Cidades

REDE ESTADUAL

Governo propõe 8,3% de reajuste aos professores

Governo propõe 8,3% de reajuste aos professores

MARIA MATHEUS E EDIVALDO BITENCOURT

07/12/2011 - 00h06
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Os professores da Rede Estadual de Ensino vão se reunir em assembleia na próxima sexta-feira para votar aumento salarial de 8,33%, proposto pelo Governo do Estado. O Executivo ofereceu incorporação de 5% da regência de classe ao salário base - o que representa correção de 1,33% - e 7% de reposição da inflação do período de novembro de 2010 a outubro de 2011 (que ficou em torno de 6,5%, ou seja 0,5% de ganho real), totalizando 8,33% de reajuste. A Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems) anunciou ontem que, até a próxima semana, deve ingressar com ação judicial contra o Governo do Estado pedindo o cumprimento da legislação que determina que 1/3 da jornada de trabalho dos professores deve ser dedicada a atividades extraclasse.

A proposta do Governo do Estado foi apresentada ontem por meio de videoconferência a sindicalistas e profissionais de educação de todo o Estado. Conforme a Fetems, o Executivo se comprometeu, em reunião realizada na noite de segunda-feira, a incorporar 5% da regência de classe aos salários em 2012, mais 5% em 2013 e outros 5% em 2014, totalizando 15%. A regência de classe totaliza 40% e os professores querem a incorporação total ao salário base.

Em 2014, o Governo prometeu abrir nova negociação com os professores sobre a reivindicação de incorporar outros 25% restantes, uma vez que antes de deixar o governo, André Puccinelli precisa conceder o reajuste válido a partir de 1º de janeiro de 2015.

Piso

"O que nós pedimos é que, até o final de 2014, o Governo pague o piso nacional por 20 horas", disse o presidente da Fetems, Roberto Magno Botareli Cesar. "O governo disse que não tem condições de assumir esse compromisso. Afirmou que vamos nos aproximar do piso, mas nesse governo não vamos alcançar".

O piso nacional é de R$ 1.187 para docente com nível médio e 40h. "Queríamos chegar a 2014 com o piso de R$ 1.187 por 20 horas, fora a regência. Hoje é R$ 662,96 para 20h; somando com a regência chega a R$ 928", informou o presidente da Fetems.

O piso no Estado para 40 horas semanais é de R$ 1.325,92, o quinto maior do País. "Se os professores aceitarem a proposta de reajuste do Governo, o salário base para início de carreira no magistério passará a R$ 1.489. Considerando também a regência, será de R$ 2.010 para 40 horas semanais", calculou.

Ainda que aceitem a proposta do Governo do Estado, em fevereiro e março do próximo ano Fetems e Executivo retomam as negociações com o objetivo de, até 31 de março, definir o reajuste salarial para 2013 e 2014.

 Promoção

A progressão funcional dos professores deve ser publicada até sexta-feira, retroativa a 15 de outubro. Aproximadamente 4 mil profissionais têm direito à promoção por tempo de serviço (contabilizada a cada cinco anos), mas 600 devem ficar de fora. O índice varia entre 5% e 15%. "Com a reforma do estatuto, sendo aprovada na Assembleia Legislativa, o compromisso é abrir novas vagas e antecipar a promoção desses professores que ficaram de fora para abril. Não terão de esperar até outubro", disse Roberto.

Jornada de trabalho 

Uma das reivindicações é a ampliação da jornada para planejamento das aulas. Hoje, os docentes tem 25% do tempo para essas atividades, mas a Lei do Piso Nacional estabele que seja destinado 33%. O governador André Puccinelli não aceitou destinar 1/3 da jornada a atividades extraclasse. Por isso, a Fetems promete protocolar uma ação contra o Estado com o objetivo de conseguir na Justiça a determinação para o Governo cumprir a regra.

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Dados assustadores

Apreensões no combate ao tráfico em MS aumentam 33%

Em Campo Grande, também houve um aumento de 92% nas apreensões de entorpecentes, acendendo um sinal de alerta aos órgãos de segurança do estado.

11/10/2024 17h30

Agentes do DOF em ação nas rodovias de MS

Agentes do DOF em ação nas rodovias de MS Divulgação/ Sejusp

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Cada vez mais corriqueiras, as apreensões de drogas em Mato Grosso do Sul cresceram 33% de janeiro a setembro deste ano. De acordo com dados da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), mais de 407 toneladas de entorpecentes foram retiradas de circulação pelas rodovias do estado. Em 2023, o volume apreendido pelas forças estaduais foi de 307,4 toneladas, acendendo um alerta sobre as atividades ilegais nas fronteiras de Mato Grosso do Sul com o Paraguai e a Bolívia.

Conforme os dados da Sejusp, a maconha é a que lidera as apreensões em Mato Grosso do Sul, com 287,7 toneladas, seguida pelo skunk (8,4 toneladas) e pela cocaína (7,5 toneladas). Além disso, as maiores apreensões ocorreram no interior do estado, com 367,6 toneladas, a maior parte delas na linha de fronteira. 

