A Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra) alterou o formato dos contratos de obras que serão feitos em Mato Grosso do Sul neste ano na tentativa de dar mais celeridade nas construções. Levantamento feito neste ano a partir do Projeto Obra Inacabada Zero indicou que 174 contratos apresentaram problemas e geraram atraso ou paralisação no andamento. No total, há 340 projetos assinados desde o mandato anterior.
O atraso no canteiro de obras gera diversos problemas, tanto para os cidadãos como para a máquina pública. A população carece com falta de escola, delegacia, melhorias no saneamento básico e no abastecimento de água quando esses empreendimentos não são concluídos com agilidade. Já o Estado acaba gastando mais do que estava programado com reajustes anuais e a incidência de outros índices.
De acordo com o secretário de Estado de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, as mudanças das bases de contratos deve garantir mais facilidade no controle e melhorias no tempo da prestação do serviço.
“Antes, tínhamos seis tipos de contratos (rodovias pavimentadas, não pavimentadas, conservação de pontes de madeira, fornecimento de massa asfáltica, drenagem e de reforma de pontes de madeira). O que há de diferente agora é que juntamos em um só contrato (os quesitos) pavimentadas, não pavimentadas e fornecimento de CBUQ (massa asfáltica)”, detalhou Miglioli.
Ele exemplificou as vantagens dessa mudança. “O ganho disso é que você encorpa o contrato. Por exemplo, nas obras não pavimentadas, no modelo antigo, o equipamento (utilizado na manutenção) era da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) e ficava com as empresas. Hoje 100% da estrutura são das empresas. No fornecimento de massa asfáltica, antes uma empresa precisava de outra e agora a empresa executora tem uma usina dentro do seu pátio. Entendemos que assim você abaixa o custo (do contrato)”, defendeu.