Para a informatização do Sistema de Saúde, Governo Federal investe mais de R$ 432 milhões para modernização de 15 mil equipes de saúde que atendem nos serviços da Atenção Primária à Saúde (APS). A medida foi instituída pela portaria nº 3.193 no Diário Oficial da União (DOU).
A ação tem objetivo incentivar a implantação do Prontuário Eletrônico nos postos de saúde, para maior facilidade no atendimento da população que busca atendimento.
Em nota o secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Parente, explicou que a relevância da ação pode favorecer o Sistema Único de Saúde (SUS).
“O registro de dados em fichas de papel tem baixa possibilidade de recuperação e há risco de perder informações dos pacientes nas etapas de transporte e digitação por outros profissionais. A informatização dos serviços é essencial para a garantia da continuidade informacional e compartilhamento de dados entre diferentes serviços e em diferentes níveis de atenção no âmbito do SUS”, explicou.
Municípios e o Distrito Federal que possuem equipes de Saúde da Família (eSF) ou equipes de Atenção Primária (eAP) que não sejam informatizadas, financiadas pelo Ministério da Saúde e cadastrada no Sistema Nacional de Cadastro de Estabelecimentos de Saúde (SCNES), poderão participar do incentivo financeiro. Após solicitação e homologação, cada equipe se torna apta para recebimento de R$ 27,1 mil.
Nos prontuários eletrônicos, informações como exames, prescrição de medicamentos, doses de vacina, e histórico de saúde dos pacientes serão registrados.
A inciativa faz parte do Informatiza APS, programa Conect SUS, que visa estratégias de saúde digital do Ministério da Saúde.
Ainda de acordo com o secretário, Raphael Parente, registros digitais dos pacientes serão essenciais para o acompanhamento da vacinação contra a Covid-19.
“É indispensável a qualificação do processo de registro e recuperação de informações pertinentes às ações desenvolvidas pela Atenção Primária, envolvendo o acolhimento aos usuários com suspeita de Covid-19, o acompanhando e tratamento dos casos confirmados e, futuramente, quando houver disponibilidade de vacinas, o registro dos usuários imunizados”, pontua.