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Governo japonês alerta sobre risco de blecaute em Tóquio

Governo japonês alerta sobre risco de blecaute em Tóquio

G1

17/03/2011 - 07h31
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O governo japonês alertou que um blecaute pode ocorrer em Tóquio nesta quinta-feira (17), reflexo dos problemas de provisão de energia elétrica depois que o terremoto de sexta (11) atingiu e danificou usinas nucleares que abastecem o país e a região da capital japonesa.

O ministro da Indústria, Banri Kaieda, citado pela agência local de notícias “Kyodo”, pediu que as operadoras de trem da área de Tóquio suspendam o serviço.

Enquanto Tóquio começa a se preparar para enfrentar um possível blecaute, cresce a preocupação com as condições da usina nuclear de Fukushima. Helicópteros militares do Japão lançaram água na manhã desta quinta, noite de quarta no Brasil, sobre o complexo, na tentativa de resfriar o superaquecido reator 3 e evitar um desastre de grandes proporções com vazamento de material radioativo.

Inicialmente, as autoridades haviam dito que apenas um canhão de água seria usado na operação. O canhão ainda iria ser usado, para tentar resfriar o reator 4.

Além disso, a Tokyo Electric Power Co. (TEPCO), operadora da usina, que esperava que uma nova linha de transmissão de energia pudesse ser ligada ainda nesta quinta para religar o sistema de refrigeração da usina, o que em tese poderia normalizar a situação na usina.

A usina foi bastante danificada pelo terremoto de magnitude 9 seguido de tsunami, que atingiu a costa noroeste do país no dia 11, provocando mortes, devastando regiões da costa e causando uma crise energética, econômica e humanitária no arquipélago.

A preocupação internacional sobre a situação da usina cresceu ao longo da quarta-feira (16). Os novos acontecimentos na usina, bastante afetada pelo grande tremor são "muito sérios", disse o chefe da agência nuclear da ONU, Yukiya Amano.

O objetivo imediato das autoridades japonesas é resfriar o combustível dos reatores, para evitar um superaquecimento que provoque a emissão de material radioativo danoso à saúde humana.

Cotidiano

Seca faz rios amazônicos atingirem recordes de baixa

Diversos rios da Amazônia registram níveis abaixo da média histórica, sem previsão de recuperação a curto prazo.

15/09/2024 11h00

Vazante dos rios alerta população em Tabatinga, interior do Amazonas.

Vazante dos rios alerta população em Tabatinga, interior do Amazonas. Reprodução

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A seca extrema que atinge a Amazônia continua a fazer com que os principais rios da região registrem níveis abaixo da média histórica. O 37º Boletim de Alerta Hidrológico, publicado na sexta-feira (13), traz dados alarmantes sobre o nível dos rios na região, que não apresentam expectativa de melhora nos próximos dias.

Diversos rios da Amazônia registram níveis abaixo da média histórica, sem previsão de recuperação a curto prazo.

Em Manaus, o rio Negro chegou a 16,75 metros, 3,7 metros abaixo da faixa de normalidade para o período. O nível do rio desce 24 cm por dia.

Segundo Andre Martinelli, gerente de Hidrologia da Superintendência Regional de Manaus do SGB, "não há projeções de melhoria a curto prazo", declarou ele ao site do SGB.

De acordo com Andrea Ramos, meteorologista da Climatempo, "estamos vivendo período de estiagem, normalmente ligado à diminuição de chuvas, mas que nesse ano houve ainda menos chuvas".

"Na região Norte, a gente não tem estações definidas, mas, sim, um período chuvoso e outro menos chuvoso. O problema é que tanto no período chuvoso, que sempre chove, não choveu tanto. E agora, que seria o período menos chuvoso, menos ainda. Então, é esse o reflexo", explicou Andrea Ramos, meteorologista da Climatempo.

Veja baixa histórica nos rios por região:

Solimões. Em Tabatinga (AM), o rio Solimões marcou -1,79 m, o nível mais baixo já registrado desde 1983.

Itapéua. O rio Solimões em Itapéua (AM) está em 2,3 m, sendo a terceira menor cota já registrada.

Fonte Boa. A cota do rio Solimões em Fonte Boa (AM) é de 10,16 m, a 8ª mais baixa da história.

Madeira. O nível do rio Madeira, um dos mais importantes afluentes do rio Amazonas, chegou a 41 cm às 12h do sábado (14), menor marca desde 1967.

Acre. Em Rio Branco (AC), o rio Acre está em 1,28 m, a segunda menor cota da história, atrás da marca de 1,24 m registrada em 2022.

São Félix do Xingu. O rio Xingu está entre os 10 menores níveis já registrados desde 1977. A cota atual é de 3,37 m na estação Boa Sorte.

Rio Amazonas. Em Óbidos (PA), o nível do rio Amazonas chegou a 1,17 m, o menor já registrado para essa data desde 1967.

 

*Informação da Folhapress 

Polícia

Corpo de jovem é encontrado boiando no rio Aquidauana

De acordo com a polícia, o marido da mulher tem registro policial por lesão corporal contra a vítima e foi questionado sobre o sumiço. O caso será investigado pela Polícia Civil

15/09/2024 10h33

Delegacia de Polícia Civil de Rochedo

Delegacia de Polícia Civil de Rochedo Reprodução/Veja Folha

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Na tarde deste sábado (14), o corpo de uma mulher foi encontrado boiando no rio Aquidauana, próximo ao Distrito de Rochedo, a 83 quilômetros de Campo Grande. De acordo com a polícia, a vítima foi identificada como Larissa Fernanda dos Anjos Portilho, de 28 anos, que estava desaparecida há alguns dias, segundo o marido da jovem.

Conforme informações do boletim de ocorrência, o corpo da vítima foi encontrado próximo à orla, e o marido da mulher suspeitava que era o dela, mas não tinha certeza devido ao estado de decomposição do corpo. 

Equipes da Polícia Civil e da perícia técnica foram acionadas no local. 

Segundo informações de uma testemunha, ela relatou aos policiais que viu o corpo descendo boiando pelo rio e parando próximo à sua casa. A testemunha também afirmou ter visto o marido da vítima, Ary Alberto Torres Dourado, chegando à residência no mesmo momento.

Aos policiais, Ary disse que a estava desaparecida há semanas. Em checagem no sistema, os policiais identificaram que o homem havia sido preso por lesão corporal contra Larissa e que o registro policial foi registrado em Corguinho. 

Ao ser questionado, o rapaz reafirmou que eles estavam juntos novamente após esse episódio e que o sumiço da mulher não teria relação com nenhuma discussão. No entanto, afirmou que a esposa tinha problemas com bebida alcoólica e drogas.

Equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas e retiraram o corpo de Larissa do rio. 

O caso foi registrado como morte à esclarecer na Delegacia de Rochedo, que iniciou investigação sobre o caso. 

 

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