Para o diretor do DOF (Departamento de Operações de Fronteira), coronel Wilmar Fernandes, a troca de experiências com outros estados e o investimento em capacitação e inteligência são fatores que impulsionaram o crescimento das apreensões de drogas no estado. Somente neste ano, o DOF apreendeu 117 toneladas de drogas, respondendo por boa parte das apreensões realizadas no estado.

“Em menos de um ano nós realizamos dois cursos de policiamento especializado de fronteira, sendo um no final de 2023 e o outro já no início de 2024, que contemplaram efetivos dos estados que compõem o bloco do SULMaSSP, que são o Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e o próprio Mato Grosso do Sul. Então acredito que essa troca de experiências, informações de inteligência, de imediato refletiu no aumento das apreensões de drogas”, diz o diretor do DOF.

Na mesma linha de pensamento, o delegado Ivan Barreira, diretor do Departamento de Polícia Especializada da Polícia Civil, que inclui as delegacias como Garras, Denar e Derf, concorda com o investimento no setor de segurança.

“Esse aumento no número de apreensões é resultado de um trabalho mais efetivo de todas as forças de segurança, de várias linhas de investigações e do trabalho de inteligência que vem fortalecendo todo o emprego investigativo e propiciando esses resultados que temos”, lembra.

Campo Grande registrou aumento de 92% 

m Campo Grande, o aumento das apreensões no ano também cresceu para 92%. Os dados contabilizam o mesmo período de janeiro a setembro do ano passado. De acordo com os relatórios disponibilizados pela Sejusp, as polícias estaduais apreenderam 39,9 toneladas de drogas em Campo Grande, contra as 20,7 contabilizadas no ano anterior.

Ao contrário do que ocorre no interior, em Campo Grande, a maconha é a que tem mais registros de apreensão, totalizando 35,3 toneladas. Em segundo lugar, fica a cocaína, com 3,9 toneladas, e em terceiro vem a pasta base de cocaína, com 555,2 quilos. Em Campo Grande, não há registros de apreensões de haxixe e crack neste ano.

O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira, destaca que a repressão ao tráfico de drogas vem sendo intensificada nos últimos anos no estado e que os investimentos feitos pelo Governo de Mato Grosso do Sul estão sendo fundamentais para o aumento de prisões e apreensões.

“Esse crescimento demonstrado pela estatística reflete o empenho e dedicação dos nossos servidores no combate ao crime, bem como resulta dos investimentos em inteligência, no reaparelhamento da segurança pública, com novas viaturas e armas, por exemplo e da contratação novos policiais”, enfatiza Videira.

Mesmo com um aumento significativo nas apreensões de drogas, as prisões por tráfico tiveram um pequeno crescimento de 4% no estado, enquanto na capital houve queda de 10%, o que mostra que o crime prefere os grandes carregamentos.

 

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Investigação

Cantor esfaqueado em Campo Grande é operado e não corre risco de vida

Begèt de Lucena, de 36 anos, foi esfaqueado no tórax e nas costas na madrugada de hoje (1º) por três homens na região central, próximo à Feira Central. O caso segue em investigação pela Polícia Civil.

11/10/2024 17h02

Tendo faixa até mesmo junto do ícone Ney Matogrosso, Begèt há tempos marca os calendários culturais locais, sendo atração de caraterísticos festivais

Tendo faixa até mesmo junto do ícone Ney Matogrosso, Begèt há tempos marca os calendários culturais locais, sendo atração de caraterísticos festivais Reprodução/Marithê do Céu

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O cantor Begèt de Lucena, de 36 anos, que foi esfaqueado na madrugada desta sexta-feira (11) em Campo Grande, passou por cirurgia e não corre mais risco de vida.

A informação é da produtora do artista, que relatou ao Correio do Estado que o cantor passou por procedimentos cirúrgicos na manhã de hoje e não corre mais risco de morte.

De acordo com a nota publicada no Instagram do artista, antes do processo cirúrgico, foi necessária uma estabilização do cantor, que estava em estado grave e com sinais de hemorragia devido às facadas na região do tórax e nas costas.

Apesar do alívio, familiares de Begèt de Lucena seguem no hospital, acompanhando de perto o quadro clínico do artista.

O caso 

Conforme informações da Polícia Civil, o cantor estava com amigos em um estabelecimento nas ruas 14 de Julho e General Mello, próximo à Feira Central, quando, em determinado momento, acabou se distanciando dos amigos.

Depois de um certo tempo, testemunhas se depararam com o cantor sendo esfaqueado por três homens. Ao verem as mulheres, os homens partiram para cima delas, mas, ao gritar por socorro, as suspeitas correram e fugiram do local.

Desesperadas, as mulheres socorreram Begèt de Lucena e o encaminharam até a Santa Casa de Campo Grande.

A Polícia Militar foi acionada para ir até o local, mas o estabelecimento estava fechado e não havia vestígios de pessoas na região.


O caso segue em investigação pela Polícia Civil de Campo Grande. 

 

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