paleoantropólogo Jean-Jacques Hublin, do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, na Alemanha, em comunicado oficial.

Hublin, ao lado de seu colega Abdelouahed Bem-Ncer, do Instituto Nacional de Ciências da Arqueologia e do Patrimônio, no Marrocos, coordenaram o trabalho que desencavou novos fósseis e reanalisou achados antigos do sítio de Jebel Irhoud, caverna conhecida como lar de parentes primitivos do homem desde os anos 1960.

Os restos humanos antigos achados na caverna nessa época tiveram idade originalmente estimada em 40 mil anos e foram atribuídos a uma população africana de neandertais, espécie muito próxima da nossa que dominou a Europa durante boa parte da Era do Gelo. As novas escavações no Marrocos aumentaram de seis para 22 o número de fósseis humanos descobertos lá e trouxeram novas e preciosas informações sobre o formato do crânio dessas pessoas - detalhes que são fundamentais para estimar seu grau de parentesco com os seres humanos do presente.

Além disso, os pesquisadores conseguiram usar um método conhecido como termoluminescência para datar artefatos de pedra achados nas mesmas camadas que as fósseis. Foi essa datação que permitiu propor uma idade entre 350 mil e 300 mil anos para a presença dos ancestrais do homem na caverna.

CARA E CABEÇA

Essa idade muito recuada parece se encaixar de forma lógica com a aparência dos crânios, mandíbulas e dentes dos habitantes de Jebel Irhoud (até agora, os restos encontrados correspondem a cinco pessoas, entre adultos, adolescentes e crianças).

Os pesquisadores enxergam uma espécie de mosaico de características "modernas" e "arcaicas" nesses fósseis (veja infográfico). De um lado, o rosto dos indivíduos lembra o que ainda vemos nos seres humanos de hoje. A região do nariz e da boca não se projeta para a frente, como acontecia com os neandertais e outros membros mais antigos do nosso gênero, o Homo. O formato da mandíbula e dos dentes também se aproxima do que se vê no Homo sapiens atual, apesar da chamada robustez - os dentes, por exemplo, são muito grandes.

As diferenças ficam mais marcantes na parte de trás do crânio, ondese aloja o cérebro. Seres humanos modernos possuem essa parte da anatomia bem arredondada, enquanto a dos Homo sapiens de Jebel Irhoud é mais alongada.

Para o paleoantropólogo Walter Neves, da USP, esses detalhes indicam que seria correto pensar nesses hominídeos marroquinos como uma forma intermediária. "Sabemos que o Homo heidelbergensis [espécie mais antiga] deu origem aos neandertais na Europa, ao passo que, na África, deu origem ao homem moderno. Com essa datação nova, Jebel Irhoud ocupa exatamente o espaço entre H. heidelbergensis e H. sapiens na África", pondera.

Outros fósseis achados no local indicam que os moradores da caverna caçavam animais como zebras e gazelas e dominavam o fogo, já que os artefatos de pedra foram alterados pelo calor de fogueiras. A descrição completa das descobertas está na revista científica "Nature".

Oportunidade

IFMS abre mais de 400 vagas para cursos de idiomas gratuitos

As vagas contemplam tanto quem possui a 5ª série completa quanto alunos e funcionários da instituição, que têm até o dia 15 de janeiro para realizar a inscrição

10/12/2024 18h45

Imagem Divulgação

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O Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) está ofertando 450 vagas para cursos de idiomas em diversos campi, incluindo Campo Grande.
As vagas são para cursos de espanhol, inglês e Libras, nos níveis básico e intermediário.


Interessados em aprender um novo idioma têm até o dia 15 de janeiro de 2025 para realizar a inscrição na Página do Candidato, disponível no link: https://selecao.ifms.edu.br/login.

Na página, o aluno terá acesso à Central de Seleção do IFMS, onde poderá consultar o edital e verificar todas as regras do processo seletivo.

O instituto ressalta que tanto a inscrição quanto a oferta dos cursos são gratuitas. Podem participar das aulas estudantes que tenham completado o ensino fundamental I (5ª série).

Distribuição de vagas


Haverá vagas divididas entre estudantes e servidores do IFMS, além de vagas destinadas ao público externo (sem vínculo com o instituto). Os campi que estão ofertando os cursos são:

  • Campo Grande;
  • Coxim;
  • Naviraí;
  • Ponta Porã;
  • Três Lagoas.


Nível Básico II


Estudantes inscritos a partir do nível básico II (de turmas com aulas em andamento) deverão realizar uma prova para avaliar seus conhecimentos e determinar a turma em que disputarão a vaga.

A modalidade do teste de nivelamento será remota (on-line), e a data será divulgada na Central de Seleção até o dia 17 de janeiro.

Importante: os candidatos que atingirem a nota mínima para a vaga ainda participarão de um sorteio eletrônico, considerando a etapa e as vagas disponíveis no campus escolhido.

Cronograma do processo seletivo

  • Inscrições: até 15 de janeiro de 2025;
  • Teste de Nivelamento: 17 de janeiro;
  • Sorteio Eletrônico: 7 de fevereiro;
  • Classificação final e convocação: 14 de fevereiro;
  • Início das aulas: 10 de março.


Cursos


A Formação Inicial e Continuada (FIC), por meio do Centro de Idiomas (Cenid), ofertará os cursos de espanhol, inglês e Libras.

As vagas estão disponíveis para estudantes e para a comunidade externa. Os cursos serão divididos em duas etapas, cada uma composta por três semestres. O certificado emitido terá validade nacional e apresentará o nível de competência linguística alcançado ao final de cada etapa.


Dúvidas devem ser encaminhadas para o e-mail: [email protected].

Confira o edital

 

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Golpe

Criminosos utilizam foto de Vander Loubet para aplicar golpes no WhatsApp

Deputado recomendou que conhecidos bloqueiem e denunciem número suspeito em caso de contato

10/12/2024 18h14

Vander Loubet teve celular clonado e estelionatários tentaram aplicar golpes usando seu nome

Vander Loubet teve celular clonado e estelionatários tentaram aplicar golpes usando seu nome Divulgação

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O deputado federal Vander Loubet (PT) usou as redes sociais, nesta terça-feira (10), para alertar seus conhecidos sobre tentativas de golpes com seu nome por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp.

Em seu perfil no Instagram, o deputado informou que golpistas utilizaram sua foto oficial, e a cadastraram no número (61) 98194-7087. Durante as mensagens - enviadas a conhecidos do parlamentar - os criminosos pediram dinheiro, documentações e doações em seu nome.

Na postagem, o congressista ressaltou que não adota esse comportamento. Nesse sentido, o deputado recomendou a quem receber qualquer mensagem suspeita, denunciar o contato imediatamente. 

"Tem gente tentando se passar pelo deputado Vander Loubet... não dê atenção! Bloqueie e denuncie!", disse.

Loubet não foi o único político de MS a ter o número de celular clonado

Na última quarta-feira (4), estelionatários tentaram aplicar golpes usando nome do secretário executivo de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul, Artur Falcette. Além de acessarem e-mail, os criminosos também acessaram informações pessoais.

A informação foi divulgada pelo próprio secretário executivo em suas redes sociais na última quinta-feira (5). Na postagem, Falcette afirmou que o celular foi clonado durante a noite, e junto com o aparelho, os criminosos clonaram seu WhatsApp.

Assim, os estelionatários tentaram aplicar golpes na rede de contatos, pedindo dinheiro em nome de Falcette. Não há informações se alguém realizou as transferências solicitadas pelos criminosos.

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