Por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos (Sead), o Governo do Estado deu início à busca ativa de sul-mato-grossenses que podem compor o Mais Social.
Neste momento, as gestantes foram prioridade do programa de segurança alimentar, que conta com auxílio financeiro mensal no valor de R$ 450, valor repassado por meio de um cartão, e que pode ser usado para compra de alimentos, gás de cozinha e produtos de limpeza e de higiene.
Conforme a administração estadual, 17 mil pessoas se encontram em situação de extrema pobreza em todo o Estado, mapeamento feito pela Sead, em parceria com a Secretaria Executiva de Gestão Estratégica e Municipalismo (Segem/Segov).
Moradora do bairro Los Angeles, Angélica Jeniffer, de 27 anos, tem três filhos, com 5, 4 e 2 anos. Todos vivem nos fundos da casa da avó, em residências compartilham um mesmo terreno.
“Nunca peguei auxílio, benefício nenhum, eu não estava nem esperando essa visita. Fui comprar pão e eu vi o carro de vocês. Falei assim ‘nossa, podia ser eu’, e foi mesmo. Deus ouviu minhas preces”, disse a mãe, que não possui qualquer renda e trabalhava como diarista antes de engravidar novamente.
Gestante de nove meses, outra a receber a visita do Mais Social foi a gestante Jéssica Raiane.
“Tá difícil, hoje em dia tá difícil. Meu marido está trabalhando de diária para poder pagar as contas. A gente dá um jeito, mas está bem difícil. Eu já recebi o Bolsa Família, mas foi cortado, aí a única renda é a do meu marido. Aqui a luz é muito alta, a água tá alta, só esse mês passado, esse mês nós tivemos que pagar R$ 800 reais de luz", disse a moradora do bairro Paulo Coelho Machado.
“Espero que dê certo pra poder dar uma ajuda pra gente. Pelo menos, pelas crianças, né? Porque a criança não espera”, disse.
Todo o cadastramento foi realizado junto aos servidores do Mais Social, todos identificados com colete azul, com identificação do programa, crachá e tablets. A previsão é que a busca ativa siga até junho.