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Gastos da maioria dos órgãos fora do Executivo crescem além do teto

Gastos da maioria dos órgãos fora do Executivo crescem além do teto

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A partir do próximo ano, órgãos federais fora do Poder Executivo terão um entrave na hora de cumprir o teto de gastos. Em 2020, o Poder Executivo deixará de compensar os demais poderes que estourem o limite, como estabelece a emenda constitucional que travou o crescimento dos gastos à inflação.

A evolução dos gastos dos órgãos em 2019, no entanto, indica dificuldade caso os outros poderes continuem a ter despesas no ritmo atual.
 
De janeiro a maio, as despesas dos Poderes Legislativo, Judiciário e do Ministério Público acumulam alta de 6,62% em relação ao mesmo período do ano passado, conforme os dados mais recentes do Painel do Teto de Gastos, elaborado pelo Tesouro Nacional. Para se adequarem ao teto, esses poderes terão de chegar ao fim do ano com crescimento de 4,4%.
 
As exceções são a Defensoria Pública da União, que acumula pequeno recuo de 0,9% nos cinco primeiros meses do ano. O Poder Executivo, que ainda compensa os excessos dos demais poderes, registra crescimento de 3,3% nas despesas, abaixo do limite de 4,4%.

Compensação

O Orçamento Geral da União de 2019 reserva R$ 3,362 bilhões para o Poder Executivo compensar o crescimento dos gastos dos outros poderes.

Desse total, R$ 46 milhões correspondem à Defensoria Pública da União; R$ 128,76 milhões ao Ministério Público da União; R$ 258,62 milhões ao Legislativo, e R$ 2,93 bilhões, a maior fatia, ao Poder Judiciário.

Nesse caso, o Poder Executivo deixa de gastar para que os demais poderes possam expandir os gastos acima da inflação.
 
Válido para os três primeiros anos do teto de gastos (2017, 2018 e 2019), o mecanismo de compensação foi criado para criar um prazo de transição para que os outros poderes pudessem atenuar o efeito de gastos autorizados, como reajustes salariais.

Sem a compensação, caberá a cada poder remanejar o Orçamento interno para se enquadrar no teto a partir do ano que vem.
 
De acordo com a Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados, o Poder Judiciário e o Ministério Público da União sentirão mais dificuldades.

O Poder Legislativo, apesar de ter estourado o crescimento nos cinco primeiros meses do ano, poderá fechar 2019 dentro do teto, como ocorreu nos dois primeiros anos da limitação.

Enquadramento

Ao todo, há 14 órgãos federais fora do Poder Executivo. Nos cinco primeiros meses do ano, 12 deles estavam desenquadrados, com crescimento dos gastos superior a 4,4%: Câmara dos Deputados, Senado, Tribunal de Contas da União, Conselho Nacional de Justiça, Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, Justiça do Trabalho, Justiça Eleitoral, Justiça Federal, Justiça Militar da União, Supremo Tribunal Federal, Ministério Público da União e Conselho Nacional do Ministério Público.
 
Os maiores crescimentos se acumulam no Conselho Nacional de Justiça (26,7%), no Conselho Nacional do Ministério Público (18,5%) e no Supremo Tribunal Federal (14,2%). Apenas o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e a Defensoria Pública da União registram crescimento de gastos compatível com o teto.

Apuração anual

Responsável por monitorar o teto de gastos, o Tesouro Nacional informou que a emenda constitucional estabelece a verificação do cumprimento do limite apenas ao fim de cada ano, não mês a mês.

O Tesouro explicou que, por causa de orçamentos baixos em relação ao do Poder Executivo, alguns órgãos podem eventualmente estourar o teto de gastos nos primeiros meses do ano, mas devem ajustar os gastos nos meses seguintes e encerrar dentro do teto.
 
Em 2017, primeiro ano do teto de gastos, o limite para o crescimento das despesas federais estava em 7,2%. Naquele ano, cinco órgãos registraram aumento de gastos além do teto: Justiça Federal (7,8%), Justiça do Trabalho (10,6%), Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (7,5%), Defensoria Pública da União (14,2%) e Ministério Público Federal (9,6%).

Em 2018, apenas o Ministério Público da União executou 100% do teto, sem superar. O restante dos poderes cumpriu o limite.

Coxim

Em 48 horas, dois homens morrem em acidentes envolvendo trator

Os dois casos foram registrados em Coxim; vítimas tinham 54 e 62 anos

12/01/2025 18h05

Acidente mais recente aconteceu na manhã deste domingo (12)

Acidente mais recente aconteceu na manhã deste domingo (12) Reprodução: Coxim Agora

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Na última sexta-feira (10), Cicero Santana de Araújo, de 54 anos, morreu atropelado pelo trator que operava em uma fazenda. Na manhã deste domingo (12), Ari Gomes de Brito, de 62 anos, morreu "esmagado" pelo trator que ele conduzia

Os dois casos foram registrados no município de Coxim, na região norte de Mato Grosso do Sul, e com menos de 48 horas entre um e outro. Ambos os acidentes estão sendo investigados pela polícia.

