Dos R$ 60 milhões que o governo do Estado vai repassar à prefeitura de Campo Grande para contrapartida em obras paradas desde 2012, R$ 14.998.511,19 já foram liberados, conforme publicação no Diário Oficial do Estado de hoje. Quatro extratos de convênios mostram que entre as primeiras beneficiadas estão a revitalização das margens do Rio Anhanduí e urbanização do Córrego Bálsamo.
O maior aporte, no total de R$ 9.588.190,55, é para obras do programa Pró-transporte/PAC Requalificação de Vias Urbanas que totaliza investimento de R$ 311.737.267,64 para pavimentação e drenagem de ruas nas regiões dos córregos Imbirussu e Segredo.
Mas neste repasse de R$ 9,5 milhões estão incluídas apenas as obras de pavimentação do bairro Nova Lima, que está recebendo R$ 1.791.873,11 e dos bairros Atlântico Sul, São Francisco, Bellinate, Jardim Seminário, Mata do Jacinto, Sírio Libanês e Vila Nasser. Em alguns, obras já começaram entre 2012 e 2014, mas não foram concluídas até agora.
Já a região do Imbirussú, que inclui o bairro Nova Campo Grande, neste primeiro momento, não será beneficiada.
O segundo maior recurso é de R$ 3.199.272,23 para o contrato que prevê urbanização dos córregos Bálsamo, Segredo e Taquaral, que inclui o Parque Linear do Bálsamo, com pavimentação, drenagem e revitalização das margens.
Este recurso é somente para o parque, cuja obra tem custo total de R$ 33,3 milhões. Para todo o complexo de obras, o contrato com a Caixa Econômica Federal (CEF), que é o agente financiador, totaliza R$ 87.546.403,06, mas somente R$ 68.200.000,00 são da União.
Lá, a obra avançou bastante nos primeiros anos, entre 2012 e 2013, mas paralisou por completo depois disso. O empreendimento liga várias avenidas e saídas da cidade. A avenida Novo Estado/Vítor Meireles (antiga linha férrea) foi aberta e pavimentada entre a avenida Guaicurus, na região do bairro Universitário, passa pela a avenida Gury Marques e prossegue até o macroanel rodoviário.
O terceiro extrato de maior valor se refere à fase dois do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) e visa melhorias no transporte coletivo, com requalificação de ruas, recapeamento, além da construção de quatro terminais e a reforma do terminal Morenão.
Nesse pacote, cuja repasse estadual para contrapartida será de R$ 1.311.048,41, serão beneficiadas ruas como a como Calógeras, Gury Marques e Bahia.
Na primeira via, o trecho beneficiado será de 2,7 quilômetros da Avenida Mato Grosso até a Zahran. Na Gury Marques, serão 2,26 quilômetros de intervenções – desde a Avenida Interlagos até o Terminal Guaicurus.
Já na Rua Bahia, será implantado corredor de transporte em 1,75 quilômetros desde a Avenida Afonso Pena até a Coronel Antonino.
Vale lembrar que através de outro convênio, desta vez com o Exército Brasileiro, as ruas Guia Lopes, Brilhante, Gunter Hans e Bandeirantes, que fazem parte do corredor sudoste, já estão sendo recapeadas.
ANHANDUÍ
O menor valor repassado, num primeiro momento, é para o rio Anhanduí, cuja licitação está em andamento. A prefeitura precisa de R$ 10 milhões para contrapartida e R$ 900 mil acabam de ser liberados pelo governo do Estado.
O projeto todo tem três lotes de obras, que incluem recapemeamento da avenida Ernesto Geisel entre as ruas Santa Adélia e do Aquário.
O primeiro lote, entre as ruas Santa Adélia e Abolição, está orçado em R$ 16.108.720,54. No lote 2, trecho entre Rua da Abolição e Bom Sucesso, o valor é de R$ 25.178.933,82. O terceiro trecho, entre a Rua Bom Sucesso e Aquário deve custar R$ 15.748.336,09. O projeto total de revitalização do Anhanduí é de 2011 e está orçado em R$ 57,7 milhões.