Cidades

Tekohá

Grupo teatral de MS é selecionado pela Petrobrás e ganha tour pelo país

Outros 82 espetáculos teatrais ganharam a oportunidade se apresentar pelo Brasil

Danielle Valentim

07/09/2015 - 16h16
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Maior seleção pública para circulação de peças teatrais no país, o Programa Petrobras Distribuidora de Cultura (PPDC) anunciou na última sexta-feira (04) os projetos selecionados em sua quarta edição, com investimentos de R$ 15 milhões para o biênio 2015-2016. Entre os escolhidos, “Tekohá – Ritual de Vida e Morte do Deus Pequeno”, vai representar a cena teatral do Mato Grosso do Sul na 4ª edição do programa.

Ao todo, foram escolhidos 83  espetáculos, com representantes de todas as regiões do País, nas categorias adulto (67) e infanto-juvenil (16). As apresentações ocorrerão em todos os estados, em 119  municípios.
 
Este ano, o PPDC teve um crescimento de 42% nas inscrições em relação à última seleção, com projetos oriundos de 22 Unidades Federativas. O objetivo do programa é contemplar projetos teatrais não inéditos, relevantes dentro do cenário cultural brasileiro. Assim como nas outras edições, ele conta com a parceria com Ministério da Cultura (MinC). 

No período de 2009 a 2014, a BR viabilizou a circulação de 160 espetáculos teatrais, com mais de duas mil apresentações em todos os estados, atingindo público superior a 500 mil pessoas.

MATO GROSSO DO SUL

“Tekohá – Ritual de Vida e Morte do Deus Pequeno”, vai representar a cena teatral do Mato Grosso do Sul na 4ª edição do Programa Petrobras Distribuidora de Cultura (PPDC), que terá um total de R$ 15 milhões para a circulação de peças não inéditas pelo Brasil, no biênio 2015-2016. 

Os espetáculos passarão por quase 120 municípios e Tekohá circulará por cidades do Rio Grande do Sul.

O público sul-mato-grossense também terá a oportunidade de assistir a turnês de companhias de outros estados, sempre a preços populares ou com entrada franca. Outras informações, incluindo a relação completa das peças, estão disponíveis em www.br.com.br/cultura.

Fatalidade

Criança de 2 anos mata mãe com tiro acidental no interior de MS

Segundo a polícia, mulher foi atingida no tórax e no braço e não resistiu aos ferimentos

14/06/2025 10h30

Câmera de segurança da residência flagrou o ocorrido

Câmera de segurança da residência flagrou o ocorrido Foto: Reprodução

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Uma mulher de 27 anos morreu na noite desta sexta-feira (13), vítima de disparo acidental de arma de fogo, realizado, segundo a polícia, pelo seu próprio filho, de apenas 2 anos, caso que ocorreu no bairro Barra Verde, em Rio Verde de Mato Grosso.

De acordo com a polícia, a fatalidade ocorreu após a criança manusear a arma de fogo do pai, e atingir o tórax e o braço da mãe, que estava sentada na varanda da casa da família. A vítima foi socorrida imediatamente, contudo, não resistiu aos ferimentos.

No local, foram apreendidas uma pistola Glock 9mm, um carregador, além de 19 munições.

O caso foi registrado como homicídio culposo, além do crime de omissão de cautela na guarda de arma de fogo, previsto no Estatuto do Desarmamento e segue em apuração. As imagens das câmeras de segurança da residência que registraram o momento do disparo serão anexadas ao inquérito policial.

Câmera de segurança da residência flagrou o ocorrido

O corpo da vítima foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) de Coxim onde passará por autopsia neste sábado. 

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MEIO AMBIENTE

Ibama já embargou mais de 11 mil hectares em 1 ano no Pantanal de MS

Fiscalização do órgão federal fez aumentar em mais de 550% os embargos de propriedades do bioma sul-mato-grossense

14/06/2025 09h30

Em relação ao período entre 2022 e 2023, houve menos restrições, em função do impacto dos incêndios ocorridos nos últimos anos

Em relação ao período entre 2022 e 2023, houve menos restrições, em função do impacto dos incêndios ocorridos nos últimos anos Foto: Divulgação/Ibama

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A fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Pantanal de Mato Grosso do Sul, entre 2024 e este ano, realizou o embargo de mais de 11 mil hectares localizados nos municípios de Porto Murtinho, Aquidauana e Corumbá, em função das infrações identificadas com causa de danos à flora local. Esse total embargado equivale a mais de 15 mil campos de futebol do estádio Morenão.

