Governo de Mato Grosso do Sul vai decretar estado de calamidade em todo o Estado devido as queimadas e situação de calamidade por causa da seca extrema.
Anúncio foi feito neste domingo (13) e o decreto deve ser publicado na edição de amanhã do Diário Oficial do Estado.
No dia 24 de julho deste ano, o governo decretou situação de emergência no Pantanal sul-mato-grossense, devido aos incêndios florestais que atingem a região. A emergência foi reconhecida pelo governo federal no dia 6 de agosto.
Desta vez, o decreto abrangerá as 79 cidades do Mato Grosso do Sul, que tem sofrido com aumento de queimadas florestais e urbanas durante o período de calor, seca e estiagem.
Dentro do decreto, também será declarada situação de calamidade em relação a seca. Conforme dados apresentados neste domingo, esta é a maior seca registrada no Estado em 58 anos., segundo o secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck.
Os índices de umidade tem ficado abaixo de 15% e as temperaturas em torno de 40°C há cerca de um mês e previsão de chuva é apenas para a primavera, que começa no dia 22 de setembro, conforme meteorologistas.
Segundo o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Alexandre Lucas Alves, a decretação de emergência é importante porque a Defesa Civil tem recursos, mas que não podem ser repassados sem o decreto do estado e reconhecimento pelo governo federal.
Expectativa é que até quarta-feira (16) a situação seja reconhecida, com publicação no Diário Oficial da União.
Secretário afirmou que determinação do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho e do presidente Jair Bolsonaro é de não medir esforços para o combate aos incêndios no Pantanal.
Com o decreto, será possível aluguel de aviões para ajudar a apagar as chamas, chamar militares de outros estados, garantindo a estadia dos mesmos pelo período de trabalho, entre outras medidas.