Primeiro caso

O primeiro acidente, que vitimou Cicero Santana de Araújo, de 54 anos, aconteceu enquanto ele trabalhava em uma fazenda. Ele teria caído do trator, que passou por cima de seu corpo.

Conforme noticiou o portal "Coxim Agora", ao registrar o Boletim de Ocorrência, o filho da vítima relatou que o terreno íngreme do local pode ter causado o acidente, já que o homem já havia conversado com a família sobre a dificuldade encontrada nesse tipo de terreno durante o trabalho.

Ainda na delegacia, ele afirmou estar em contato com o proprietário da fazenda, que contratava os serviços de Cícero, para entender as circunstâncias do acidente.

Segundo caso

Ari Gomes de Brito, de 62 anos, morreu na manhã deste domingo (12) após o trator conduzido por ele cair de um barranco na Estrada Transpantaneira, em Coxim.

O idoso teria perdido o controle do equipamento, que tombou na lama e ficou com as rodas para cima, o esmagando. Para fazer o resgate do corpo, os bombeiros precisaram utilizar um outro trator para remover o que estava "atolado".

Acidente mais recente aconteceu na manhã deste domingo (12)Reprodução: Coxim Agora

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MS 40ºC

Bolha de calor ganha força em MS e semana terá temperaturas extremas

Na última semana, cidades do Estado registraram as maiores temperaturas do País e tendência é que o calorão se intensifique nos próximos dias

12/01/2025 17h30

Calor, que já está intenso, será intensificado nos próximos dias

Calor, que já está intenso, será intensificado nos próximos dias Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O calorão que tem feito em Mato Grosso do Sul deve continuar nesta semana, com máximas ultrapassando os 40°C em algumas regiões, devido à uma bolha de calor que se concentra no Estado.

De acordo com informações da Metsul meteorologia, uma bolha de calor que se concentra no Estado irá ganhar força e fazer com que as temperaturas cheguem a níveis extremos, especialmente em municípios do oeste e centro-sul.

Na última semana, cidades de Mato Grosso do Sul registraram as maiores temperaturas do País por dias seguidos, com destaque para Porto Murtinho, que registrou 41,8°C na sexta-feira (10), sendo a temperatura mais alta registrada no Brasil neste ano pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

A segunda maior temperatura também foi registrada no Estado, de 40,3°C em Amambai, na sexta-feira. No mesmo dia, Campo Grande registrou a maior máxima entre as capitais, de 36,2°C.

Para a semana, a bolha de calor continua estacionada no Estado, com ampliação da massa de ar quente. Assim, o calorão deve predominar, com temperaturas acima do normal para a época.

Já no começo da semana deve haver picos de calor. Em Porto Murtinho, a máxima prevista para a segunda-feira (13) é de 41°C, com sensação acima do registrado nos termômetros. Pancadas de chuva e trovoadas isoladas podem ocorrer a partir de terça-feira (14).  

Em Campo Grande, as temperaturas oscilam entre 22°C e 37°C na segunda, sem previsão de chuva. O calor ganha força no decorrer da semana e a máxima pode chegar a 39°C na quarta-feira (15). Há possibilidade de chuvas isoladas, mas a umidade pode chegar a 20%. 

O tempo também continua seco não só na Capital, mas em todo o Estado, com índices de umidade relativa do ar abaixo de 30%, considerado estado de atenção e prejudicial à saúde.

No norte do Estado, em áreas mais próximas as divisas com Mato Grosso e Goiás, há alerta de perigo para temporais, com previsão de pancadas de chuva de forte a moderadas.

Bolha de calor

Segundo o Climatempo, a falta de nebulosidade e de chuva fazem com que o Estado tenha muitas horas de sol forte, com o ar que se aquecendo acima do normal e resultando na bolha de calor, responsável pelo calorão dos últimos dias.

Isto porque, ainda segundo o órgão, a chuva e a nebulosidade são importantes reguladores da temperatura diária do ar. 

O fenômeno La Niña, que se configurou neste mês de janeiro no oceano Pacífico Equatorial, na costa do Peru, vem fazendo com que os corredores de umidade se organizem com maior frequência do centro para o norte da região Centro-Oeste do país, deixando o Mato Grosso do Sul de fora das áreas de chuvas frequentes e de maior volume.

Calor, que já está intenso, será intensificado nos próximos diasBolha de calor deve elevar temperaturas para acima de 40°C em algumas cidades

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