Além dessa dimensão, os números ainda sinalizam um aperto fiscalizatório com a aplicação de embargo, isso se comparado a dados do período entre 2023 e 2022. Nessa outra combinação de anos, os fiscais realizaram o embargo de 1.687 hectares.

O que se nota é um aumento de mais de 550% nas medidas de embargo no Pantanal comparando os anos de 2022/2023 (completos) e 2024/2025 (neste ano, as estatísticas trouxeram informações até abril). 

Esses números foram obtidos a partir do sistema público Consulta de Autuações Ambientais e Embargos do Ibama.

O que gerou um impacto direto no território pantaneiro nesses dois períodos diferentes foi a gravidade dos incêndios florestais do ano passado, que atingiu mais de 2,6 milhões de hectares (17% do território entre MS e MT). 

Além disso, a estiagem no Pantanal foi mais severa em 2024, isso se comparada a medições do Rio Paraguai desde 2020.

Com menos chuva, mais áreas ficam secas, favorecendo a propagação de incêndios. Em 2022 e 2023, também houve estiagem, mas os níveis do rio foram maiores que os registros do ano passado.

De acordo com o Ibama, a aplicação de embargo e outras medidas ocorrem para tentar reduzir danos ambientais. “A fiscalização ambiental é necessária para reprimir e prevenir a ocorrência de condutas lesivas ao meio ambiente”, detalha o órgão federal em seu site oficial.

“Ao punir aqueles que causam danos ambientais, a fiscalização ambiental promove a dissuasão, e a aplicação de multas, apreensões, embargos, interdições, entre outras medidas, tem o objetivo de impedir o dano ambiental, punir infratores e evitar futuras infrações ambientais”, adiciona.

No caso dos embargos realizados, a grande maioria dos casos registrados no Pantanal foram classificados no sistema Consulta de Autuações Ambientais e Embargos como infração da flora (não classificada/móvel). 

“A fiscalização de assuntos relacionados à flora visa proteger e monitorar espécies da flora nativa brasileira, de forma a dissuadir infrações ambientais. O Ibama também fiscaliza a cadeia comercial de produtos e subprodutos florestais nativos, tais como lenha, carvão, madeira serrada e tora, produtos não madeireiros ameaçados de extinção, entre outros. A fiscalização do tema trabalha em consonância com planos e diretrizes governamentais”, especificou o Ibama sobre a sua atuação.

O fim dos embargos só ocorre depois que os proprietários das áreas fiscalizadas apresentam documentação para comprovar a regularidade ambiental, além de acordo firmado com órgão competente e do termo de adesão feito para o Programa de Regularização Ambiental (PRA).

O regramento para solicitar a cessação de efeitos de medidas de embargo atende à Instrução Normativa nº 8, de 25 de março de 2024, que foi assinada pelo presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho.

Conforme a consulta pública, dos 16 embargos realizados entre 2024 e este ano, há 13 propriedades em Corumbá, outras duas em Aquidauana e apenas uma em Porto Murtinho.

A maior área embargada compreende 2.839 hectares localizados na Fazenda Asturias, em fiscalização realizada em setembro de 2024, local que houve registro de início de incêndios florestais.

Neste ano, com os dados disponíveis, ocorreu um embargo datado de 24 de abril na Fazenda São Bento, mas não houve detalhamento da área compreendida. A infração identificada é de dano à flora.

MULTAS MILIONÁRIAS

Neste mês, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) divulgou um balanço sobre o desmatamento no País a partir de dados do Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). 

Para o Pantanal, foi indicado uma redução de 74% no desmatamento no período entre 2023 e 2024, além da queda de 99% nos casos de incêndios florestais entre o primeiro trimestre deste ano ante o do ano passado.

Além disso, foi destacado que, no Pantanal, as ações de fiscalização geraram 57 autos de infração, que resultaram em R$ 430 milhões em multas. Foram emitidos 36 termos de embargos, 19 termos de apreensão, quatro termos de destruição e R$ 55 mil em bens apreendidos.

O órgão vinculado ao MMA registrou também 3.297 notificações para medidas de proteção contra incêndios e 10 ações civis públicas.

Em Brasília (DF), no dia 9, o ministro substituto do Meio Ambiente e Mudança do Clima, João Paulo Capobianco, destacou que o governo federal avançou no combate a incêndios com a criação da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo.

“Essa política representa um avanço significativo, pois, além de organizar as ações de prevenção e controle de incêndios, estabelece também a corresponsabilidade entre a União, os estados, os municípios, o setor privado e toda a sociedade civil”, disse Capobianco.

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